array(31) {
["id"]=>
int(172890)
["title"]=>
string(81) "Festa de Iemanjá reúne milhares de umbandistas na Pampulha em sua 70ª edição"
["content"]=>
string(5326) "RELIGIÃO
Os barcos para Iemanjá já estão quase prontos. Por volta de 19h deste sábado (16/8), dezenas de oferendas, adornadas com flores, conchas e perfumadas com alfazema, vão levar os pedidos à rainha das águas. Em Belo Horizonte, a 70ª Festa de Iemanjá reúne na orla da Lagoa da Pampulha milhares de umbandistas, além de adeptos e curiosos das religiões de matrizes africanas para o celebração religiosa.
"Odoyá, Iemanjá. Saudação, minha mãe", saúda a mãe de santo Adriana, do Centro Espírita Pai Guiné de Aruanda. O terreiro dela é um dos 40 que participam da celebração neste final de semana em homenagem à rainha dos orixás. "Por muitos anos, não podíamos fazer nossas manifestações, tocar nossos tambores, mas, hoje, já estamos livres das nossas correntes e podemos louvar a nossa mãe", disse.
"Nossa festa é uma manifestação de carinho e um pedido de tolerância não só às manifestações religiosas. Vemos todos os dias exemplos de maldade, principalmente contra as mulheres. O feminicidio e outros crimes de violência de gênero. Então, estamos aqui também para espalhar uma mensagem de paz", acrescentou mãe Adriana.

O evento religioso, que é reconhecido desde 2019 como Patrimônio Cultural de Belo Horizonte, começou por volta de 14h na Praça da Estação, no Centro de Belo Horizonte, com uma ritualística, que é a abertura do evento, com saudação a Exu.
"É uma tradição nas nossas celebrações, uma forma de pedir proteção aos orixás", conta Rian Negro, da Casa de Caridade Pai Jacob do Oriente.
Vários carros seguiram em carreata do Centro à Pampulha. Na lagoa, no portal de Iemanjá, dezenas de terreiros já ocupavam a calçada. "Depois de fazermos as oferendas, cada terreiro começa seus atendimentos. Por volta de 22h, começamos a dispersão", explicou Pai Ricardo, o atual organizador da festa.
Intolerância
Faixas com pedidos de respeito e mensagens que reafirmam o direito à liberdade religiosa também enfeitam a Praça de Iemanjá. Segundo alguns presentes, não é incomum sofrerem algum tipo de violência por parte de intolerantes.
"Essa festa é uma forma de dizer não à intolerância religiosa. É muito gratificante fazer essa homenagem a nossa rainha", afirmou mãe Adriana de Iemanjá.
.jpg)
O reconhecimento da Prefeitura de Belo Horizonte é uma forma de garantir a liberdade religiosa independente da crença, como afirma a Secretária Municipal de Cultura, Eliane Parreiras.
"Essa celebração está protegida e é reconhecida como um patrimônio cultural da cidade exatamente pela importância de estar intimamente ligada à identidade cultural da cidade, dos povos que construíram essa cidade, dos que chegaram aqui depois. É uma festa muito importante, totalmente conduzida pelas próprias entidades e instituições que promovem a questão da fé relacionada à Umbanda", disse.
O evento conta com apoio da Guarda Municipal e da Polícia Militar de Minas Gerais.
