A cidade mineira com mais casos por febre amarela no período é Mariana, na região central do Estado, com 31 casos (destes, sete pessoas morreram).

As mortes por febre amarela continuam a subir em Minas Gerais, segundo dados da Secretaria de Estado de Saúde (SES), divulgados nesta terça-feira (6). Minas teve 108 mortes confirmadas pela doença desde julho do ano passado. Outras 212 pessoas estão internadas ou receberam alta, o que totaliza 320 casos da doença.

A cidade mineira com mais casos por febre amarela no período é Mariana, na região central do Estado, com 31 casos (destes, sete pessoas morreram). Nova Lima, na região metropolitana de Belo Horizonte, registrou até o momento 27 casos e oito mortes. A terceira cidade com mais casos é Juiz de Fora, na zona da mata, com 23, sendo cinco mortes. No total, 87 cidades mineiras registraram casos de febre amarela até o momento.

A secretaria informou ainda que 280 pessoas que adquiriram a doença são do sexo masculino e 40 do sexo feminino.

Pessoas com mais de 40 anos foram mais atingidas pela doença. Dos 108 mortos, 94 estavam acima dos 40 anos. Até o momento, 14 pessoas com 39 anos ou menos morrerem em decorrência do vírus da febre amarela.


Vacina

A melhor forma de se proteger contra o vírus da febre amarela é por meio da vacinação, informou ainda a secretária. De acordo com a secretária, cerca de 2 milhões de pessoas ainda não se vacinaram. Essas pessoas têm idade entre 15 e 59 anos. Uma dose basta para ficar imunizado para toda vida, segundo a secretaria.

“Atualmente, a cobertura vacinal acumulada de febre amarela em Minas Gerais está em torno de 90% (...) Entre os 853 municípios do Estado, 25,44% (217) deles não alcançaram 80% de cobertura vacinal; outros 34,47% (294) dos municípios têm entre 80% e 94,9% de seus moradores vacinados; com mais de 95%, estão 40,09% (342) das cidades mineiras com recomendação de vacina”, diz trecho do boletim epidemiológico.

O Estado investiga o caso de 11 pessoas que foram vacinadas, mas, mesmo assim, foram diagnosticadas com a doença. A secretaria ressalta que a vacinação tem eficácia comprovada entre 95% e 98%.