array(31) {
["id"]=>
int(125967)
["title"]=>
string(80) "Entidades do comércio de BH acreditam em reabertura a partir da próxima semana"
["content"]=>
string(7902) "ATIVIDADES NÃO ESSENCIAIS
Após se reunirem com o prefeito Alexandre Kalil (PSD), as entidades que representam o comércio de Belo Horizonte anunciaram, na tarde desta quarta-feira (20), que acreditam na possibilidade de reabertura das atividades não essenciais na cidade a partir da próxima semana. A ideia é que as lojas, fechadas desde o dia 11 de janeiro, possam funcionar pelo menos alguns dias por semana.
De acordo com o presidente do Sindicato de Lojistas de Belo Horizonte (Sindilojas-BH), Nadim Donato, a conversa com o prefeito foi positiva. O município informou que ampliou o número de leitos destinados ao tratamento de Covid-19 e sinalizou estudos de apoio aos comerciantes.
"A esperança nossa agora é que possamos abrir na próxima semana, não na segunda-feira, acho difícil, mas na próxima semana, dentro daquele pleito nosso de, talvez, quatro dias fechados e três dias abertos. Essa é uma possibilidade", afirmou. "Nós acreditamos que semana que vem existe a possibilidade de abrirmos quinta, sexta e sábado. Caso contrário, abriremos no dia 1º de fevereiro. Não existe promessa da prefeitura, mas nós acreditamos nessa abertura", completou Donato.
O presidente do Sindilojas-BH reconheceu que o fechamento da cidade "não foi em vão" e destacou que Belo Horizonte tem números menores de óbitos por Covid-19 do que outras capitais, como São Paulo e Rio de Janeiro. Atualmente, a capital mineira soma 2.109 mortes pela doença. "São Paulo e Rio de Janeiro vêm numa ascendente e nós estamos exatamente em uma curva menor, então deveremos abrir rapidamente", pontuou.
Receba as principais notícias de Minas e do Brasil do jeito que o mineiro gosta com a qualidade e profissionalismo de O TEMPO.
Desde que o comércio não essencial foi fechado, a cidade registrou uma ligeira queda nos indicadores epidemiológicos do coronavírus. A taxa de ocupação de leitos de UTI de Covid-19 passou de 86,5%, no dia 11 de janeiro, para 81,7% ontem. A ocupação dos leitos de enfermaria para a doença diminuiu de 66,1% para 65,9%. E o RT, que mede o número médio de transmissões por infectado, passou de 1,04 para 1,03.
No mesmo período, o número de leitos de UTI para o tratamento de casos de coronavírus no SUS aumentou de 271 para 295.
O presidente da Associação Comercial e Empresarial de Minas (ACMinas), José Anchieta da Silva, criticou a judicialização do fechamento do comércio. Nesta semana, uma decisão do juiz Wauner Batista obrigou a reabertura das atividades não essenciais na capital a partir de 29 de janeiro, após uma ação popular do deputado estadual Bruno Engler (PRTB), ex-candidato a prefeito de Belo Horizonte. A prefeitura recorreu.
"A ideia da judicialização é a pior de todas, é colocar mais um ator na operação, que efetivamente não fala a linguagem dos empresários e das autoridades do Executivo. Qualquer pedido judicial, com certeza, obrigaria o poder judiciário a analisar a coisa do ponto de vista da ciência e do ponto de vista da empresa, e isso quem sabe fazer somos nós, empresários e autoridades do Executivo", declarou.
Segundo ele, o prefeito "acenou positivamente" para a reabertura do comércio nos próximos dias, embora tenha manifestado preocupação com a falta de previsão para a chegada de novas doses de vacina à cidade. A Prefeitura de Belo Horizonte recebeu 128.388 doses da Coronavac, que serão suficientes para imunizar cerca de 63 mil profissionais da saúde de hospitais e serviços de urgência.
