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Na última semana, Zema enfrentou a abertura de uma CPI para investigar centenas de supostos “fura-fila” entre servidores da Secretaria de Estado da Saúde, na vacinação contra a Covid-19. O presidente da Assembleia, deputado estadual Agostinho Patrus (PV), defendeu que todos os servidores que tenham agido de má-fé no recebimento da imunização, inclusive 55 funcionários da própria Assembleia, sejam punidos, assim como eventuais responsáveis pela falta de transparência no caso.
Na quinta (18), primeiro dia de trabalhos da CPI, Patrus ao menos tentou rebater a visão, assumida por alguns parlamentares, de que a CPI teria como pano de fundo uma ação mais política, com o intuito de prejudicar o governo Zema. “Para mim, a CPI é para ajudar o governo a investigar uma denúncia grave, corrigir o erro e responsabilidades. Tenho certeza que o governador Zema a apóia”, afirmou, no Twitter.
Em meio ao turbilhão causado pela CPI, o líder do governo na Assembleia, deputado Raul Belém (PSC), diz esperar que não seja instaurado um clima de “caça às bruxas” no parlamento mineiro. “O principal problema que temos agora é fazer com que medidas sejam aplicadas para conter a pandemia e garantir socorro aos que mais precisam”, destaca Belém.
Na capital, o prefeito Alexandre Kalil também vem lidando com clima hostil na Câmara, se comparado ao que houve no último ano. Nesta semana, o prefeito amargou dura derrota ao ver rejeitado, em plenário, por um voto, o projeto que pedia autorização para que a PBH contraísse empréstimo de quase R$ 1 bilhão, dinheiro a ser usado em obras de drenagem e urbanização para acabar com as inundações na região da Avenida Vilarinho e na bacia do Isidoro.
Após a derrota, o secretário de governo da PBH, Adalclever Lopes, atacou os vereadores que votaram contra o projeto. Ele disse que os parlamentares impuseram uma derrota à cidade após colocar projetos pessoais à frente das necessidades da população. “Infelizmente, politizaram a situação e anteciparam 2022 (eleição estadual e federal) na CMBH”, sentenciou Adalclever.
A acusação foi rebatida pela vereadora Marcela Trópia, líder da bancada do Novo – partido do governador Zema – na Câmara. Para ela, Kalil “não estava acostumado a ter uma oposição mais atuante na casa”. “Quem usou o plenário para antecipar 2022 não foi nosso partido, e, sim, o líder de governo, que afirmou que Kalil não faria uso político desses recursos porque eles só viriam depois de 2022 e, até lá, o prefeito já estaria governando em outro lugar”, disparou a vereadora.
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Na última semana, Zema enfrentou a abertura de uma CPI para investigar centenas de supostos “fura-fila” entre servidores da Secretaria de Estado da Saúde, na vacinação contra a Covid-19. O presidente da Assembleia, deputado estadual Agostinho Patrus (PV), defendeu que todos os servidores que tenham agido de má-fé no recebimento da imunização, inclusive 55 funcionários da própria Assembleia, sejam punidos, assim como eventuais responsáveis pela falta de transparência no caso.
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Na capital, o prefeito Alexandre Kalil também vem lidando com clima hostil na Câmara, se comparado ao que houve no último ano. Nesta semana, o prefeito amargou dura derrota ao ver rejeitado, em plenário, por um voto, o projeto que pedia autorização para que a PBH contraísse empréstimo de quase R$ 1 bilhão, dinheiro a ser usado em obras de drenagem e urbanização para acabar com as inundações na região da Avenida Vilarinho e na bacia do Isidoro.
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A acusação foi rebatida pela vereadora Marcela Trópia, líder da bancada do Novo – partido do governador Zema – na Câmara. Para ela, Kalil “não estava acostumado a ter uma oposição mais atuante na casa”. “Quem usou o plenário para antecipar 2022 não foi nosso partido, e, sim, o líder de governo, que afirmou que Kalil não faria uso político desses recursos porque eles só viriam depois de 2022 e, até lá, o prefeito já estaria governando em outro lugar”, disparou a vereadora.