Futuros secretários preparam ações para primeiros cem dias

15/12/2018 00h00 - Atualizado em 21/03/2019 12h40 por Admin

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Os seis nomes anunciados por Romeu Zema receberam nesta sexta-feira (14) os relatórios finais de cada pasta

 



BRUNO MENEZES
OTEMPO.com.br
 
 
Os seis futuros secretários anunciados pelo governador eleito de Minas, Romeu Zema (Novo), já estão se reunindo na Cidade Administrativa para traçar estratégias para suas pastas. De acordo com o vereador licenciado de Belo Horizonte e coordenador da equipe de transição do Novo, Mateus Simões, os nomes escolhidos para Planejamento e Gestão, Otto Levy; Fazenda, Gustavo Barbosa; Saúde, Wagner Eduardo Ferreira; Impacto Social, Elizabeth Jucá; Ouvidoria, Simone Deoud; e Segurança Pública, general Mario Araujo, começaram a construir planos de ação, a partir dos estudos já finalizados pela equipe de transição sobre a situação do Estado. No início da noite desta sexta-feira (14), Marco Aurélio de Barcelos Silva foi anunciado para chefiar a pasta de Infraestrutura.
“Hoje (sexta-feira), na Cidade Administrativa, entreguei aos secretários os relatórios finais da equipe de transição. Eles já estão se reunindo, em encontros fechados. A partir de agora, eles começam a montar equipes e, para isso, o governador (eleito) deu a eles total liberdade. Ainda vão traçar as primeiras ações para os primeiros cem dias de governo”, informou Mateus Simões.
O líder da equipe de transição também sinalizou que todos os secretários de governo serão conhecidos no início da próxima semana. “Devemos ter o anúncio na segunda ou na terça-feira. À medida que forem anunciados, assim como o governador Zema, os secretários começam a despachar da Cidade Administrativa”, explicou.
Ainda em fase de conhecimento da estrutura da pasta, a futura secretária de Ouvidoria do Estado, Simone Deoud, afirmou que ainda não há definições, mas que é preciso fazer um trabalho de excelência na comunicação com a sociedade. “Zema está assumindo o governo em uma situação difícil, grave e alarmante. Precisamos encontrar saídas. A Ouvidoria tem o papel de interlocução do Estado com a sociedade. Estou começando a estudar a estrutura e quero fazer um trabalho de excelência nessa interlocução”, disse a futura secretária.
Caos Financeiro
Simões também voltou a atacar a falta de fornecimento de dados por parte do governo de Fernando Pimentel (PT) sobre a situação financeira do Estado, “o que atrasou a elaboração de relatórios sobre a situação fiscal de Minas”. Na semana passada, a equipe de Zema apresentou um diagnóstico das contas estaduais em que o déficit encontrado é superior ao dobro do apresentado pela equipe de Pimentel. De acordo com o vereador licenciado, o motivo para que os dados não ficassem acessíveis ficou evidente com a conclusão dos relatórios.
“Ficou claro. A partir dos estudos, apuramos um déficit de R$ 23,5 bilhões, que pode chegar a R$ 30 bilhões. Queriam evitar que víssemos que o rombo era muito maior do que o anunciado, já que tinham declarado um déficit de R$ 11,4 bilhões”, destacou Simões. Apesar do problema, o coordenador destacou que a falta de acesso limitou-se à área fiscal. Dados de outras pastas ficaram disponíveis para a equipe.
O Orçamento para 2019 ainda precisa ser aprovado pela Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). A previsão é que a votação ocorra em turno único, na terça-feira. A matéria precisa ser votada, obrigatoriamente, antes do recesso parlamentar.
Aprovação
Apoio
Durante entrevista nesta sexta-feira, o comandante geral da Polícia Militar de Minas Gerais, coronel Helbert Figueiró de Lourdes, disse ter aprovado o nome do futuro secretário de Segurança Pública de Minas, o general do Exército Mauro Lucio Alves de Araujo, anunciado por Romeu Zema.
Elogio
“A vinda do general Araujo cumpre um papel favorável, que é a interlocução com o governo federal. Acho que isso é necessário ao Estado. Pelo fato de ser um general, pode abrir portas para Minas, inclusive em relação ao repasse de recursos. Em relação à gestão dentro do Estado, vejo que, pela própria condição de ser um general, a carreira que tem que passar dá a ele conhecimento e capacidade de fazer o trabalho, que é construir a interlocução entre as polícias”, disse.
Convite
Cargo. O vereador de BH Bernardo Ramos disse nesta sexta-feira, na Câmara Municipal, que teria sido convidado para integrar a equipe de governo de Romeu Zema (Novo). Ramos não deu detalhes sobre o cargo.


