Cerca de 25 mil famílias têm levado os filhos às escolas municipais e rede conveniada da Prefeitura de Belo Horizonte. O número de aproximadamente 35% de frequência, no entanto, é bem inferior ao resultado de uma pesquisa feita pela administração em janeiro, em que 70% dos pais manifestaram interesse. Nessa quarta-feira (26), a capital inicia a vacinação contra a Covid dos profissionais da educação.

 
Nas próximas semanas, são aguardadas mais 10 mil, que já assinaram um termo da Secretaria Municipal de Educação de BH (Smed). Conforme a pasta, as famílias estão aderindo de forma gradual, na medida em que observam o cumprimento dos protocolos sanitários. 


Quem já aderiu garante ter tomado a decisão correta. Segundo o despachante Aldo Henrique de Almeida Lopes, de 41 anos, ele consegue trabalhar mais tranquilo com a volta às aulas do filho Davi, de 5. 

“Ele tem gostado, os horários estão bons, de 7h às 11h, três vezes por semana. E estamos gostando, tanto ele quanto nós, pais”, afirmou. Além disso, ele ressalta que, desta forma, as crianças conseguem entender melhor sobre a pandemia e podem passar por um processo de readaptação mais fácil.

Para Lindaura Paulina Campos Vaz, de 62 anos, todas as medidas de segurança na Escola Municipal de Educação Infantil (Emei) Vila Estrela, no bairro Santo Antônio, região Centro-Sul de BH, são cumpridas. Segundo ela, a neta Marina, de 5, está muito feliz em voltar ao colégio. “Tudo que ela mais queria era a volta das aulas. Se voltar por completo, ela vai ser mais feliz ainda”, contou.


Retorno


As aulas presenciais na rede municipal voltaram em 3 de maio, uma semana após as escolas particulares. As instituições precisam seguir o protocolo da prefeitura, que estipulou permanência máxima de quatro horas, no máximo três vezes por semana.

Além do revezamento e outras medidas de segurança, as salas de aula podem comportar até 12 crianças. A entrada e saída dos alunos acontece em horários diferentes entre as turmas para evitar aglomerações.