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Dois policiais penais tiveram a prisão preventiva decretada nesta quinta-feira (29) após denúncias pela prática de tortura contra 30 presos no Presídio de Itaobim, no Vale do Jequitinhonha.
A Justiça mineira ainda acatou a solicitação do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) de afastamento cautelar de mais um policial e dois agentes públicos. O trio deve manter uma distância de pelo menos 400 metros do local.
As prisões ainda não foram cumpridas por conta da vedação eleitoral de prisão nos cinco dias anteriores à eleição e nos dois dias posteriores.
Conforme informações do MPMG, a Promotoria de Justiça de Medina tomou conhecimento do que estava acontecendo no presídio a partir de denúncias durante inspeção. No decorrer das investigações, foi apurado que três policiais penais torturaram os 30 presos por quase duas horas, em setembro deste ano.
“Verificou-se que, na noite dos fatos, dois dos policiais penais denunciados algemaram 30 presos das celas 9 e 10, com as mãos para trás, ordenando que sentassem, e, na sequência, passaram a torturá-los física e psicologicamente, desferindo chineladas na face dos detentos, socos, chutes e pontapés em diversas regiões do corpo”, informa o MPMG.
Conforme o órgão, as agressões teriam sido motivadas pelo fato de os policiais supostamente terem ouvido um grito de afronta. “Apurou-se, ainda, que enquanto dois dos denunciados algemaram e agrediam os presos, o outro fazia a cobertura e retaguarda portando uma espingarda calibre .12, atuando em comunhão de esforços e unidade de desígnios com os outros dois agressores”, informou o MPMG.
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VALE DO JEQUITINHONHA
Dois policiais penais tiveram a prisão preventiva decretada nesta quinta-feira (29) após denúncias pela prática de tortura contra 30 presos no Presídio de Itaobim, no Vale do Jequitinhonha.
A Justiça mineira ainda acatou a solicitação do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) de afastamento cautelar de mais um policial e dois agentes públicos. O trio deve manter uma distância de pelo menos 400 metros do local.
As prisões ainda não foram cumpridas por conta da vedação eleitoral de prisão nos cinco dias anteriores à eleição e nos dois dias posteriores.
Conforme informações do MPMG, a Promotoria de Justiça de Medina tomou conhecimento do que estava acontecendo no presídio a partir de denúncias durante inspeção. No decorrer das investigações, foi apurado que três policiais penais torturaram os 30 presos por quase duas horas, em setembro deste ano.
“Verificou-se que, na noite dos fatos, dois dos policiais penais denunciados algemaram 30 presos das celas 9 e 10, com as mãos para trás, ordenando que sentassem, e, na sequência, passaram a torturá-los física e psicologicamente, desferindo chineladas na face dos detentos, socos, chutes e pontapés em diversas regiões do corpo”, informa o MPMG.
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