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A campanha começou a ser veiculada no último dia 29 de agosto, e permanece por dois meses no rádio, redes sociais, outdoors e peças publicitárias. A iniciativa é uma parceria do Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Sisema) com o Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (CBMMG)
Dados do Sisema mostram que, até o momento, as ocorrências relacionadas ao fogo estão dentro da média histórica registrada nas unidades de conservação do estado. O atual momento é classificado como período seco. Esta é a época do ano de maior número de casos de incêndios e de área atingida pelo fogo, situação que persistirá até o retorno consistente das chuvas, normalmente a partir da segunda quinzena de outubro.
“Importante lembrar que os números são dinâmicos, mas esses indicadores são positivos e a expectativa é de que a área queimada fique abaixo da média histórica nesse período de estiagem. Ainda assim, temos de estar sempre de prontidão”, afirma o secretário de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Germano Vieira.
Divulgação: Agência Minas
No entorno das unidades, os dados também apresentam números muito próximos à média, até o momento. Um aumento acentuado nas ocorrências e na área atingida pelos incêndios está previsto para os próximos meses, que são os mais secos e, não raramente, mais quentes do ano, coincidentes com a chegada da primavera.
Esses dados são atualizados diariamente após o recebimento de novos relatórios de ocorrências de incêndio, que mostram a aferição das áreas atingidas após o encerramento das atividades de combate ao fogo nas unidades de conservação. Confira os últimos dados:
Dados de incêndios florestas nas unidades de conservação em minas
Tabela 1: Janeiro a agosto de 2019 em relação à média histórica (2013 a 2018 – Jan a Ago)
Os focos de calor são definidos como o ponto quente detectado via satélite, em qualquer forma de vegetação. Um foco de calor não é necessariamente um incêndio florestal (pode ser uma queima autorizada, por exemplo). Os focos de calor são disponibilizados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Eles são indicativos dos incêndios, mas não podem ser usados para avaliar o impacto do fogo em relação à sua área e sua quantidade. Ainda, referem-se a todo o território do estado e não às unidades de conservação estaduais.
Tabela 2: Focos de calor em 2019. Fonte: Inpe – Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (satélite referência).
Brigadistas e voluntários
Órgão do Sisema, o Instituto Estadual de Florestas (IEF) conta com 278 brigadistas que são contratados temporariamente para reforçar os efetivos em unidades de conservação de todo o território mineiro. Mesmo as unidades que não recebem esse reforço, contam com brigadistas de outras áreas que podem ser direcionados para atividades preventivas e de combate. Em regiões com concentração de UCs próximas esse uso compartilhado é bastante eficiente, como nos casos das unidades nos municípios de Ouro Preto e Ouro Branco, Belo Horizonte, Nova Lima e Moeda, entre outros.
O IEF ainda tem importantes parceiros que são as brigadas voluntárias e contratadas, que apoiam unidades de conservação como os Parques Estaduais da Serra do Rola Moça, Itacolomi, Serra Verde, Baleia, Lapa Grande, Sete Salões, Serra do Papagaio, Serra do Intendente e Serra de Ouro Branco, dentre outros. Monumentos Naturais, Áreas de Proteção Ambiental e outros tipos de áreas protegidas - como a Serra de Moeda, APA Sul, São José, Reserva de Vida Silvestre Libélulas da Serra de São José e Estação Ecológica do Cercadinho - são alguns exemplos que contam com o apoio fundamental desses combatentes de origens diversas, somados ainda aos militares do Corpo de Bombeiros de Minas Gerais, nos municípios onde há representação da instituição, que também pode, de acordo com a complexidade dos incêndios, deslocar efetivos de regiões diversas.
Para o diretor-geral do IEF, Antônio Malard, as brigadas representam uma força de trabalho muito valiosa: “As parcerias são muito importantes para o IEF. Os voluntários, por exemplo, representam não só uma possibilidade de apoio sem o aporte de recursos, mas um elevado contingente de pessoas que entendem a importância das unidades de conservação e se dedicam voluntariamente somando forças com os órgãos governamentais para a redução dos impactos gerados pelos incêndios”.
Consequências
Divulgação: Agência Minas
Os incêndios florestais afetam o meio ambiente, comprometendo a qualidade do solo, da água, da vegetação e do ar. Além disso, sua fumaça é tóxica e agrava doenças respiratórias. O fogo pode ainda secar nascentes e reduzir a disponibilidade de água potável. Ao atingir casas, plantações e rede elétrica, traz também enormes prejuízos econômicos para as famílias e para o Estado e, pior, coloca em risco a vida das pessoas.
O secretário Germano Vieira faz um alerta para o fogo criminoso. “Por mais que o Governo se esforce para conter os incêndios, é preciso que a sociedade entenda que a mudança está em suas mãos. O maior ganho não está em combater com elevada eficiência, mas em evitar que os incêndios aconteçam. Nessa época do ano, todo manuseio de fogo próximo à vegetação é perigoso e pode se tornar um incêndio. A queima de lixo, de vegetação às margens de rodovias, a limpeza irresponsável de pastagens, ou mesmo a intenção de causar impactos ao meio ambiente precisam ser entendidas pela sociedade como danosas. O protagonismo na contenção dos incêndios é de toda a sociedade”.
