array(31) {
["id"]=>
int(145935)
["title"]=>
string(73) "Inflação menor e 13º salário devem turbinar as compras de Natal em BH"
["content"]=>
string(5230) "NOEL A POSTOS
Natal e férias à vista e 13º salário no bolso. Essa combinação de fim de ano anima os consumidores e eleva o otimismo dos lojistas. Apesar do alto custo de vida em 2022, a magia dessa época acaba contagiando os trabalhadores a saírem às compras. Seis a cada dez belo-horizontinos pretendem presentear alguma pessoa no Natal.
Muitos garantem que o abono natalino será usado para pagar dívidas, mas outros não querem se privar e afirmam que vão gastar. A pretensão de compra aumentou 13,93% em novembro em relação a outubro na capital mineira.
Publicidade É o que mostra levantamento do Instituto de Pesquisas Econômicas, Administrativas e Contábeis de Minas Gerais (Ipead/UFMG) divulgada nesta sexta-feira (2).
O resultado da pesquisa aponta que 62,86% dos entrevistados devem comprar presentes para a data. “Isso representa um aumento significativo em relação ao percentual de 2021”, afirma Eduardo Antunes, gerente de Pesquisa da Fundação Ipead.
No ano passado, 41,9% das pessoas que participaram da pesquisa tinham a intenção de presentear no Natal.
Confiança
Esse aumento está diretamente relacionado à alta da confiança do consumidor em novembro, atingindo 41,93 pontos. Esse patamar representa uma expansão de 2,36% na comparação com o mês anterior.
Eduardo Antunes afirma que a alta desse indicador foi surpreendente. É o maior desde janeiro de 2015 (41,75%) e reflete uma melhora da situação financeira familiar.
Apesar da situação difícil, a porteira Laina Silva dos Santos, de 28 anos, diz que vai se esforçar e comprar presentes para as crianças, algo que ela aprendeu com a mãe.
“Minha mãe sempre ensinou que a gente deve presentear, então, a gente aperta um pouco, deixa de gastar com outras coisas para presentear, principalmente os filhos”, afirma a mãe de três meninas de 12, 6 anos e de um mês.
Mais caros
Outro ponto positivo da pesquisa é que o consumidor pretende gastar mais com os presentes de Natal. O valor médio apurado é de R$ 94,56, aumento de 9,75% em relação aos R$ 86,16 de 2021. Surpreendendo os economistas, os presentes com valor “Acima de R$ 100” foram os mais citados (48,48%) pelos entrevistados.
Lojistas
Se os consumidores estão otimistas, os comerciantes não pensam diferente. Pesquisa realizada pela Fecomércio MG revela que o Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec) regional registrou 132 pontos em outubro, 5,8 pontos acima do observado em setembro.
Entre os indicadores avaliados, o Índice de Investimento do Empresário do Comércio (Iiec) se destacou, avançando 6,3 pontos, frente ao mês anterior, atingindo 120,2 pontos. Nesse contexto, 87,2% dos empresários do setor pretendem aumentar o quadro de funcionários. Entre as empresas de maior porte (com mais de 50 empregados), essa intenção atinge 100,%.
Na avaliação do Economista-Chefe do Núcleo de Estudos Econômicos da Fecomércio MG, Guilherme Almeida, o aumento da demanda nos últimos meses do ano contribui para a necessidade de reforçar o quadro de colaboradores das empresas, principalmente, com mão de obra temporária.
“O forte apelo emotivo e comercial das datas comemorativas, associado à melhoria de determinados indicadores de emprego e renda, geram um aumento do fluxo de clientes nos estabelecimentos comerciais”, avalia.
A pesquisa da Fecomércio MG aponta ainda que cerca de 87% dos comerciantes esperam uma melhora do cenário econômico, 91% possuem boas expectativas para o setor e 95% creem em um bom desempenho das vendas.
“Além do estímulo das datas comemorativas, o comportamento menos acentuado da inflação, a injeção de recursos provenientes do pagamento do 13º salário e a própria perspectiva de contratações geram boas perspectivas para a economia nesse fim de ano”, pontua Guilherme Almeida.
