REGIME SEMIABERTO

Uma atualização do atestado de pena contando os dias remidos por tempo trabalhado e por estudo é o que permite a progressão para o regime semiaberto

A Justiça de Varginha, no Sul de Minas Gerais, atualizou o atestado de pena do goleiro Bruno Fernandes e ele pode ser liberado a partir do próximo dia 13 de outubro. A atualização foi feita contando os dias remidos por tempo trabalhado e por estudo.

De acordo com a decisão judicial, a partir do próximo dia 13 de outubro pode ser feito o pedido de progressão para o regime semiaberto domiciliar. O pedido de remição precisa ser analisado também pelo Ministério Público de Minas Gerais.

A atualização foi assinada nesta terça-feira (2) pelo juiz Tarcisio Moreira de Souza, da 1ª Vara Criminal e de Execuções Penais da Comarca de Varginha.

O advogado de Bruno, Fábio Gama, disse que foram conseguidos 24 dias de remição. "No dia 13 é fim de semana, mas no próximo dia útil já vou entrar com o pedido de liberdade para o Bruno. Antes ele seria liberado no dia 5 de novembro, agora conseguimos essa antecipação. Ele deve cumprir uma pena domiciliar em Varginha", disse o defensor do goleiro.

Segundo ele, a expectativa é que até o fim de outubro o goleiro já vá para o semiaberto domiciliar. Mas ainda não há uma data prevista para isso, já que o pedido do advogado, após o dia 13, deve ser analisado pelo Ministério Público de Minas Gerais e pela Justiça.

"Minha expectativa é que tenhamos um parecer favorável em relação ao pedido de semiaberto. O Bruno vai poder sair para trabalhar e depois deve ir para casa", explicou o advogado.

O goleiro tem contrato com o Boa Esporte Clube de Varginha até 2019.

Condenação

O ex-goleiro foi preso em 2010 e em seguida condenado por homicídio triplamente qualificado de Eliza Samudio, com quem teve um filho.

A pena aplicada ao ex-goleiro envolveu cárcere privado do filho que teve com Elisa. O garoto atualmente mora com a avó. O corpo da mulher nunca foi encontrado.

A pena aplicada ao ex-jogador foi superior a 20 anos e nove meses de prisão.

Com informações de Estadão Conteúdo