array(31) {
["id"]=>
int(123933)
["title"]=>
string(102) "Governo de Minas considera insuficiente a proposta da Vale para reparação da tragédia em Brumadinho"
["content"]=>
string(3357) "O governo de Minas emitiu um comunicado nesta sexta-feira (13) para se posicionar sobre o acordo que está sendo negociado com a Vale sobre a reparação referente ao rompimento da barragem da Mina do Córrego do Feijão, em Brumadinho, em janeiro do ano passado, quando morreram 270 pessoas. Para o Executivo, a proposta feita pela Vale é insuficiente para reparar todos os danos socioambientais. O comunicado foi feito após a reclamação dos atingidos de que não haviam sido convidados para participar da negociação.
De acordo com o governo, não se trata de um acordo sigiloso, tanto que informações foram divulgadas após a primeira audiência de conciliação no Tribunal de Justiça no dia 22 de outubro, contando com a participação de Ministério Público Federal, Ministério Público de Minas Gerais, Defensoria Pública de Minas Gerais e Defensoria Pública da União. A proposta do governo foi de uma reparação total de R$ 54,6 bilhões e a empresa enviou uma contraproposta.
No comunicado, o governo não informou qual foi o valor proposto pela empresa, mas adiantou que a “considera insuficiente em razão do volume dos danos socioeconômicos causados pelo rompimento da barragem. A mediação buscará avançar para valores compatíveis e proporcionais aos danos sofridos”. Uma fonte informou ao jornal Hoje em Dia que a contraproposta feita pela Vale foi de R$ 16 bilhões em indenizações e reparações.
O Governo diz ainda que as tratativas por um acordo buscam evitar uma batalha jurídica por anos e que, caso o acordo seja firmado, parte dos projetos “será decidida diretamente pelas comunidades atingidas, com amplo processo de participação”. Afirmou também que foram realizadas audiências públicas nas últimas semanas sobre o assunto com participação de movimentos sociais e atingidos.
A Vale informou que irá se manifestar nos autos do procedimento sobre os valores de um eventual acordo. “A empresa segue mantendo um diálogo construtivo com o governo de Minas e as instituições de Justiça, visando a um possível acordo em benefício de todo o Estado e, especialmente, das populações de Brumadinho e municípios impactados da calha do rio Paraopeba”, afirmou a mineradora.
O Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) afirmou, em redes sociais, que está alerta diante da possibilidade de acordo entre o Estado e a Vale. "Exigimos a participação ampla e a centralidade da vítima como pilares de todo o processo de negociação, a garantia das necessidades emergenciaise garantia dos processos de reparação sem o controle direto da Vale".
"
["author"]=>
string(36) " Cinthya Oliveira / hojeemdia.com.br"
["user"]=>
NULL
["image"]=>
array(6) {
["id"]=>
int(572478)
["filename"]=>
string(12) "lammasmg.jpg"
["size"]=>
string(5) "95553"
["mime_type"]=>
string(10) "image/jpeg"
["anchor"]=>
NULL
["path"]=>
string(6) "posts/"
}
["image_caption"]=>
string(18) "Foto: Divulgação"
["categories_posts"]=>
NULL
["tags_posts"]=>
array(0) {
}
["active"]=>
bool(true)
["description"]=>
string(0) ""
["author_slug"]=>
string(33) "cinthya-oliveira-hojeemdia-com-br"
["views"]=>
int(135)
["images"]=>
NULL
["alternative_title"]=>
string(0) ""
["featured"]=>
bool(false)
["position"]=>
int(0)
["featured_position"]=>
int(0)
["users"]=>
NULL
["groups"]=>
NULL
["author_image"]=>
NULL
["thumbnail"]=>
NULL
["slug"]=>
string(99) "governo-de-minas-considera-insuficiente-a-proposta-da-vale-para-reparacao-da-tragedia-em-brumadinho"
