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O ilustrador Lucas Borba, de 22 anos, que passava no local, testemunhou as agressões e decidiu interferir pedindo para o agressor parar com o ataque. O agressor, por sua vez, disse que pelo fato de ser menor de idade nada iria acontecer com ele e que 'gente assim tinha que morrer'.
Em outro momento, o agressor alegou que o morador de rua teria tocado no filho dele. No entanto, todas as testemunhas afirmaram que o menor chegou ao local sozinho e não havia nenhuma criança com ele.
Lucas disse que chamou um resgate e a polícia para prestarem auxílio à vítima. Porém, o ilustrador relatou que os agentes assim que chegaram ao local, alegaram que moradores de rua 'davam trabalho mesmo': "Trataram como se fosse lixo", disse o jovem, relatando que os policiais foram sarcásticos, principalmente quando as testamunhas alegavam que tratava-se de crime homofóbico.
Lucas contou também que deu os dados dele para aos policiais para ser testemunha do caso e que os agentes teriam tratado a situação com irônia. Além disso, o ilustrador também contou que esse tipo de situação e a propagação do discurso de ódio contra LGBTQs é muito frequente na cidade.
O morador de rua foi levado ao hospital e o agressor foi levado à delegacia.
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Nesta quinta-feira (2), um morador de rua LGBTQ foi espancado com chutes na região das costelas e cabeça por um menor de idade na região da rodoviária da cidade de Sete Lagoas, em Minas Gerais.
O ilustrador Lucas Borba, de 22 anos, que passava no local, testemunhou as agressões e decidiu interferir pedindo para o agressor parar com o ataque. O agressor, por sua vez, disse que pelo fato de ser menor de idade nada iria acontecer com ele e que 'gente assim tinha que morrer'.
Em outro momento, o agressor alegou que o morador de rua teria tocado no filho dele. No entanto, todas as testemunhas afirmaram que o menor chegou ao local sozinho e não havia nenhuma criança com ele.
Lucas disse que chamou um resgate e a polícia para prestarem auxílio à vítima. Porém, o ilustrador relatou que os agentes assim que chegaram ao local, alegaram que moradores de rua 'davam trabalho mesmo': "Trataram como se fosse lixo", disse o jovem, relatando que os policiais foram sarcásticos, principalmente quando as testamunhas alegavam que tratava-se de crime homofóbico.
Lucas contou também que deu os dados dele para aos policiais para ser testemunha do caso e que os agentes teriam tratado a situação com irônia. Além disso, o ilustrador também contou que esse tipo de situação e a propagação do discurso de ódio contra LGBTQs é muito frequente na cidade.
O morador de rua foi levado ao hospital e o agressor foi levado à delegacia.