array(31) {
["id"]=>
int(116995)
["title"]=>
string(81) "Em meio à pandemia, orla da Lagoa da Pampulha tem movimento normal neste domingo"
["content"]=>
string(5015) "DESRESPEITO À QUARENTENA
Desde o início da campanha de isolamento social por conta da pandemia do novo coronavírus, nunca se viu a orla da Lagoa da Pampulha tão cheia. Um dos principais cartões postais da cidade estava praticamente com o mesmo movimento de uma Continua depois da publicidade
manhã de domingo normal, sinal de que, até mesmo as pessoas que aderiram ao confinamento estão chegando ao limite.
Quem comemora é o vendedor de picolé Iorias Pereira Malta, de 43 anos, que, após vários dias fracos, registrou um bom aumneto nas vendas. “Depois desse isolamento é o dia que vi isso aqui mais cheio. Querendo ou não, chega a hora que o povo não aguenta ficar 40 dias dentro de casa. Ou vem fazer um exercício, ou trazer o animal de estimação, ou trazer as crianças para dar uma passeada, e depois retorna para casa" conta o ambulante, reclamando que, até o momento, não recebeu nenhuma ajuda do governo.
Para fugir do confinamento, cidadãos recorreram aos exercícios físicos.(foto: Leandro Couri/EM/D. A Press )
Tharcilla Layne levou o filho, Gabriel, de dois anos, para passear na Pampulha e relata que tem receio quanto à doença. “Estou tomando toda a precaução. Ficar em casa é dificil, ainda mais com duas crianças. Então, por mais que a gente tenha medo, tem hora que precisa desestressar um pouco”, explica. Ela conta um pouco da rotina atual. Enquanto cuida dos filhos, o marido precisa continuar trabalhando. “Não sei mais o que que invento dentro de casa, estou igual a uma professora. Não é facil lidar. O meu filho mais velho está compreendendo a situação, fala que ‘a gente não pode sair por causa do bichinho’. Mas, logo logo passa e a gente vai poder se divertir" disse, otimista.
Ao lado da filha Jennifer Franciele Almeida Rodrigues, a consultora de vendas Adriana Rodrigues de Almeida estava fazendo o primeiro passeio depois de três semanas de confinamento. “Tenho evitado sair, mas está muito difícil ficar em casa. Acho que ficar assim, ao ar livre, sem aglomeração, não tem nada a ver”, avaliou, apesar de também achar que a orla da Lagoa da Pampulha está muito cheia para uma situção de epidemia.
“Moramos no Bairro Nacional, aqui pertinho. Ficar só dentro de casa é impossivel, não tem muita opção. Aqui a gente pode praticar um esporte... é só uma fugidinha, uma horinha só”, justifica Jennifer.
Artes marciais em tempos de coronavírus
Próximo dali, uma cena improvável: um grupo praticando Kickboxing, um esporte de contato, em tempos de pandemia de coronavírus. Instrutor de Muay Thay, Felipe Gomes explica que ele e seus amigos, integrantes da torcida organizada Galoucura, haviam acabado de praticar corrida e agora estavam treinando artes marciais. “O risco de contágio existe, mas a gente tem todo o cuidado. Limpamos os equipamentos com Lisoform e álcool, entendeu? Mas, para quem está acostumado a praticar esporte, é muito difícil ficar em casa”, afirma.
Ainda que seja tedioso ficar tanto tempo em casa, além das boas práticas de higiene pessoal, o isolamento social ainda é a principal recomendação de todos os organismos de saúde. A meida se fez necessária para retardar a propagação do coronavírus e o pico da doença no Brasil, adiando um possível colapso do sistema de saúde e dando mais tempo para ele se preparar com mais leitos e equipamentos.
Prefeitura mantém restrições
Por meio de sua assessoria, a Prefeitura Municipal de Belo Horizonte afirmou que não irá recuar das medidas restritivas já tomadas, inclusive com o fechamento das praças da Liberdade e JK.
