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string(3221) "A pandemia da Covid-19 obrigou os brasileiros a mudarem o comportamento de turismo. Com as fronteiras fechadas, destinos nacionais ganharam força, especialmente entre os consumidores de alta renda, menos afetados com os impactos financeiros da crise mundial. Em Minas, destacam-se os destinos voltados à natureza.
Na hotelaria de luxo, o faturamento nacional em 2021 foi de R$ 1,8 bilhão – 50% superior a 2019, antes da chegada do novo coronavírus ao Brasil. Os dados constam de um levantamento produzido pela associação que representa o turismo de luxo no país, a Brazilian Luxury Travel Association (BLTA).
Em 2021, os hotéis associados à BLTA registraram quase 900 mil hóspedes, com ocupação média de 57,48%. A diária média por consumidor foi de R$ 1.222 – em 2019 era de R$ 813.
A CEO da BLTA, Simone Scorsato, explicou que o consumidor de alto poder aquisitivo, impossibilitado de viajar para o exterior, criou uma "demanda represada" e levou as hospedagens a "novos destinos".
Sem praias, destinos onde geralmente os hotéis de luxo se concentram, Minas tem como atrativo a natureza, segmento de atividade turística que concilia hospedagem com o patrimônio natural e cultural, explicou a Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur).
Diretora do Engenho Lodge em Ibitipoca, em Lima Duarte, na Zona da Mata, Claudia Baumgratz disse ter registrado em 2021 a maior taxa de ocupação desde a inauguração em 2011. "Praticamente o dobro de lotação em relação a antes da pandemia", disse.
Manter ocupação é desafio
O avanço da vacinação contra Covid-19 possibilitou o retorno gradativo à normalidade. Com isso, não há mais impeditivos para viagens ao exterior. Segundo Claudia, manter os números de ocupação conquistados na pandemia é o novo desafio.
Ela conta que, nos primeiros momentos de reabertura das fronteiras, foi possível identificar "uma queda grande", mas depois o cenário se estabilizou. A gestora apresenta uma visão otimista: "O hotel ficou mais conhecido".
Claudia Baumgratz afirmou ainda que os hotéis de luxo nacionais conseguem oferecer "experiências, explorando a autenticidade gastronômica e cultural local", condições não encontradas em destinos no exterior.
Para Simone Scorsato, dados corroboram com essa visão otimista. Segundo ela, no primeiro semestre de 2022, números preliminares apontam que a procura está um pouco inferior a 2021, mas superior a 2019.
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Em 2021, os hotéis associados à BLTA registraram quase 900 mil hóspedes, com ocupação média de 57,48%. A diária média por consumidor foi de R$ 1.222 – em 2019 era de R$ 813.
A CEO da BLTA, Simone Scorsato, explicou que o consumidor de alto poder aquisitivo, impossibilitado de viajar para o exterior, criou uma "demanda represada" e levou as hospedagens a "novos destinos".
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Manter ocupação é desafio
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