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O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse nesta quarta-feira, em audiência no Senado Federal, que se o país não precisar de seus serviços, pode deixar o cargo. Ele apontou que uma possível derrota da Previdência poderia fazê-lo deixar a função, mas reiterou que não sairá do ministério na primeira derrota.

“Estou aqui para servi-los, se ninguém quiser o serviço, terá sido um prazer ter tentado. Não tenho apego ao cargo, mas não a terei irresponsabilidade de sair na primeira derrota”, afirmou.

Guedes participa desde o início da tarde de um debate na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado. 

Em sua participação, Paulo Guedes colocou sua permanência no cargo também nas mãos do presidente Jair Bolsonaro. “Acredito em uma dinâmica virtuosa da democracia, não tenho dúvida de que Poderes cumprirão seu papel. Se o presidente (Bolsonaro) apoiar coisas que acho que podem resolver o Brasil, estarei aqui. Se o presidente ou Poderes não assumirem, eu tenho vida fora daqui”, completou.