"A reunião foi muito proveitosa, e o prefeito, muito receptivo. Ele nos passou uma preocupação que temos que dividir com todos, não há vacinas a caminho de Belo Horizonte, portanto este é um problema. É preciso que novos estoques de vacinas sejam liberados", afirmou. "De efetivo, já ficou marcado para a próxima semana mais uma reunião nossa de reavaliação do quadro, portanto os empresários podem estar tranquilos que, em alguma medida, a abertura já está a caminho", concluiu Anchieta. O novo encontro deve ocorrer na próxima terça-feira.
Bares e restaurantes também aguardam reabertura
O presidente do Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Belo Horizonte e Região Metropolitana (Sindbares), Paulo César Pedrosa, disse que, quando as lojas do comércio forem autorizadas a abrir, os bares e restaurantes também serão.
"Os bares e restaurantes e lojistas vão funcionar juntos, vamos trabalhar juntos. No dia que o prefeito autorizar os lojistas, vai atuar bares e restaurantes. Se vai ser com bebida alcoólica ou não, a prefeitura, por meio dos seus secretários, é que vai definir", disse.
Infectologista diz que reabertura vai depender do comportamento da pandemia
A Prefeitura de Belo Horizonte ainda não se posicionou sobre a reunião e a possibilidade de fechamento do comércio, mas o infectologista Unaí Tupinambás, membro do comitê de enfrentamento da Covid-19 do município, não acredita na reabertura na próxima semana.
"Nós conseguimos atingir uma estabilidade dos casos lá em cima. O nível de ocupação (dos leitos de UTI de Covid-19) não chegou a 90%, estabilizou com uma tendência à queda. Tudo vai depender do comportamento da pandemia, estamos com receio por causa do Enem, que foi no domingo passado e vai se repetir no próximo domingo, não sabemos qual vai ser o impacto desse evento nas taxas de transmissão. Espero que a gente possa flexibilizar o quanto antes", afirmou.
Comerciantes pedem isenção do IPTU 2020
As entidades pediram à prefeitura a isenção do IPTU 2020. O prazo para o pagamento do imposto foi adiado para a partir de dezembro deste ano para os comerciantes prejudicados pelas restrições da pandemia, mas, de acordo com o presidente do Sindilojas-BH, Nadim Donato, muitos não lojistas não vão conseguir pagar.
"Essa isenção que nós estamos pleiteando é de R$ 150 milhões. Nós achamos que a prefeitura deve, sim, esse dinheiro ao comércio. E, se tiver que pagar, principalmente o que foi jogado para dezembro, não vai haver pagamento, o lojista não tem como pagar, ele está com dificuldade de pagar folha salarial", disse. Conforme Donato, o prefeito se comprometeu a analisar a solicitação dos empresários.
"
["author"]=>
string(42) " RAFAELA MANSUR / RÔMULO ALMEIDA/ OTEMPO"
["user"]=>
NULL
["image"]=>
array(6) {
["id"]=>
int(575056)
["filename"]=>
string(16) "lojafechada.jpeg"
["size"]=>
string(6) "116942"
["mime_type"]=>
string(10) "image/jpeg"
["anchor"]=>
NULL
["path"]=>
string(5) "nova/"
}
["image_caption"]=>
string(78) "Comércio da capital está fechado desde o dia 11 de janeiro /Foto: Fred Magno"
["categories_posts"]=>
NULL
["tags_posts"]=>
array(0) {
}
["active"]=>
bool(true)
["description"]=>
string(131) "Empresários saíram animados de reunião com o prefeito Alexandre Kalil, na tarde desta quarta-feira (20)
"
["author_slug"]=>
string(36) "rafaela-mansur-romulo-almeida-otempo"
["views"]=>
int(76)
["images"]=>
NULL
["alternative_title"]=>
string(0) ""
["featured"]=>
bool(false)
["position"]=>
int(0)
["featured_position"]=>
int(0)