["categories"]=>
array(1) {
[0]=>
array(9) {
["id"]=>
int(435)
["name"]=>
string(5) "Minas"
["description"]=>
NULL
["image"]=>
NULL
["color"]=>
string(7) "#a80000"
["active"]=>
bool(true)
["category_modules"]=>
NULL
["category_models"]=>
NULL
["slug"]=>
string(5) "minas"
}
}
["category"]=>
array(9) {
["id"]=>
int(435)
["name"]=>
string(5) "Minas"
["description"]=>
NULL
["image"]=>
NULL
["color"]=>
string(7) "#a80000"
["active"]=>
bool(true)
["category_modules"]=>
NULL
["category_models"]=>
NULL
["slug"]=>
string(5) "minas"
}
["tags"]=>
NULL
["created_at"]=>
object(DateTime)#539 (3) {
["date"]=>
string(26) "2020-11-14 12:40:22.000000"
["timezone_type"]=>
int(3)
["timezone"]=>
string(13) "America/Bahia"
}
["updated_at"]=>
object(DateTime)#546 (3) {
["date"]=>
string(26) "2020-11-14 12:40:22.000000"
["timezone_type"]=>
int(3)
["timezone"]=>
string(13) "America/Bahia"
}
["published_at"]=>
string(25) "2020-11-14T12:40:00-03:00"
["group_permissions"]=>
array(4) {
[0]=>
int(1)
[1]=>
int(4)
[2]=>
int(2)
[3]=>
int(3)
}
["image_path"]=>
string(18) "posts/lammasmg.jpg"
}
O governo de Minas emitiu um comunicado nesta sexta-feira (13) para se posicionar sobre o acordo que está sendo negociado com a Vale sobre a reparação referente ao rompimento da barragem da Mina do Córrego do Feijão, em Brumadinho, em janeiro do ano passado, quando morreram 270 pessoas. Para o Executivo, a proposta feita pela Vale é insuficiente para reparar todos os danos socioambientais. O comunicado foi feito após a reclamação dos atingidos de que não haviam sido convidados para participar da negociação.
De acordo com o governo, não se trata de um acordo sigiloso, tanto que informações foram divulgadas após a primeira audiência de conciliação no Tribunal de Justiça no dia 22 de outubro, contando com a participação de Ministério Público Federal, Ministério Público de Minas Gerais, Defensoria Pública de Minas Gerais e Defensoria Pública da União. A proposta do governo foi de uma reparação total de R$ 54,6 bilhões e a empresa enviou uma contraproposta.
No comunicado, o governo não informou qual foi o valor proposto pela empresa, mas adiantou que a “considera insuficiente em razão do volume dos danos socioeconômicos causados pelo rompimento da barragem. A mediação buscará avançar para valores compatíveis e proporcionais aos danos sofridos”. Uma fonte informou ao jornal Hoje em Dia que a contraproposta feita pela Vale foi de R$ 16 bilhões em indenizações e reparações.
O Governo diz ainda que as tratativas por um acordo buscam evitar uma batalha jurídica por anos e que, caso o acordo seja firmado, parte dos projetos “será decidida diretamente pelas comunidades atingidas, com amplo processo de participação”. Afirmou também que foram realizadas audiências públicas nas últimas semanas sobre o assunto com participação de movimentos sociais e atingidos.
A Vale informou que irá se manifestar nos autos do procedimento sobre os valores de um eventual acordo. “A empresa segue mantendo um diálogo construtivo com o governo de Minas e as instituições de Justiça, visando a um possível acordo em benefício de todo o Estado e, especialmente, das populações de Brumadinho e municípios impactados da calha do rio Paraopeba”, afirmou a mineradora.
O Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) afirmou, em redes sociais, que está alerta diante da possibilidade de acordo entre o Estado e a Vale. "Exigimos a participação ampla e a centralidade da vítima como pilares de todo o processo de negociação, a garantia das necessidades emergenciaise garantia dos processos de reparação sem o controle direto da Vale".