O último leão do Zoológico de BH, morreu em 2015

O Jardim Zoológico de Belo Horizonte tem um novo morador. Lolek, um leão africano que veio do Zoológico Dortmund, na Alemanha, para a capital, já pode ser visitado a partir desta sexta-feira (2). O felino estava em um local reservado no Zoológico desde janeiro em quarentena. O último leão do Zoológico de BH, morreu em 2015.

O nome do novo morador é uma referência a um conhecido personagem de desenho animado da Polônia, e nasceu em cativeiro. O leão completou seis anos de vida no último dia 16 de fevereiro.

Após sua chegada à cidade, Lolek permaneceu em quarentena sob cuidados veterinários e observação constante. O procedimento, segundo a prefeitura, é obrigatório. O período é essencial para uma melhor acolhida e integração do animal ao seu novo ambiente, minimizando o stress natural que ocorre durante qualquer transferência. De acordo com a PBH, durante a quarentena, o felino passou por uma série de exames para monitoramento de sua saúde.

A partir de agora, Lolek ficará em um recinto de felinos reformado recentemente para recebê-lo. O local ocupa uma área aproximada de 1.300 m², vizinho ao quarto de Hanna, uma leoa de aproximadamente 12 anos de idade que vive no Zoo da capital desde 2012. Por enquanto, ambos ficarão em recintos individuais, lado a lado, apenas em contato visual, auditivo e olfativo.

De acordo com a bióloga Valéria Pereira, chefe da Seção de Mamíferos, o Jardim Zoológico da Fundação mantém leões em seu plantel desde o início dos anos 70, oferecendo cuidados veterinários de rotina e preventivos, dieta balanceada e atividades de enriquecimento ambiental. “Dessa forma, o Zoo conseguiu manter esta espécie em condições adequadas de bem-estar, o que resultou no nascimento de diversos filhotes em anos anteriores. Isso fez com que a instituição fosse reconhecida nacionalmente pelo sucesso reprodutivo com a espécie”, relata.

Para entrar no Zoológico de Belo Horizonte é necessária a apresentação de comprovante de imunização contra a febre amarela, com vacina tomada há pelo menos 10 dias.