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Por conta do fechamento, por enquanto não é possível visitar as cachoeiras da Farofa, das Andorinhas, Gavião, Tombador e o Cânion das Bandeirinhas. O Hoje em Dia conversou, nesta sexta-feira (11), com o gestor do Parque Nacional, Leandro Chagas, que explicou que, no momento, 54 brigadistas atuam no combate às chamas de forma ininterrupta, inclusive durante o período noturno. Diante da situação grave, equipes de prevenção de incêndio de outros parques nacionais, como Sempre Vivas, Caparaó e Canastra, estão na Serra do Cipó para auxiliar.
Desde quinta-feira (10), os brigadistas passaram a contar com o apoio do Corpo de Bombeiros, que enviou duas viaturas, e com um helicóptero da Polícia Militar (PM). Além disso, um avião Air Tractor do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) também atua no combate as chamas.
"O fogo começou na terça em uma área conhecida como Mata das Flores, na parte externa do parque. Na tarde do dia 9, as chamas acabaram entrando no parque, na região da Casa dos Currais, que é na parte alta, ponto onde montanhistas fazem a travessia do Alto Palácio, na Serra dos Alves. Já na quinta-feira (10), o fogo passou pela Serra das Bandeirinhas. Apesar dos nossos esforços, as chamas resistiram e, hoje (sexta), o incêndio se espalhou em várias frentes e já ameaça atingir a baixada do córrego dos Mascates, que é onde ficam o Cânion das Bandeirinhas e a Cachoeira da Farofa", informou o gestor.
Ao mesmo tempo, o fogo também ameaça outra região bastante visitada pelos turistas, o vale do rio Bocaina, que é onde estão as cachoeiras do Gavião, Andorinhas e Tombador. "São atrativos que têm ampla visitação e, por isso, decidimos suspender a visitação no parque até que as chamas sejam controladas", completou Chagas.
Confira um vídeo do combate às chamas nesta sexta-feira: https://www.youtube.com/watch?v=lTD-PLubMPo
Risco para a biodiversidade
Leandro Chagas chama atenção para a importância da região que está sendo destruída. "É uma área muito importante da Serra do Espinhaço, dominada por campos rupestres, a flora mais diversa do planeta. Além disso, existem aqui centenas de nascentes que contribuem com as bacias dos rios São Francisco e Doce, os dois maiores e mais importantes de Minas Gerais", explica.
Ainda segundo o gestor do parque, não é possível afirmar que trata-se de um incêndio criminoso, mas ele afirma que o fogo se iniciou fora das áreas do parque e acabou adentrando na unidade de conservação.
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Desde quinta-feira (10), os brigadistas passaram a contar com o apoio do Corpo de Bombeiros, que enviou duas viaturas, e com um helicóptero da Polícia Militar (PM). Além disso, um avião Air Tractor do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) também atua no combate as chamas.
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Leandro Chagas chama atenção para a importância da região que está sendo destruída. "É uma área muito importante da Serra do Espinhaço, dominada por campos rupestres, a flora mais diversa do planeta. Além disso, existem aqui centenas de nascentes que contribuem com as bacias dos rios São Francisco e Doce, os dois maiores e mais importantes de Minas Gerais", explica.
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