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Mineira de Rio Piracicaba, Dayane Araújo, de 25 anos, será a primeira mulher a dirigir um caminhão de 72 toneladas e 100% elétrico no Brasil. O veículo tem a capacidade de transportar o peso equivalente a 80 carros populares.
Dayane, que é operadora de equipamentos na Vale, falou sobre a emoção de dirigir um caminhão que não emite gases poluentes e destacou a importância da participação das mulheres neste processo, citando Ivani Moreira, a primeira mulher do Brasil a dirigir um caminhão fora de estrada, em 1998.
"É uma emoção muito grande dirigir um caminhão mais sustentável e que não polui o meio ambiente. Espero, como a Ivani, me tornar uma referência para mulheres que, assim como eu, possuem o sonho de ser operadoras de equipamentos pesados. Lugar de mulher é onde ela quiser", ressaltou Dayane.
Ivani Moreira, hoje com 51 anos, falou sobre a luta diária das mulheres por espaço nesse meio e ainda brincou sobre a possibilidade de operar um veículo tão pesado, mas sem abandonar seu lado feminino.
"A luta por espaço, visibilidade, oportunidades e igualdade é diária. Presenciei muitos olhares desconfiados, mas com respeito. Amo dirigir, sou habilitada em várias categorias, de moto a carreta. Foram nove anos como operadora de equipamentos pesados na Vale. Fui a primeira mulher do país a aceitar o desafio de dirigir um caminhão desse tamanho, de sete metros de altura e onze de comprimento. Me orgulho de ser mulher, foi preciso muita coragem e dedicação para abrir caminho às operadoras de hoje, sem perder a feminilidade e as unhas bem feitas", destacou Ivani.
Ivani, 24 anos depois, transmite seu legado pioneiro para Dayane
(foto: Vale/Divulgação)
O veículo
O caminhão que será dirigido por Dayane chama a atenção por seu tamanho somado a uma operação limpa, sendo 100% vinda de fontes renováveis de energia elétrica. A ausência do diesel faz com que o veículo não emita o CO2, ou gás carbônico, considerado o responsável por cerca de 60% do efeito-estufa.
A ideia da Vale com a utilização do caminhão, que irá operar na mina de Água Limpa, em Minas Gerais, é cumprir a meta anunciada em 2019 de zerar suas emissões líquidas diretas e indiretas de gases de efeito estufa (escopos 1 e 2) até 2050.
Outra particularidade do caminhão é a redução da emissão de ruídos, que tem como objetivo minimizar os impactos nas comunidades vizinhas às áreas de atuação da empresa.
Possibilidade de regeneração de energia durante as descidas, redução de uso de freio mecânico, manutenção e vibração, e maior conforto operacional ao motorista, são outras das melhorias apontadas pela empresa na utilização do veículo.
Benefícios ao meio ambiente
A implementação desse tipo de máquina é possibilitada pelo programa Powershift, criado pela Vale com objetivo de substituir combustíveis fósseis por fontes limpas em suas operações.
Alexandre Salomão Andrade, gerente do Powershift, destacou a importância da chegada dos veículos para a atuação sustentável da Vale.
‘A chegada dos caminhões elétricos em nossas operações é um importante marco para a jornada em busca de zerar as emissões líquidas de escopos 1 e 2 até 2050. Estamos construindo um plano robusto que nos permitirá uma redução drástica de emissões de CO2 oriundas das nossas operações em todo o mundo. Cada vez mais, reafirmamos o nosso compromisso para uma Vale mais sustentável’, comemorou.
Com a utilização do caminhão, aproximadamente 80 toneladas de dióxido de carbono equivalente deixam de ser emitidas mensalmente, o que equivale ao plantio de 560 árvores(foto: Vale/Divulgação)
O especialista em Engenharia Florestal e meio ambiente e professor da Universidade Federal de Viçosa (UFV), Gleison dos Santos, exaltou os benefícios trazidos pela adoção dos motores elétricos.
‘A queima de combustíveis fósseis, como o diesel, emite gases poluentes, como o monóxido e o dióxido de carbono e o dióxido de enxofre, além de fuligem. Os motores elétricos, por sua vez, não emitem gases ou resíduos durante sua operação, o que beneficia o meio ambiente e traz resultados positivos para o planeta como um todo’, falou.
O caminhão estará em exposição na Exposibram já na segunda-feira (12/9). A mostra é aberta ao público.
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Dayane, que é operadora de equipamentos na Vale, falou sobre a emoção de dirigir um caminhão que não emite gases poluentes e destacou a importância da participação das mulheres neste processo, citando Ivani Moreira, a primeira mulher do Brasil a dirigir um caminhão fora de estrada, em 1998.
"É uma emoção muito grande dirigir um caminhão mais sustentável e que não polui o meio ambiente. Espero, como a Ivani, me tornar uma referência para mulheres que, assim como eu, possuem o sonho de ser operadoras de equipamentos pesados. Lugar de mulher é onde ela quiser", ressaltou Dayane.
Ivani Moreira, hoje com 51 anos, falou sobre a luta diária das mulheres por espaço nesse meio e ainda brincou sobre a possibilidade de operar um veículo tão pesado, mas sem abandonar seu lado feminino.
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Ivani, 24 anos depois, transmite seu legado pioneiro para Dayane
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O veículo
O caminhão que será dirigido por Dayane chama a atenção por seu tamanho somado a uma operação limpa, sendo 100% vinda de fontes renováveis de energia elétrica. A ausência do diesel faz com que o veículo não emita o CO2, ou gás carbônico, considerado o responsável por cerca de 60% do efeito-estufa.
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Benefícios ao meio ambiente
A implementação desse tipo de máquina é possibilitada pelo programa Powershift, criado pela Vale com objetivo de substituir combustíveis fósseis por fontes limpas em suas operações.
Alexandre Salomão Andrade, gerente do Powershift, destacou a importância da chegada dos veículos para a atuação sustentável da Vale.
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Com a utilização do caminhão, aproximadamente 80 toneladas de dióxido de carbono equivalente deixam de ser emitidas mensalmente, o que equivale ao plantio de 560 árvores(foto: Vale/Divulgação)
O especialista em Engenharia Florestal e meio ambiente e professor da Universidade Federal de Viçosa (UFV), Gleison dos Santos, exaltou os benefícios trazidos pela adoção dos motores elétricos.
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