array(31) {
["id"]=>
int(148400)
["title"]=>
string(94) "Ministério Público pede a suspensão do leilão do Parque das Águas e balneário de Caxambu"
["content"]=>
string(3032) "PROBLEMAS NA LICITAÇÃO
O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) quer a suspensão do leilão do Parque das Águas de Caxambu, no Sul de Minas, incluindo o Balneário Hidroterápico, que entrega à iniciativa privada a gestão, manutenção, exploração econômica e realização de investimentos. Segundo o documento entregue pelo MPMG à Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais (Codemge), a desestatização prevista para 5 de abril deve ser suspensa até que “inconformidades possam ser analisadas e debatidas pelos interessados, inclusive os órgãos estadual e municipal de proteção do patrimônio cultural”.
O MInistério Público afirma que o processo licitatório possui os seguintes problemas:
Violação ao princípio da participação cidadã
Ausência de estudos relacionados aos impactos aos patrimônios histórico, cultural, arquitetônico e paisagístico
Indevidas restrições ao acesso às fontes e coleta das águas por parte da população local
Ilícita prerrogativa de a concessionária utilizar o nome do Parque das Águas de Caxambu acrescido de outras designações ou mesmo estabelecer naming rights (direito sobre a propriedade do nome)
Insuficiência da qualificação técnica exigida para participação na licitação”.
O documento do MPMG lembra que o Parque das Águas de Caxambu integra o cenário urbano e representa parte importante da história da cidade, desde a instalação do povoado Águas Santas de Baependi, em 1843, e que, tanto o local e seus recursos hídricos “estão intimamente ligados à existência e identidade da população caxambuense, bem como têm relevante valor histórico, artístico, paisagístico, arquitetônico e ambiental”.
O parque é tombado pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha) e pelo município, que também registrou a coleta de águas minerais como bem cultural de natureza imaterial.
O Ministério Público alerta a Codemge de que o não cumprimento da recomendação de suspensão do leilão pode acarretar em adoção de medidas judiciais, além da apuração de possível ato de improbidade administrativa.
A reportagem do Hoje em Dia entrou em contato com a Codemge e aguarda retorno.
"
["author"]=>
string(11) "Hoje em Dia"
["user"]=>
NULL
["image"]=>
array(6) {
["id"]=>
int(601361)
["filename"]=>
string(17) "parquecaxambu.jpg"
["size"]=>
string(6) "182910"
["mime_type"]=>
string(10) "image/jpeg"
["anchor"]=>
NULL
["path"]=>
string(9) "marquivo/"
}
["image_caption"]=>
string(18) "Foto /Divulgação"
["categories_posts"]=>
NULL
["tags_posts"]=>
array(0) {
}
["active"]=>
bool(true)
["description"]=>
string(0) ""
["author_slug"]=>
string(11) "hoje-em-dia"
["views"]=>
int(96)
["images"]=>
NULL
["alternative_title"]=>
string(0) ""
["featured"]=>
bool(false)
["position"]=>
int(0)
["featured_position"]=>
int(0)
["users"]=>
NULL
["groups"]=>
NULL
["author_image"]=>
NULL
["thumbnail"]=>
NULL
["slug"]=>
string(88) "ministerio-publico-pede-a-suspensao-do-leilao-do-parque-das-aguas-e-balneario-de-caxambu"
["categories"]=>
array(1) {
[0]=>
array(9) {
["id"]=>
int(435)
["name"]=>
string(5) "Minas"
["description"]=>
NULL
["image"]=>
NULL
["color"]=>
string(7) "#a80000"
["active"]=>
bool(true)
["category_modules"]=>
NULL
["category_models"]=>
NULL
["slug"]=>
string(5) "minas"
}
}
["category"]=>
array(9) {
["id"]=>
int(435)
["name"]=>
string(5) "Minas"
["description"]=>
NULL
["image"]=>
NULL
["color"]=>
string(7) "#a80000"
["active"]=>
bool(true)
["category_modules"]=>
NULL
["category_models"]=>
NULL
["slug"]=>
string(5) "minas"
}
["tags"]=>
NULL
["created_at"]=>
object(DateTime)#539 (3) {
["date"]=>
string(26) "2023-03-01 22:14:09.000000"
["timezone_type"]=>
int(3)
["timezone"]=>
string(13) "America/Bahia"
}
["updated_at"]=>
object(DateTime)#546 (3) {
["date"]=>
string(26) "2023-03-01 22:14:09.000000"
["timezone_type"]=>
int(3)
["timezone"]=>
string(13) "America/Bahia"
}
["published_at"]=>
string(25) "2023-03-01T22:10:00-03:00"
["group_permissions"]=>
array(4) {
[0]=>
int(1)
[1]=>
int(4)
[2]=>
int(2)
[3]=>
int(3)
}
["image_path"]=>
string(26) "marquivo/parquecaxambu.jpg"
}
PROBLEMAS NA LICITAÇÃO
O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) quer a suspensão do leilão do Parque das Águas de Caxambu, no Sul de Minas, incluindo o Balneário Hidroterápico, que entrega à iniciativa privada a gestão, manutenção, exploração econômica e realização de investimentos. Segundo o documento entregue pelo MPMG à Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais (Codemge), a desestatização prevista para 5 de abril deve ser suspensa até que “inconformidades possam ser analisadas e debatidas pelos interessados, inclusive os órgãos estadual e municipal de proteção do patrimônio cultural”.
O MInistério Público afirma que o processo licitatório possui os seguintes problemas:
Violação ao princípio da participação cidadã
Ausência de estudos relacionados aos impactos aos patrimônios histórico, cultural, arquitetônico e paisagístico
Indevidas restrições ao acesso às fontes e coleta das águas por parte da população local
Ilícita prerrogativa de a concessionária utilizar o nome do Parque das Águas de Caxambu acrescido de outras designações ou mesmo estabelecer naming rights (direito sobre a propriedade do nome)
Insuficiência da qualificação técnica exigida para participação na licitação”.
O documento do MPMG lembra que o Parque das Águas de Caxambu integra o cenário urbano e representa parte importante da história da cidade, desde a instalação do povoado Águas Santas de Baependi, em 1843, e que, tanto o local e seus recursos hídricos “estão intimamente ligados à existência e identidade da população caxambuense, bem como têm relevante valor histórico, artístico, paisagístico, arquitetônico e ambiental”.
O parque é tombado pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha) e pelo município, que também registrou a coleta de águas minerais como bem cultural de natureza imaterial.
O Ministério Público alerta a Codemge de que o não cumprimento da recomendação de suspensão do leilão pode acarretar em adoção de medidas judiciais, além da apuração de possível ato de improbidade administrativa.
A reportagem do Hoje em Dia entrou em contato com a Codemge e aguarda retorno.