Entre as orientações que a campanha 2019 traz estão as de não fazer queimadas sem autorização; não jogar pontas de cigarro nas estradas; não queimar lixo próximo à vegetação; não usar fogo para a limpeza de terrenos e pastagens; ter cuidado para manejar foguetes e fogos de artifícios.
Em caso de queimadas, o Corpo de Bombeiros ou a Força Tarefa Previncêndio, devem ser avisados por meio dos números 193 ou 0800-283 23 23.
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A campanha começou a ser veiculada no último dia 29 de agosto, e permanece por dois meses no rádio, redes sociais, outdoors e peças publicitárias. A iniciativa é uma parceria do Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Sisema) com o Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (CBMMG)
Dados do Sisema mostram que, até o momento, as ocorrências relacionadas ao fogo estão dentro da média histórica registrada nas unidades de conservação do estado. O atual momento é classificado como período seco. Esta é a época do ano de maior número de casos de incêndios e de área atingida pelo fogo, situação que persistirá até o retorno consistente das chuvas, normalmente a partir da segunda quinzena de outubro.
“Importante lembrar que os números são dinâmicos, mas esses indicadores são positivos e a expectativa é de que a área queimada fique abaixo da média histórica nesse período de estiagem. Ainda assim, temos de estar sempre de prontidão”, afirma o secretário de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Germano Vieira.
Divulgação: Agência Minas
No entorno das unidades, os dados também apresentam números muito próximos à média, até o momento. Um aumento acentuado nas ocorrências e na área atingida pelos incêndios está previsto para os próximos meses, que são os mais secos e, não raramente, mais quentes do ano, coincidentes com a chegada da primavera.
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Dados de incêndios florestas nas unidades de conservação em minas
Tabela 1: Janeiro a agosto de 2019 em relação à média histórica (2013 a 2018 – Jan a Ago)
Os focos de calor são definidos como o ponto quente detectado via satélite, em qualquer forma de vegetação. Um foco de calor não é necessariamente um incêndio florestal (pode ser uma queima autorizada, por exemplo). Os focos de calor são disponibilizados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Eles são indicativos dos incêndios, mas não podem ser usados para avaliar o impacto do fogo em relação à sua área e sua quantidade. Ainda, referem-se a todo o território do estado e não às unidades de conservação estaduais.
Tabela 2: Focos de calor em 2019. Fonte: Inpe – Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (satélite referência).
Brigadistas e voluntários
Órgão do Sisema, o Instituto Estadual de Florestas (IEF) conta com 278 brigadistas que são contratados temporariamente para reforçar os efetivos em unidades de conservação de todo o território mineiro. Mesmo as unidades que não recebem esse reforço, contam com brigadistas de outras áreas que podem ser direcionados para atividades preventivas e de combate. Em regiões com concentração de UCs próximas esse uso compartilhado é bastante eficiente, como nos casos das unidades nos municípios de Ouro Preto e Ouro Branco, Belo Horizonte, Nova Lima e Moeda, entre outros.
O IEF ainda tem importantes parceiros que são as brigadas voluntárias e contratadas, que apoiam unidades de conservação como os Parques Estaduais da Serra do Rola Moça, Itacolomi, Serra Verde, Baleia, Lapa Grande, Sete Salões, Serra do Papagaio, Serra do Intendente e Serra de Ouro Branco, dentre outros. Monumentos Naturais, Áreas de Proteção Ambiental e outros tipos de áreas protegidas - como a Serra de Moeda, APA Sul, São José, Reserva de Vida Silvestre Libélulas da Serra de São José e Estação Ecológica do Cercadinho - são alguns exemplos que contam com o apoio fundamental desses combatentes de origens diversas, somados ainda aos militares do Corpo de Bombeiros de Minas Gerais, nos municípios onde há representação da instituição, que também pode, de acordo com a complexidade dos incêndios, deslocar efetivos de regiões diversas.
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Os incêndios florestais afetam o meio ambiente, comprometendo a qualidade do solo, da água, da vegetação e do ar. Além disso, sua fumaça é tóxica e agrava doenças respiratórias. O fogo pode ainda secar nascentes e reduzir a disponibilidade de água potável. Ao atingir casas, plantações e rede elétrica, traz também enormes prejuízos econômicos para as famílias e para o Estado e, pior, coloca em risco a vida das pessoas.
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Entre as orientações que a campanha 2019 traz estão as de não fazer queimadas sem autorização; não jogar pontas de cigarro nas estradas; não queimar lixo próximo à vegetação; não usar fogo para a limpeza de terrenos e pastagens; ter cuidado para manejar foguetes e fogos de artifícios.
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