["users"]=>
NULL
["groups"]=>
NULL
["author_image"]=>
NULL
["thumbnail"]=>
NULL
["slug"]=>
string(78) "entidades-do-comercio-de-bh-acreditam-em-reabertura-a-partir-da-proxima-semana"
["categories"]=>
array(1) {
[0]=>
array(9) {
["id"]=>
int(435)
["name"]=>
string(5) "Minas"
["description"]=>
NULL
["image"]=>
NULL
["color"]=>
string(7) "#a80000"
["active"]=>
bool(true)
["category_modules"]=>
NULL
["category_models"]=>
NULL
["slug"]=>
string(5) "minas"
}
}
["category"]=>
array(9) {
["id"]=>
int(435)
["name"]=>
string(5) "Minas"
["description"]=>
NULL
["image"]=>
NULL
["color"]=>
string(7) "#a80000"
["active"]=>
bool(true)
["category_modules"]=>
NULL
["category_models"]=>
NULL
["slug"]=>
string(5) "minas"
}
["tags"]=>
NULL
["created_at"]=>
object(DateTime)#539 (3) {
["date"]=>
string(26) "2021-01-20 20:18:51.000000"
["timezone_type"]=>
int(3)
["timezone"]=>
string(13) "America/Bahia"
}
["updated_at"]=>
object(DateTime)#546 (3) {
["date"]=>
string(26) "2021-01-20 20:18:51.000000"
["timezone_type"]=>
int(3)
["timezone"]=>
string(13) "America/Bahia"
}
["published_at"]=>
string(25) "2021-01-20T20:10:00-03:00"
["group_permissions"]=>
array(4) {
[0]=>
int(1)
[1]=>
int(4)
[2]=>
int(2)
[3]=>
int(3)
}
["image_path"]=>
string(21) "nova/lojafechada.jpeg"
}
ATIVIDADES NÃO ESSENCIAIS
Após se reunirem com o prefeito Alexandre Kalil (PSD), as entidades que representam o comércio de Belo Horizonte anunciaram, na tarde desta quarta-feira (20), que acreditam na possibilidade de reabertura das atividades não essenciais na cidade a partir da próxima semana. A ideia é que as lojas, fechadas desde o dia 11 de janeiro, possam funcionar pelo menos alguns dias por semana.
De acordo com o presidente do Sindicato de Lojistas de Belo Horizonte (Sindilojas-BH), Nadim Donato, a conversa com o prefeito foi positiva. O município informou que ampliou o número de leitos destinados ao tratamento de Covid-19 e sinalizou estudos de apoio aos comerciantes.
"A esperança nossa agora é que possamos abrir na próxima semana, não na segunda-feira, acho difícil, mas na próxima semana, dentro daquele pleito nosso de, talvez, quatro dias fechados e três dias abertos. Essa é uma possibilidade", afirmou. "Nós acreditamos que semana que vem existe a possibilidade de abrirmos quinta, sexta e sábado. Caso contrário, abriremos no dia 1º de fevereiro. Não existe promessa da prefeitura, mas nós acreditamos nessa abertura", completou Donato.
O presidente do Sindilojas-BH reconheceu que o fechamento da cidade "não foi em vão" e destacou que Belo Horizonte tem números menores de óbitos por Covid-19 do que outras capitais, como São Paulo e Rio de Janeiro. Atualmente, a capital mineira soma 2.109 mortes pela doença. "São Paulo e Rio de Janeiro vêm numa ascendente e nós estamos exatamente em uma curva menor, então deveremos abrir rapidamente", pontuou.
Receba as principais notícias de Minas e do Brasil do jeito que o mineiro gosta com a qualidade e profissionalismo de O TEMPO.
Desde que o comércio não essencial foi fechado, a cidade registrou uma ligeira queda nos indicadores epidemiológicos do coronavírus. A taxa de ocupação de leitos de UTI de Covid-19 passou de 86,5%, no dia 11 de janeiro, para 81,7% ontem. A ocupação dos leitos de enfermaria para a doença diminuiu de 66,1% para 65,9%. E o RT, que mede o número médio de transmissões por infectado, passou de 1,04 para 1,03.
No mesmo período, o número de leitos de UTI para o tratamento de casos de coronavírus no SUS aumentou de 271 para 295.