"
["author"]=>
string(43) " Leandro Couri / Pedro Cerqueira/ em.com.br"
["user"]=>
NULL
["image"]=>
array(6) {
["id"]=>
int(563695)
["filename"]=>
string(9) "pampu.jpg"
["size"]=>
string(5) "47712"
["mime_type"]=>
string(10) "image/jpeg"
["anchor"]=>
NULL
["path"]=>
string(5) "nova/"
}
["image_caption"]=>
string(114) " Orla da Lagoa da Pampulha teve movimentação normal na manhã deste domingo.(foto: Leandro Couri/EM/D. A Press)"
["categories_posts"]=>
NULL
["tags_posts"]=>
array(0) {
}
["active"]=>
bool(true)
["description"]=>
string(99) "
Cidadãos optaram por passeio na Pampulha para amortizar efeitos do confinamento
"
["author_slug"]=>
string(39) "leandro-couri-pedro-cerqueira-em-com-br"
["views"]=>
int(131)
["images"]=>
NULL
["alternative_title"]=>
string(0) ""
["featured"]=>
bool(false)
["position"]=>
int(0)
["featured_position"]=>
int(0)
["users"]=>
NULL
["groups"]=>
NULL
["author_image"]=>
NULL
["thumbnail"]=>
NULL
["slug"]=>
string(79) "em-meio-a-pandemia-orla-da-lagoa-da-pampulha-tem-movimento-normal-neste-domingo"
["categories"]=>
array(1) {
[0]=>
array(9) {
["id"]=>
int(435)
["name"]=>
string(5) "Minas"
["description"]=>
NULL
["image"]=>
NULL
["color"]=>
string(7) "#a80000"
["active"]=>
bool(true)
["category_modules"]=>
NULL
["category_models"]=>
NULL
["slug"]=>
string(5) "minas"
}
}
["category"]=>
array(9) {
["id"]=>
int(435)
["name"]=>
string(5) "Minas"
["description"]=>
NULL
["image"]=>
NULL
["color"]=>
string(7) "#a80000"
["active"]=>
bool(true)
["category_modules"]=>
NULL
["category_models"]=>
NULL
["slug"]=>
string(5) "minas"
}
["tags"]=>
NULL
["created_at"]=>
object(DateTime)#539 (3) {
["date"]=>
string(26) "2020-04-05 15:02:17.000000"
["timezone_type"]=>
int(3)
["timezone"]=>
string(13) "America/Bahia"
}
["updated_at"]=>
object(DateTime)#546 (3) {
["date"]=>
string(26) "2020-04-11 20:40:31.000000"
["timezone_type"]=>
int(3)
["timezone"]=>
string(13) "America/Bahia"
}
["published_at"]=>
string(25) "2020-04-05T15:00:00-03:00"
["group_permissions"]=>
array(4) {
[0]=>
int(1)
[1]=>
int(4)
[2]=>
int(2)
[3]=>
int(3)
}
["image_path"]=>
string(14) "nova/pampu.jpg"
}
DESRESPEITO À QUARENTENA
Desde o início da campanha de isolamento social por conta da pandemia do novo coronavírus, nunca se viu a orla da Lagoa da Pampulha tão cheia. Um dos principais cartões postais da cidade estava praticamente com o mesmo movimento de uma Continua depois da publicidade
manhã de domingo normal, sinal de que, até mesmo as pessoas que aderiram ao confinamento estão chegando ao limite.
Quem comemora é o vendedor de picolé Iorias Pereira Malta, de 43 anos, que, após vários dias fracos, registrou um bom aumneto nas vendas. “Depois desse isolamento é o dia que vi isso aqui mais cheio. Querendo ou não, chega a hora que o povo não aguenta ficar 40 dias dentro de casa. Ou vem fazer um exercício, ou trazer o animal de estimação, ou trazer as crianças para dar uma passeada, e depois retorna para casa" conta o ambulante, reclamando que, até o momento, não recebeu nenhuma ajuda do governo.
Para fugir do confinamento, cidadãos recorreram aos exercícios físicos.(foto: Leandro Couri/EM/D. A Press )
Tharcilla Layne levou o filho, Gabriel, de dois anos, para passear na Pampulha e relata que tem receio quanto à doença. “Estou tomando toda a precaução. Ficar em casa é dificil, ainda mais com duas crianças. Então, por mais que a gente tenha medo, tem hora que precisa desestressar um pouco”, explica. Ela conta um pouco da rotina atual. Enquanto cuida dos filhos, o marido precisa continuar trabalhando. “Não sei mais o que que invento dentro de casa, estou igual a uma professora. Não é facil lidar. O meu filho mais velho está compreendendo a situação, fala que ‘a gente não pode sair por causa do bichinho’. Mas, logo logo passa e a gente vai poder se divertir" disse, otimista.
Ao lado da filha Jennifer Franciele Almeida Rodrigues, a consultora de vendas Adriana Rodrigues de Almeida estava fazendo o primeiro passeio depois de três semanas de confinamento. “Tenho evitado sair, mas está muito difícil ficar em casa. Acho que ficar assim, ao ar livre, sem aglomeração, não tem nada a ver”, avaliou, apesar de também achar que a orla da Lagoa da Pampulha está muito cheia para uma situção de epidemia.
“Moramos no Bairro Nacional, aqui pertinho. Ficar só dentro de casa é impossivel, não tem muita opção. Aqui a gente pode praticar um esporte... é só uma fugidinha, uma horinha só”, justifica Jennifer.
Artes marciais em tempos de coronavírus
Próximo dali, uma cena improvável: um grupo praticando Kickboxing, um esporte de contato, em tempos de pandemia de coronavírus. Instrutor de Muay Thay, Felipe Gomes explica que ele e seus amigos, integrantes da torcida organizada Galoucura, haviam acabado de praticar corrida e agora estavam treinando artes marciais. “O risco de contágio existe, mas a gente tem todo o cuidado. Limpamos os equipamentos com Lisoform e álcool, entendeu? Mas, para quem está acostumado a praticar esporte, é muito difícil ficar em casa”, afirma.
Ainda que seja tedioso ficar tanto tempo em casa, além das boas práticas de higiene pessoal, o isolamento social ainda é a principal recomendação de todos os organismos de saúde. A meida se fez necessária para retardar a propagação do coronavírus e o pico da doença no Brasil, adiando um possível colapso do sistema de saúde e dando mais tempo para ele se preparar com mais leitos e equipamentos.
Prefeitura mantém restrições
Por meio de sua assessoria, a Prefeitura Municipal de Belo Horizonte afirmou que não irá recuar das medidas restritivas já tomadas, inclusive com o fechamento das praças da Liberdade e JK.