*Com Jader Xavier
"
["author"]=>
string(34) "Janaína Fonseca* hojeemdia.com.br"
["user"]=>
NULL
["image"]=>
array(6) {
["id"]=>
int(598466)
["filename"]=>
string(13) "lojanatal.jpg"
["size"]=>
string(6) "200628"
["mime_type"]=>
string(10) "image/jpeg"
["anchor"]=>
NULL
["path"]=>
string(9) "marquivo/"
}
["image_caption"]=>
string(18) "Foto/ Divulgação"
["categories_posts"]=>
NULL
["tags_posts"]=>
array(0) {
}
["active"]=>
bool(true)
["description"]=>
string(0) ""
["author_slug"]=>
string(32) "janaina-fonseca-hojeemdia-com-br"
["views"]=>
int(96)
["images"]=>
NULL
["alternative_title"]=>
string(0) ""
["featured"]=>
bool(false)
["position"]=>
int(0)
["featured_position"]=>
int(0)
["users"]=>
NULL
["groups"]=>
NULL
["author_image"]=>
NULL
["thumbnail"]=>
NULL
["slug"]=>
string(69) "inflacao-menor-e-13o-salario-devem-turbinar-as-compras-de-natal-em-bh"
["categories"]=>
array(1) {
[0]=>
array(9) {
["id"]=>
int(435)
["name"]=>
string(5) "Minas"
["description"]=>
NULL
["image"]=>
NULL
["color"]=>
string(7) "#a80000"
["active"]=>
bool(true)
["category_modules"]=>
NULL
["category_models"]=>
NULL
["slug"]=>
string(5) "minas"
}
}
["category"]=>
array(9) {
["id"]=>
int(435)
["name"]=>
string(5) "Minas"
["description"]=>
NULL
["image"]=>
NULL
["color"]=>
string(7) "#a80000"
["active"]=>
bool(true)
["category_modules"]=>
NULL
["category_models"]=>
NULL
["slug"]=>
string(5) "minas"
}
["tags"]=>
NULL
["created_at"]=>
object(DateTime)#539 (3) {
["date"]=>
string(26) "2022-12-03 13:52:06.000000"
["timezone_type"]=>
int(3)
["timezone"]=>
string(13) "America/Bahia"
}
["updated_at"]=>
object(DateTime)#546 (3) {
["date"]=>
string(26) "2022-12-03 13:52:06.000000"
["timezone_type"]=>
int(3)
["timezone"]=>
string(13) "America/Bahia"
}
["published_at"]=>
string(25) "2022-12-03T13:50:00-03:00"
["group_permissions"]=>
array(4) {
[0]=>
int(1)
[1]=>
int(4)
[2]=>
int(2)
[3]=>
int(3)
}
["image_path"]=>
string(22) "marquivo/lojanatal.jpg"
}
NOEL A POSTOS
Natal e férias à vista e 13º salário no bolso. Essa combinação de fim de ano anima os consumidores e eleva o otimismo dos lojistas. Apesar do alto custo de vida em 2022, a magia dessa época acaba contagiando os trabalhadores a saírem às compras. Seis a cada dez belo-horizontinos pretendem presentear alguma pessoa no Natal.
Muitos garantem que o abono natalino será usado para pagar dívidas, mas outros não querem se privar e afirmam que vão gastar. A pretensão de compra aumentou 13,93% em novembro em relação a outubro na capital mineira.
Publicidade É o que mostra levantamento do Instituto de Pesquisas Econômicas, Administrativas e Contábeis de Minas Gerais (Ipead/UFMG) divulgada nesta sexta-feira (2).
O resultado da pesquisa aponta que 62,86% dos entrevistados devem comprar presentes para a data. “Isso representa um aumento significativo em relação ao percentual de 2021”, afirma Eduardo Antunes, gerente de Pesquisa da Fundação Ipead.
No ano passado, 41,9% das pessoas que participaram da pesquisa tinham a intenção de presentear no Natal.
Confiança
Esse aumento está diretamente relacionado à alta da confiança do consumidor em novembro, atingindo 41,93 pontos. Esse patamar representa uma expansão de 2,36% na comparação com o mês anterior.
Eduardo Antunes afirma que a alta desse indicador foi surpreendente. É o maior desde janeiro de 2015 (41,75%) e reflete uma melhora da situação financeira familiar.
Apesar da situação difícil, a porteira Laina Silva dos Santos, de 28 anos, diz que vai se esforçar e comprar presentes para as crianças, algo que ela aprendeu com a mãe.
“Minha mãe sempre ensinou que a gente deve presentear, então, a gente aperta um pouco, deixa de gastar com outras coisas para presentear, principalmente os filhos”, afirma a mãe de três meninas de 12, 6 anos e de um mês.
Mais caros
Outro ponto positivo da pesquisa é que o consumidor pretende gastar mais com os presentes de Natal. O valor médio apurado é de R$ 94,56, aumento de 9,75% em relação aos R$ 86,16 de 2021. Surpreendendo os economistas, os presentes com valor “Acima de R$ 100” foram os mais citados (48,48%) pelos entrevistados.
Lojistas
Se os consumidores estão otimistas, os comerciantes não pensam diferente. Pesquisa realizada pela Fecomércio MG revela que o Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec) regional registrou 132 pontos em outubro, 5,8 pontos acima do observado em setembro.
Entre os indicadores avaliados, o Índice de Investimento do Empresário do Comércio (Iiec) se destacou, avançando 6,3 pontos, frente ao mês anterior, atingindo 120,2 pontos. Nesse contexto, 87,2% dos empresários do setor pretendem aumentar o quadro de funcionários. Entre as empresas de maior porte (com mais de 50 empregados), essa intenção atinge 100,%.
Na avaliação do Economista-Chefe do Núcleo de Estudos Econômicos da Fecomércio MG, Guilherme Almeida, o aumento da demanda nos últimos meses do ano contribui para a necessidade de reforçar o quadro de colaboradores das empresas, principalmente, com mão de obra temporária.
“O forte apelo emotivo e comercial das datas comemorativas, associado à melhoria de determinados indicadores de emprego e renda, geram um aumento do fluxo de clientes nos estabelecimentos comerciais”, avalia.
A pesquisa da Fecomércio MG aponta ainda que cerca de 87% dos comerciantes esperam uma melhora do cenário econômico, 91% possuem boas expectativas para o setor e 95% creem em um bom desempenho das vendas.
“Além do estímulo das datas comemorativas, o comportamento menos acentuado da inflação, a injeção de recursos provenientes do pagamento do 13º salário e a própria perspectiva de contratações geram boas perspectivas para a economia nesse fim de ano”, pontua Guilherme Almeida.
*Com Jader Xavier