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A recente decisão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de aplicar tarifas de 25% sobre a importação de produtos de ferro e aço pode gerar um prejuízo de mais de R$ 800 milhões para Minas Gerais. As taxas entram em vigor a partir desta quarta-feira (12).
De acordo com uma pesquisa da Fundação João Pinheiro (FJP), as tarifas podem impactar na queda do Valor Adicionado (VA) - riqueza criada pelo exportador - nas exportações do setor siderúrgico de Minas. Três cenários de queda foram explorados: 5%, 10% e 15%.
Caso a queda nas exportações mineiras seja de 5%, a economia mineira pode ser impactada em cerca R$ 279,62 milhões. Uma possível queda de 10%, pode refletir em uma redução de R$ 559,23 milhões. O pior cenário é o de 15%, em que o prejuízo pode chegar a R$ 838.85 milhões para o Estado.
Conforme a Fundação João Pinheiro, os números são estimativas preliminares, mas servem como um alerta para o potencial impacto considerando que Minas Gerais é um grande exportador de ferro e aço. “Qualquer redução nas vendas para os EUA pode ter um efeito cascata em toda a economia do estado”, diz trecho da pesquisa.
Em 2019, o VA do setor siderúrgico mineiro foi de R$ 41,2 bilhões, representando 2,3% do VA total do estado. No mesmo ano, as exportações do setor atingiram R$ 16,7 bilhões, equivalentes a 31,7% da demanda total. As exportações de ferro para os EUA em 2024 corresponderam a 30,2% do total exportado para outros países.
Variação dos impactos
A Fundação João Pinheiro ressalta que os resultados apresentados são estimativas preliminares e que o impacto real das tarifas americanas pode variar.
Conforme o pesquisador Lúcio Otávio Seixas, apesar das tarifas, as exportações do setor siderúrgico de Minas podem não sofrer quedas. Ele afirma que outros países ou até Estados do Brasil podem assumir a importação de ferro e aço no lugar dos Estados Unidos e reduzir o impacto da redução da exportação para a América do Norte.
“Estamos assumindo que terá uma queda de exportações, mas podemos começar a exportar para outros países ou Estados do Brasil. Não dá para afirmar que terá uma queda. É possível que exista um redirecionamento da exportação também”, disse o pesquisador em entrevista à Itatiaia.
A reportagem procurou a Fiemg e Instituto Aço Brasil e aguarda retornos.
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De acordo com uma pesquisa da Fundação João Pinheiro (FJP), as tarifas podem impactar na queda do Valor Adicionado (VA) - riqueza criada pelo exportador - nas exportações do setor siderúrgico de Minas. Três cenários de queda foram explorados: 5%, 10% e 15%.
Caso a queda nas exportações mineiras seja de 5%, a economia mineira pode ser impactada em cerca R$ 279,62 milhões. Uma possível queda de 10%, pode refletir em uma redução de R$ 559,23 milhões. O pior cenário é o de 15%, em que o prejuízo pode chegar a R$ 838.85 milhões para o Estado.
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Em 2019, o VA do setor siderúrgico mineiro foi de R$ 41,2 bilhões, representando 2,3% do VA total do estado. No mesmo ano, as exportações do setor atingiram R$ 16,7 bilhões, equivalentes a 31,7% da demanda total. As exportações de ferro para os EUA em 2024 corresponderam a 30,2% do total exportado para outros países.
Variação dos impactos
A Fundação João Pinheiro ressalta que os resultados apresentados são estimativas preliminares e que o impacto real das tarifas americanas pode variar.
Conforme o pesquisador Lúcio Otávio Seixas, apesar das tarifas, as exportações do setor siderúrgico de Minas podem não sofrer quedas. Ele afirma que outros países ou até Estados do Brasil podem assumir a importação de ferro e aço no lugar dos Estados Unidos e reduzir o impacto da redução da exportação para a América do Norte.
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