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O motorista chegou à delegacia por volta de 9h30 acompanhado por dois advogados. "Ele se apresentou espontaneamente na unidade policial acompanhado de advogados e deu a seguinte versão para os fatos: ele disse que estava conduzindo o veículo pela Raja Gabaglia e, em determinado momento, viu um 'vulto' saindo do veículo - momento em que colidiu contra esse vulto e a porta do outro veículo. Nesse momento, ele disse que ficou em estado de choque, com medo de ser linchado e resolveu sair do local", explicou o delegado Rodrigo Fagundes.
Na versão do homem, ele contou que, após o acidente no sábado (11), ficou rodando pelas ruas do bairro Buritis, região Oeste da capital, passou no bar de um amigo e, já no domingo (12), estacionou o carro perto de uma loja de lanternagem. A polícia acredita que ele queria arrumar a BMW, que ficou com a parte da frente danificada após o atropelamento.
Irregularidades
O motorista, que é do Rio de Janeitro e diz ser fotógrafo, já tinha se envolvido em outra ocorrência relacionado ao trânsito - em março do ano passado. Na ocasião, a polícia foi acionada no Buritis por outras pessoas. Elas afirmaram que ele estava dirigindo com sinais de embriaguez. Ao ser abordado pela Polícia Militar, o homem se recusou a passar pelo teste do bafômetro. Ele responde pelo caso.
Já a BMW também tem multas e autuações por excesso de velocidade, avanço de semáforos. "Vamos prosseguir nas investigações, a perícia já é realizada no veículo, que acabou apreendido. Vamos coletar mais imagens no local do acidente, acionar a empresa responsável pelos radares na avenida Raja Gabaglia. Ele afirma que estava na velocidade permitida na via, de 60 km/h e precisamos verificar. Outras pessoas mencionadas por ele serão ouvidas", destacou o policial.
Remédio
Em depoimento, o motorista disse que faz uso de remédio ansiolítico. A informação será investigada. "Esse tipo de situação pode prejudicar ainda mais. Temos que verificar qual medicamento ele faz uso. Alguns medicamentos impedem a condução de veículo automotor tendo em vista que os efeitos colaterais desses medicamentos acarretam a impossibilidade de dirigir veículos", contou o delegado.
Crimes
A investigação está no início e provas ainda são levantadas. "No final das investigações vamos chegar a uma conclusão se houve na situação dele culpa ou dolo. Ele poderá responder por homicídio culposo - quando não há intenção de matar - com a pena agravada pelo fato de ter evadido do local ou homicídio doloso (quando tem a intenção ou assume o risco de matar). No primeiro momento, não há qualquer impedimento para ele sair da cidade. Ele não está preso, não está com o direito de liberdade restringido", finalizou o delegado.
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O motorista chegou à delegacia por volta de 9h30 acompanhado por dois advogados. "Ele se apresentou espontaneamente na unidade policial acompanhado de advogados e deu a seguinte versão para os fatos: ele disse que estava conduzindo o veículo pela Raja Gabaglia e, em determinado momento, viu um 'vulto' saindo do veículo - momento em que colidiu contra esse vulto e a porta do outro veículo. Nesse momento, ele disse que ficou em estado de choque, com medo de ser linchado e resolveu sair do local", explicou o delegado Rodrigo Fagundes.
Na versão do homem, ele contou que, após o acidente no sábado (11), ficou rodando pelas ruas do bairro Buritis, região Oeste da capital, passou no bar de um amigo e, já no domingo (12), estacionou o carro perto de uma loja de lanternagem. A polícia acredita que ele queria arrumar a BMW, que ficou com a parte da frente danificada após o atropelamento.
Irregularidades
O motorista, que é do Rio de Janeitro e diz ser fotógrafo, já tinha se envolvido em outra ocorrência relacionado ao trânsito - em março do ano passado. Na ocasião, a polícia foi acionada no Buritis por outras pessoas. Elas afirmaram que ele estava dirigindo com sinais de embriaguez. Ao ser abordado pela Polícia Militar, o homem se recusou a passar pelo teste do bafômetro. Ele responde pelo caso.
Já a BMW também tem multas e autuações por excesso de velocidade, avanço de semáforos. "Vamos prosseguir nas investigações, a perícia já é realizada no veículo, que acabou apreendido. Vamos coletar mais imagens no local do acidente, acionar a empresa responsável pelos radares na avenida Raja Gabaglia. Ele afirma que estava na velocidade permitida na via, de 60 km/h e precisamos verificar. Outras pessoas mencionadas por ele serão ouvidas", destacou o policial.
Remédio
Em depoimento, o motorista disse que faz uso de remédio ansiolítico. A informação será investigada. "Esse tipo de situação pode prejudicar ainda mais. Temos que verificar qual medicamento ele faz uso. Alguns medicamentos impedem a condução de veículo automotor tendo em vista que os efeitos colaterais desses medicamentos acarretam a impossibilidade de dirigir veículos", contou o delegado.
Crimes
A investigação está no início e provas ainda são levantadas. "No final das investigações vamos chegar a uma conclusão se houve na situação dele culpa ou dolo. Ele poderá responder por homicídio culposo - quando não há intenção de matar - com a pena agravada pelo fato de ter evadido do local ou homicídio doloso (quando tem a intenção ou assume o risco de matar). No primeiro momento, não há qualquer impedimento para ele sair da cidade. Ele não está preso, não está com o direito de liberdade restringido", finalizou o delegado.