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BRUNO MENEZES

OTEMPO.com.br

Os seis futuros secretários anunciados pelo governador eleito de Minas, Romeu Zema (Novo), já estão se reunindo na Cidade Administrativa para traçar estratégias para suas pastas. De acordo com o vereador licenciado de Belo Horizonte e coordenador da equipe de transição do Novo, Mateus Simões, os nomes escolhidos para Planejamento e Gestão, Otto Levy; Fazenda, Gustavo Barbosa; Saúde, Wagner Eduardo Ferreira; Impacto Social, Elizabeth Jucá; Ouvidoria, Simone Deoud; e Segurança Pública, general Mario Araujo, começaram a construir planos de ação, a partir dos estudos já finalizados pela equipe de transição sobre a situação do Estado. No início da noite desta sexta-feira (14), Marco Aurélio de Barcelos Silva foi anunciado para chefiar a pasta de Infraestrutura.

“Hoje (sexta-feira), na Cidade Administrativa, entreguei aos secretários os relatórios finais da equipe de transição. Eles já estão se reunindo, em encontros fechados. A partir de agora, eles começam a montar equipes e, para isso, o governador (eleito) deu a eles total liberdade. Ainda vão traçar as primeiras ações para os primeiros cem dias de governo”, informou Mateus Simões.

O líder da equipe de transição também sinalizou que todos os secretários de governo serão conhecidos no início da próxima semana. “Devemos ter o anúncio na segunda ou na terça-feira. À medida que forem anunciados, assim como o governador Zema, os secretários começam a despachar da Cidade Administrativa”, explicou.

Ainda em fase de conhecimento da estrutura da pasta, a futura secretária de Ouvidoria do Estado, Simone Deoud, afirmou que ainda não há definições, mas que é preciso fazer um trabalho de excelência na comunicação com a sociedade. “Zema está assumindo o governo em uma situação difícil, grave e alarmante. Precisamos encontrar saídas. A Ouvidoria tem o papel de interlocução do Estado com a sociedade. Estou começando a estudar a estrutura e quero fazer um trabalho de excelência nessa interlocução”, disse a futura secretária.

Caos Financeiro

Simões também voltou a atacar a falta de fornecimento de dados por parte do governo de Fernando Pimentel (PT) sobre a situação financeira do Estado, “o que atrasou a elaboração de relatórios sobre a situação fiscal de Minas”. Na semana passada, a equipe de Zema apresentou um diagnóstico das contas estaduais em que o déficit encontrado é superior ao dobro do apresentado pela equipe de Pimentel. De acordo com o vereador licenciado, o motivo para que os dados não ficassem acessíveis ficou evidente com a conclusão dos relatórios.

“Ficou claro. A partir dos estudos, apuramos um déficit de R$ 23,5 bilhões, que pode chegar a R$ 30 bilhões. Queriam evitar que víssemos que o rombo era muito maior do que o anunciado, já que tinham declarado um déficit de R$ 11,4 bilhões”, destacou Simões. Apesar do problema, o coordenador destacou que a falta de acesso limitou-se à área fiscal. Dados de outras pastas ficaram disponíveis para a equipe.

O Orçamento para 2019 ainda precisa ser aprovado pela Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). A previsão é que a votação ocorra em turno único, na terça-feira. A matéria precisa ser votada, obrigatoriamente, antes do recesso parlamentar.

Aprovação

Apoio

Durante entrevista nesta sexta-feira, o comandante geral da Polícia Militar de Minas Gerais, coronel Helbert Figueiró de Lourdes, disse ter aprovado o nome do futuro secretário de Segurança Pública de Minas, o general do Exército Mauro Lucio Alves de Araujo, anunciado por Romeu Zema.

Elogio

“A vinda do general Araujo cumpre um papel favorável, que é a interlocução com o governo federal. Acho que isso é necessário ao Estado. Pelo fato de ser um general, pode abrir portas para Minas, inclusive em relação ao repasse de recursos. Em relação à gestão dentro do Estado, vejo que, pela própria condição de ser um general, a carreira que tem que passar dá a ele conhecimento e capacidade de fazer o trabalho, que é construir a interlocução entre as polícias”, disse.

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Cargo. O vereador de BH Bernardo Ramos disse nesta sexta-feira, na Câmara Municipal, que teria sido convidado para integrar a equipe de governo de Romeu Zema (Novo). Ramos não deu detalhes sobre o cargo.