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Itabira, na região Central de Minas Gerais, vai ganhar um ecodistrito industrial com potencial de movimentar cerca de R$ 1,1 bilhão por ano no médio prazo. Cercado por 1,5 milhão de metros quadrados (m²) de área preservada, o espaço, localizado na Fazenda Palestina, tem potencial de abrir portas para um novo vetor de crescimento urbano na cidade.
Com início das operações previsto para daqui a dois anos, o empreendimento deve somar 76 mil metros de área construída e 1.165 empregos diretos e atrair indústrias dos setores de alimentos, farmacêutico e medicina, além de negócios voltados para reaproveitamento de rejeitos de minério.
O secretário de desenvolvimento econômico de Itabira, Leonardo Guerra, destaca que o ecodistrito industrial é um dos mais importantes projetos da cidade, com alto potencial de geração de empregos na indústria de transformação. “A ideia é que o distrito crie condições para atrairmos novas atividades para a cidade, diversificando a economia para além da mineração”, destaca.
Em fase de análises técnicas e topográficas, o projeto entrará em breve na etapa de estudos para licenciamento, com duração estimada de um ano. As novas operações são encaradas como uma alternativa de investimento para grandes empresas, tanto do Médio Piracicaba, quanto da Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), viabilizadas com a conclusão das obras na BR-381.
No total, o espaço conta com quase meio milhão de m² em área disponível para construção, distribuídos em 21 lotes de 10 mil m² e sete lotes de 30 mil m². “Podemos dizer que há uma dimensão total em área semelhante à ocupada pela Fiat em Betim, com potencial de empregar até 10 mil pessoas”, estima.
Segundo Guerra, o ecodistrito promete cumprir os mais altos requisitos em sustentabilidade. Ainda em estudos, as estratégias devem ser direcionadas a iniciativas de eficiência energética, gestão de resíduos e preservação ambiental. “A cidade já trabalha para contar com uma central de resíduos de grande porte”, exemplifica.
Evolução do ecodistrito dependerá de outras esferas
A evolução do ecodistrito, no entanto, dependerá de esforços de outros mandatos, tanto ao nível estadual, quanto federal. Mas, segundo o secretário, embora tenha potencial, o projeto depende de outras esferas, especialmente para a aprovação de licenciamentos e a implementação de políticas públicas que favoreçam a atração de empresas e o desenvolvimento sustentável.
“Sem esse alinhamento, o projeto pode enfrentar atrasos ou dificuldades para alcançar o potencial de faturamento e geração de empregos”, considera.
Dentre as iniciativas em andamento, o projeto “Itabira Sustentável”, realizando pela prefeitura com apoio da Vale, propõe ações para viabilizar o eco distrito industrial e contribuir com a diversificação da economia local. Além da indústria, as ações focam na consolidação do município como polo macrorregional de saúde, além de um olhar voltado para o turismo histórico-cultural.
Para atender ao desafio na formação de profissionais, o secretário afirma que Itabira segue com um polo educacional em expansão. Dentre as iniciativas em destaque estão as novas instalações da Universidade Federal de Itajubá (Unifei), que ampliará a oferta de vagas em cursos estratégicos, incluindo medicina. “Hoje somos um polo de atração de estudantes e profissionais qualificados, com serviços médicos e culturais estruturados, além de uma forte vocação turística”, finaliza Guerra.
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Itabira, na região Central de Minas Gerais, vai ganhar um ecodistrito industrial com potencial de movimentar cerca de R$ 1,1 bilhão por ano no médio prazo. Cercado por 1,5 milhão de metros quadrados (m²) de área preservada, o espaço, localizado na Fazenda Palestina, tem potencial de abrir portas para um novo vetor de crescimento urbano na cidade.
Com início das operações previsto para daqui a dois anos, o empreendimento deve somar 76 mil metros de área construída e 1.165 empregos diretos e atrair indústrias dos setores de alimentos, farmacêutico e medicina, além de negócios voltados para reaproveitamento de rejeitos de minério.
O secretário de desenvolvimento econômico de Itabira, Leonardo Guerra, destaca que o ecodistrito industrial é um dos mais importantes projetos da cidade, com alto potencial de geração de empregos na indústria de transformação. “A ideia é que o distrito crie condições para atrairmos novas atividades para a cidade, diversificando a economia para além da mineração”, destaca.
Em fase de análises técnicas e topográficas, o projeto entrará em breve na etapa de estudos para licenciamento, com duração estimada de um ano. As novas operações são encaradas como uma alternativa de investimento para grandes empresas, tanto do Médio Piracicaba, quanto da Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), viabilizadas com a conclusão das obras na BR-381.
No total, o espaço conta com quase meio milhão de m² em área disponível para construção, distribuídos em 21 lotes de 10 mil m² e sete lotes de 30 mil m². “Podemos dizer que há uma dimensão total em área semelhante à ocupada pela Fiat em Betim, com potencial de empregar até 10 mil pessoas”, estima.
Segundo Guerra, o ecodistrito promete cumprir os mais altos requisitos em sustentabilidade. Ainda em estudos, as estratégias devem ser direcionadas a iniciativas de eficiência energética, gestão de resíduos e preservação ambiental. “A cidade já trabalha para contar com uma central de resíduos de grande porte”, exemplifica.
Evolução do ecodistrito dependerá de outras esferas
A evolução do ecodistrito, no entanto, dependerá de esforços de outros mandatos, tanto ao nível estadual, quanto federal. Mas, segundo o secretário, embora tenha potencial, o projeto depende de outras esferas, especialmente para a aprovação de licenciamentos e a implementação de políticas públicas que favoreçam a atração de empresas e o desenvolvimento sustentável.
“Sem esse alinhamento, o projeto pode enfrentar atrasos ou dificuldades para alcançar o potencial de faturamento e geração de empregos”, considera.
Dentre as iniciativas em andamento, o projeto “Itabira Sustentável”, realizando pela prefeitura com apoio da Vale, propõe ações para viabilizar o eco distrito industrial e contribuir com a diversificação da economia local. Além da indústria, as ações focam na consolidação do município como polo macrorregional de saúde, além de um olhar voltado para o turismo histórico-cultural.
Para atender ao desafio na formação de profissionais, o secretário afirma que Itabira segue com um polo educacional em expansão. Dentre as iniciativas em destaque estão as novas instalações da Universidade Federal de Itajubá (Unifei), que ampliará a oferta de vagas em cursos estratégicos, incluindo medicina. “Hoje somos um polo de atração de estudantes e profissionais qualificados, com serviços médicos e culturais estruturados, além de uma forte vocação turística”, finaliza Guerra.