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No dia em que sua história foi contada em O TEMPO, o aposentado cearense Francisco de Assis Bezerra Nunes, 72, que vivia na rodoviária de Belo Horizonte havia um mês, conseguiu neste domingo (21) uma passagem de volta ao Nordeste.
Ele contou que uma mulher desconhecida o procurou pela manhã com um jornal nas mãos e comprou uma passagem para ele com destino a Natal (RN), por R$ 554,12. Para Fortaleza (CE), onde vivem a irmã e os sobrinhos de Francisco, não havia passagem disponível.
O aposentado não sabe o nome da pessoa que o ajudou, mas sente-se grato. “Era de manhãzinha quando ela veio, é uma pessoa boa, estou feliz. Deus envia as coisas para fazer tudo dar certo”, disse Francisco, que embarca rumo a Natal na noite deste domingo. O trajeto dura quase dois dias.
Desde que completou 60 anos e conquistou o direito de gratuidade no transporte rodoviário interestadual, o aposentado vive viajando pelo Brasil. Ele costuma passar até cinco dias em cada terminal, até obter passagem para um novo destino, mas acabou ficando mais tempo em Belo Horizonte, por não ter conseguido bilhete para Fortaleza. Ele dependia de doações para matar a fome.
Depois das dificuldades que enfrentou na capital, Francisco diz que não vai mais viver nas estradas: “Vou parar. Já estou em uma idade muito avançada”.
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Uma mulher desconhecida comprou o bilhete para o aposentado cearense, no dia em que O TEMPO publicou história dele
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Ele contou que uma mulher desconhecida o procurou pela manhã com um jornal nas mãos e comprou uma passagem para ele com destino a Natal (RN), por R$ 554,12. Para Fortaleza (CE), onde vivem a irmã e os sobrinhos de Francisco, não havia passagem disponível.
O aposentado não sabe o nome da pessoa que o ajudou, mas sente-se grato. “Era de manhãzinha quando ela veio, é uma pessoa boa, estou feliz. Deus envia as coisas para fazer tudo dar certo”, disse Francisco, que embarca rumo a Natal na noite deste domingo. O trajeto dura quase dois dias.
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Depois das dificuldades que enfrentou na capital, Francisco diz que não vai mais viver nas estradas: “Vou parar. Já estou em uma idade muito avançada”.