Em reunião do Comitê de Enfrentamento à Covid-19 de Belo Horizonte, realizada na tarde desta terça-feira (6), a equipe do prefeito Alexandre Kalil (PSD) determinou que o fechamento da cidade continuará como está por tempo indeterminado. 

Todas as regras que estão em vigor serão mantidas por ora, com exceção do toque de recolher e da proibição de encontros familiares, que foi suspensa em acordo entre o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) e o governo do Estado nessa segunda-feira (5). 

A informação foi confirmada pelos infectologistas que compõem o grupo Estevão Urbano e Unaí Tupinambás. O encontro, inicialmente, ocorreria nesta quarta-feira (7), mas foi adiantado. 

Com isso, só estão autorizados a funcionar serviços essenciais entre segundas-feiras e sábados e, aos domingos, padarias e supermercados devem fechar as portas na capital. Em suma, nada mudará em relação ao funcionamento do comércio. 

Nos últimos dias, os níveis de ocupação de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) e enfermarias destinadas para pacientes de Covid-19 vêm registrando tendência de queda, assim como a transmissibilidade do coronavírus

Apesar disso, os indicadores ainda estão nivelados em um patamar de alto risco, em especial na quantidade de vagas para internação na capital. 

A decisão de fechar o comércio da capital mineira foi tomada há um mês e apenas os serviços essenciais devem permanecer em funcionamento. Aos domingos, supermercados, padarias, sacolões, lanchonetes, açougues e Mercado Central seguem sem autorização para abrir as portas.

Bares e restaurantes, exceto para delivery, cinemas, feiras, escolas, lojas de vestuário, academias, eventos e parques também não podem funcionar.