O presidente da Associação Comercial e Empresarial de Minas (ACMinas), José Anchieta da Silva, criticou a judicialização do fechamento do comércio. Nesta semana, uma decisão do juiz Wauner Batista obrigou a reabertura das atividades não essenciais na capital a partir de 29 de janeiro, após uma ação popular do deputado estadual Bruno Engler (PRTB), ex-candidato a prefeito de Belo Horizonte. A prefeitura recorreu.
"A ideia da judicialização é a pior de todas, é colocar mais um ator na operação, que efetivamente não fala a linguagem dos empresários e das autoridades do Executivo. Qualquer pedido judicial, com certeza, obrigaria o poder judiciário a analisar a coisa do ponto de vista da ciência e do ponto de vista da empresa, e isso quem sabe fazer somos nós, empresários e autoridades do Executivo", declarou.
Segundo ele, o prefeito "acenou positivamente" para a reabertura do comércio nos próximos dias, embora tenha manifestado preocupação com a falta de previsão para a chegada de novas doses de vacina à cidade. A Prefeitura de Belo Horizonte recebeu 128.388 doses da Coronavac, que serão suficientes para imunizar cerca de 63 mil profissionais da saúde de hospitais e serviços de urgência.
"A reunião foi muito proveitosa, e o prefeito, muito receptivo. Ele nos passou uma preocupação que temos que dividir com todos, não há vacinas a caminho de Belo Horizonte, portanto este é um problema. É preciso que novos estoques de vacinas sejam liberados", afirmou. "De efetivo, já ficou marcado para a próxima semana mais uma reunião nossa de reavaliação do quadro, portanto os empresários podem estar tranquilos que, em alguma medida, a abertura já está a caminho", concluiu Anchieta. O novo encontro deve ocorrer na próxima terça-feira.
Bares e restaurantes também aguardam reabertura
O presidente do Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Belo Horizonte e Região Metropolitana (Sindbares), Paulo César Pedrosa, disse que, quando as lojas do comércio forem autorizadas a abrir, os bares e restaurantes também serão.
"Os bares e restaurantes e lojistas vão funcionar juntos, vamos trabalhar juntos. No dia que o prefeito autorizar os lojistas, vai atuar bares e restaurantes. Se vai ser com bebida alcoólica ou não, a prefeitura, por meio dos seus secretários, é que vai definir", disse.
Infectologista diz que reabertura vai depender do comportamento da pandemia
A Prefeitura de Belo Horizonte ainda não se posicionou sobre a reunião e a possibilidade de fechamento do comércio, mas o infectologista Unaí Tupinambás, membro do comitê de enfrentamento da Covid-19 do município, não acredita na reabertura na próxima semana.
"Nós conseguimos atingir uma estabilidade dos casos lá em cima. O nível de ocupação (dos leitos de UTI de Covid-19) não chegou a 90%, estabilizou com uma tendência à queda. Tudo vai depender do comportamento da pandemia, estamos com receio por causa do Enem, que foi no domingo passado e vai se repetir no próximo domingo, não sabemos qual vai ser o impacto desse evento nas taxas de transmissão. Espero que a gente possa flexibilizar o quanto antes", afirmou.
Comerciantes pedem isenção do IPTU 2020
As entidades pediram à prefeitura a isenção do IPTU 2020. O prazo para o pagamento do imposto foi adiado para a partir de dezembro deste ano para os comerciantes prejudicados pelas restrições da pandemia, mas, de acordo com o presidente do Sindilojas-BH, Nadim Donato, muitos não lojistas não vão conseguir pagar.
"Essa isenção que nós estamos pleiteando é de R$ 150 milhões. Nós achamos que a prefeitura deve, sim, esse dinheiro ao comércio. E, se tiver que pagar, principalmente o que foi jogado para dezembro, não vai haver pagamento, o lojista não tem como pagar, ele está com dificuldade de pagar folha salarial", disse. Conforme Donato, o prefeito se comprometeu a analisar a solicitação dos empresários.