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Uma equipe mineira de cinco mulheres pós-graduandas em direito foi selecionada para participar do “Day of crisis”, ou “Dia da Crise”, em português, na Academia de Direito Internacional de Haia, na Holanda. A competição, que este ano reúne dez equipes de diversos países, simula um problema diplomático mundial a ser solucionado pelos grupos integrantes em 24 horas. Em 2022, a atividade será entre os dias 29 e 30 de abril.
As representantes do time mineiro, chamado “Horizon Agency for crisis management” ou "Agência Horizonte para resolução de crises”, são Ana Clara Fernandes, Carla Duizit, Carolinne Ferreira, Clara Versiani e Thaísa Bravo-Valenzuela. Todas são formadas em direito, têm atuação profissional ou acadêmica na área internacional e vão viajar até a cidade holandesa para a disputa.
Haia é a cidade sede da Corte Internacional de Justiça, responsável por julgar Estados, governos e nações mundialmente, e também do Tribunal Penal Internacional, instância que julga indivíduos envolvidos em crimes de alcance global.
Experiência nova
Na competição, cada equipe representa um papel: governos, organizações internacionais ou não-governamentais, setores econômicos, empresas. O objetivo é saber como agir em situações de grandes crises diplomáticas internacionais, como a enfrentada atualmente, com a guerra entre Rússia e Ucrânia.
Ana Clara Fernandes, de 22 anos, é uma das brasileiras que integra a equipe mineira. Ela conta que já participou de diferentes simulações da área, como da Corte Interamericana de Direitos Humanos, da Corte Internacional de Justiça e do Tribunal Internacional de Direito do Mar. No entanto, nenhuma dessas atividades se parece com a que a advogada vai enfrentar agora.
“Essa competição é durante as 24 horas, sem descanso. Todos os grupos devem ter uma produção intensa de possíveis soluções para o conflito. E podemos representar qualquer órgão, tanto a Rússia quanto a Otan [Organização do Tratado do Atlântico Norte], para dar um exemplo atual”, explica.
Conforme o site da Academia de Direito Internacional de Haia, no Dia da Crise os participantes devem produzir documentos, aconselhar clientes, negociar e elaborar estratégias de diplomacia. Também são avaliadas habilidades de trabalhar sob pressão, colaborar em equipe, redação de tratados e os conhecimentos sobre direito internacional público.
Para se saírem bem na disputa, as mineiras têm se encontrado semanalmente, produzindo peças e tarefas sobre temas que podem ser abordados na edição de 2022. “Já fizemos modelos de avisos de pauta, de aconselhamento jurídico, além de separarmos uma pasta com diversos tratados internacionais e documentos padrão que nós mesmas produzimos para nos auxiliar na hora da atividade”, afirma Ana Clara.
Seleção
As integrantes da equipe foram selecionadas por meio do Centro de Estudos em Direito e Negócios (Cedin), de Belo Horizonte, onde cursam pós-graduação. Depois de se inscreverem para participar da competição, o grupo foi um dos escolhido pela Academia de Direito Internacional de Haia, que organiza a atividade.
Coordenadora de Internacionalização do Cedin, Isabela Leão, de 35 anos, está preparando as participantes para o Dia da Crise, com a ajuda da ge. Ela já trabalhou tanto na Corte Internacional de Justiça, quanto no Tribunal Penal Internacional, em Haia.
"Estamos muito felizes por ter um time composto só por mulheres. A participação delas é muito importante porque Haia é considerada a capital do direito internacional e, muitas vezes, essa é uma área um pouco distante da realidade dos estudantes brasileiros. Além de conhecer profissionais de outros países e universidades e visitar os principais tribunais internacionais, a equipe também representa a América Latina lá fora", destaca.
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As representantes do time mineiro, chamado “Horizon Agency for crisis management” ou "Agência Horizonte para resolução de crises”, são Ana Clara Fernandes, Carla Duizit, Carolinne Ferreira, Clara Versiani e Thaísa Bravo-Valenzuela. Todas são formadas em direito, têm atuação profissional ou acadêmica na área internacional e vão viajar até a cidade holandesa para a disputa.
Haia é a cidade sede da Corte Internacional de Justiça, responsável por julgar Estados, governos e nações mundialmente, e também do Tribunal Penal Internacional, instância que julga indivíduos envolvidos em crimes de alcance global.
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Na competição, cada equipe representa um papel: governos, organizações internacionais ou não-governamentais, setores econômicos, empresas. O objetivo é saber como agir em situações de grandes crises diplomáticas internacionais, como a enfrentada atualmente, com a guerra entre Rússia e Ucrânia.
Ana Clara Fernandes, de 22 anos, é uma das brasileiras que integra a equipe mineira. Ela conta que já participou de diferentes simulações da área, como da Corte Interamericana de Direitos Humanos, da Corte Internacional de Justiça e do Tribunal Internacional de Direito do Mar. No entanto, nenhuma dessas atividades se parece com a que a advogada vai enfrentar agora.
“Essa competição é durante as 24 horas, sem descanso. Todos os grupos devem ter uma produção intensa de possíveis soluções para o conflito. E podemos representar qualquer órgão, tanto a Rússia quanto a Otan [Organização do Tratado do Atlântico Norte], para dar um exemplo atual”, explica.
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Para se saírem bem na disputa, as mineiras têm se encontrado semanalmente, produzindo peças e tarefas sobre temas que podem ser abordados na edição de 2022. “Já fizemos modelos de avisos de pauta, de aconselhamento jurídico, além de separarmos uma pasta com diversos tratados internacionais e documentos padrão que nós mesmas produzimos para nos auxiliar na hora da atividade”, afirma Ana Clara.
Seleção
As integrantes da equipe foram selecionadas por meio do Centro de Estudos em Direito e Negócios (Cedin), de Belo Horizonte, onde cursam pós-graduação. Depois de se inscreverem para participar da competição, o grupo foi um dos escolhido pela Academia de Direito Internacional de Haia, que organiza a atividade.
Coordenadora de Internacionalização do Cedin, Isabela Leão, de 35 anos, está preparando as participantes para o Dia da Crise, com a ajuda da ge. Ela já trabalhou tanto na Corte Internacional de Justiça, quanto no Tribunal Penal Internacional, em Haia.
"Estamos muito felizes por ter um time composto só por mulheres. A participação delas é muito importante porque Haia é considerada a capital do direito internacional e, muitas vezes, essa é uma área um pouco distante da realidade dos estudantes brasileiros. Além de conhecer profissionais de outros países e universidades e visitar os principais tribunais internacionais, a equipe também representa a América Latina lá fora", destaca.