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Na audiência, o juiz Luis Fernando Nigro Correa avaliou a legalidade da prisão e a ausência de violação de direitos no cumprimento da medida, e determinou que a servidora seguirá presa. O magistrado também ordenou que a mulher receba atendimento médico para avaliação da necessidade de fornecimento de medicamentos de uso contínuo, informados pela suspeita.
Na oitiva, a defesa da suspeita também fez um pedido de liberdade provisória, que será analisado pelo juiz em nova audiência, ainda sem data prevista.
A servidora é acusada por peculato, que é quando um funcionário público se apropria, desvia ou facilita o furto de bens ou valores que estão sob sua posse devido ao cargo que ocupa. Esse crime é contra a administração pública e a pena prevista é de reclusão de 2 a 12 anos, além de multa.
A unidade policial fica no bairro Jardinópolis, ao lado da Cabana do Pai Tomás, Região Oeste da capital mineira. Algumas das armas desviadas foram entregues a integrantes do Terceiro Comando Puro (TCP), facção evangélica que domina o bairro Cabana do Pai Tomás, que fica ao lado da delegacia.
Há um mês, a servidora teve duas licenças médicas negadas pela perícia da Polícia Civil. O primeiro pedido de licença médica foi solicitado em 3 de outubro, mas foi indeferido por "requerimento de avaliação pericial intempestivo", indicando que a perícia foi feita ou apresentada fora do prazo estipulado. Quatro dias depois, em 7 de outubro, ela solicitou uma segunda licença, que também foi negada por falta de "elementos técnicos suficientes".
Prisão da suspeita
Conforme o delegado Aloísio Daniel Fagundes, chefe da assessoria de comunicação da PCMG, a mulher foi presa em casa, no bairro Salgado Filho, na região Oeste da capital, após a Justiça expedir um mandado de prisão contra ela. Durante a ação, os policiais cumpriram ainda dois mandados de busca e apreensão contra as servidora. "Objetos apreendidos, como mídias e documentos, serão enviados para análise pela perícia técnica", garantiu.
Em nota, a PCMG informou que a prisão é desdobramento de inquérito policial em trâmite na Corregedoria-Geral de Polícia Civil, instaurado para apurar possível crime de peculato em razão do extravio de objetos da sala de acautelamento de materiais da 1ª Delegacia de Polícia Civil do Barreiro. A servidora investigada foi encaminhada ao sistema prisional.
A instituição informou ainda que um procedimento de correição administrativa, que apura irregularidades de servidores públicos, com foco na apuração de condutas e na aplicação das penalidades, já está em curso para as devidas responsabilizações das irregularidades constatadas.
Desvio de armas
Segundo apurado pela reportagem, mais de 200 armas acauteladas na 1ª Delegacia do Barreiro, que haviam sido apreendidas ao longo dos últimos anos em operações realizadas na região, foram extraviadas. O caso foi descoberto no início da última semana, quando uma das armas furtadas da delegacia foi apreendida durante uma abordagem em Contagem, na Região Metropolitana.
A situação teria levantado a hipótese de um o crime poderia ter sido cometido ou encomendado por integrantes do Terceiro Comando Puro (TCP). No sábado, a polícia chegou a descartar o envolvimento de facções no crime. O delegado-geral Rômulo Guimarães Dias amenizou a situação e disse que “a princípio, trata-se de armas de baixo calibre, e algumas até obsoletas”.
Nessa segunda-feira, a PCMG reiterou o compromisso com a ética, transparência e Justiça e disse que novos detalhes do caso serão divulgados após a conclusão das investigações.
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Na oitiva, a defesa da suspeita também fez um pedido de liberdade provisória, que será analisado pelo juiz em nova audiência, ainda sem data prevista.
A servidora é acusada por peculato, que é quando um funcionário público se apropria, desvia ou facilita o furto de bens ou valores que estão sob sua posse devido ao cargo que ocupa. Esse crime é contra a administração pública e a pena prevista é de reclusão de 2 a 12 anos, além de multa.
A unidade policial fica no bairro Jardinópolis, ao lado da Cabana do Pai Tomás, Região Oeste da capital mineira. Algumas das armas desviadas foram entregues a integrantes do Terceiro Comando Puro (TCP), facção evangélica que domina o bairro Cabana do Pai Tomás, que fica ao lado da delegacia.
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Conforme o delegado Aloísio Daniel Fagundes, chefe da assessoria de comunicação da PCMG, a mulher foi presa em casa, no bairro Salgado Filho, na região Oeste da capital, após a Justiça expedir um mandado de prisão contra ela. Durante a ação, os policiais cumpriram ainda dois mandados de busca e apreensão contra as servidora. "Objetos apreendidos, como mídias e documentos, serão enviados para análise pela perícia técnica", garantiu.
Em nota, a PCMG informou que a prisão é desdobramento de inquérito policial em trâmite na Corregedoria-Geral de Polícia Civil, instaurado para apurar possível crime de peculato em razão do extravio de objetos da sala de acautelamento de materiais da 1ª Delegacia de Polícia Civil do Barreiro. A servidora investigada foi encaminhada ao sistema prisional.
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Desvio de armas
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Nessa segunda-feira, a PCMG reiterou o compromisso com a ética, transparência e Justiça e disse que novos detalhes do caso serão divulgados após a conclusão das investigações.