"
["author"]=>
string(24) "Raquel Penaforte/O TEMPO"
["user"]=>
NULL
["image"]=>
array(6) {
["id"]=>
int(629623)
["filename"]=>
string(20) "festa-iemanja-17.png"
["size"]=>
string(6) "905716"
["mime_type"]=>
string(9) "image/png"
["anchor"]=>
NULL
["path"]=>
string(14) "puliticas/aaa/"
}
["image_caption"]=>
string(78) "Evento chegou em sua 70ª edição neste ano /Foto: RAQUEL PENAFORTE / O TEMPO"
["categories_posts"]=>
NULL
["tags_posts"]=>
array(0) {
}
["active"]=>
bool(true)
["description"]=>
string(197) "Evento religioso é considerado patrimônio cultural de Belo Horizonte desde 2019 e é uma resistência contra intolerância religiosa
"
["author_slug"]=>
string(24) "raquel-penaforte-o-tempo"
["views"]=>
int(85)
["images"]=>
NULL
["alternative_title"]=>
string(0) ""
["featured"]=>
bool(false)
["position"]=>
int(0)
["featured_position"]=>
int(0)
["users"]=>
NULL
["groups"]=>
NULL
["author_image"]=>
NULL
["thumbnail"]=>
NULL
["slug"]=>
string(76) "festa-de-iemanja-reune-milhares-de-umbandistas-na-pampulha-em-sua-70a-edicao"
["categories"]=>
array(1) {
[0]=>
array(9) {
["id"]=>
int(435)
["name"]=>
string(5) "Minas"
["description"]=>
NULL
["image"]=>
NULL
["color"]=>
string(7) "#a80000"
["active"]=>
bool(true)
["category_modules"]=>
NULL
["category_models"]=>
NULL
["slug"]=>
string(5) "minas"
}
}
["category"]=>
array(9) {
["id"]=>
int(435)
["name"]=>
string(5) "Minas"
["description"]=>
NULL
["image"]=>
NULL
["color"]=>
string(7) "#a80000"
["active"]=>
bool(true)
["category_modules"]=>
NULL
["category_models"]=>
NULL
["slug"]=>
string(5) "minas"
}
["tags"]=>
NULL
["created_at"]=>
object(DateTime)#539 (3) {
["date"]=>
string(26) "2025-08-16 20:09:31.000000"
["timezone_type"]=>
int(3)
["timezone"]=>
string(13) "America/Bahia"
}
["updated_at"]=>
object(DateTime)#546 (3) {
["date"]=>
string(26) "2025-08-16 20:09:31.000000"
["timezone_type"]=>
int(3)
["timezone"]=>
string(13) "America/Bahia"
}
["published_at"]=>
string(25) "2025-08-16T20:00:00-03:00"
["group_permissions"]=>
array(4) {
[0]=>
int(1)
[1]=>
int(4)
[2]=>
int(2)
[3]=>
int(3)
}
["image_path"]=>
string(34) "puliticas/aaa/festa-iemanja-17.png"
}
RELIGIÃO
Os barcos para Iemanjá já estão quase prontos. Por volta de 19h deste sábado (16/8), dezenas de oferendas, adornadas com flores, conchas e perfumadas com alfazema, vão levar os pedidos à rainha das águas. Em Belo Horizonte, a 70ª Festa de Iemanjá reúne na orla da Lagoa da Pampulha milhares de umbandistas, além de adeptos e curiosos das religiões de matrizes africanas para o celebração religiosa.
"Odoyá, Iemanjá. Saudação, minha mãe", saúda a mãe de santo Adriana, do Centro Espírita Pai Guiné de Aruanda. O terreiro dela é um dos 40 que participam da celebração neste final de semana em homenagem à rainha dos orixás. "Por muitos anos, não podíamos fazer nossas manifestações, tocar nossos tambores, mas, hoje, já estamos livres das nossas correntes e podemos louvar a nossa mãe", disse.
"Nossa festa é uma manifestação de carinho e um pedido de tolerância não só às manifestações religiosas. Vemos todos os dias exemplos de maldade, principalmente contra as mulheres. O feminicidio e outros crimes de violência de gênero. Então, estamos aqui também para espalhar uma mensagem de paz", acrescentou mãe Adriana.

O evento religioso, que é reconhecido desde 2019 como Patrimônio Cultural de Belo Horizonte, começou por volta de 14h na Praça da Estação, no Centro de Belo Horizonte, com uma ritualística, que é a abertura do evento, com saudação a Exu.
"É uma tradição nas nossas celebrações, uma forma de pedir proteção aos orixás", conta Rian Negro, da Casa de Caridade Pai Jacob do Oriente.
Vários carros seguiram em carreata do Centro à Pampulha. Na lagoa, no portal de Iemanjá, dezenas de terreiros já ocupavam a calçada. "Depois de fazermos as oferendas, cada terreiro começa seus atendimentos. Por volta de 22h, começamos a dispersão", explicou Pai Ricardo, o atual organizador da festa.
Intolerância
Faixas com pedidos de respeito e mensagens que reafirmam o direito à liberdade religiosa também enfeitam a Praça de Iemanjá. Segundo alguns presentes, não é incomum sofrerem algum tipo de violência por parte de intolerantes.
"Essa festa é uma forma de dizer não à intolerância religiosa. É muito gratificante fazer essa homenagem a nossa rainha", afirmou mãe Adriana de Iemanjá.
.jpg)
O reconhecimento da Prefeitura de Belo Horizonte é uma forma de garantir a liberdade religiosa independente da crença, como afirma a Secretária Municipal de Cultura, Eliane Parreiras.
"Essa celebração está protegida e é reconhecida como um patrimônio cultural da cidade exatamente pela importância de estar intimamente ligada à identidade cultural da cidade, dos povos que construíram essa cidade, dos que chegaram aqui depois. É uma festa muito importante, totalmente conduzida pelas próprias entidades e instituições que promovem a questão da fé relacionada à Umbanda", disse.
O evento conta com apoio da Guarda Municipal e da Polícia Militar de Minas Gerais.