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Cerca de 130 mil crianças com idade entre 6 a 11 meses terão direito a receber a vacina tríplice viral, que protege contra o sarampo, em Minas Gerais. A imunização fora da faixa etária regularmente prevista no calendário do Programa Nacional de Imunizações (PNI) é uma medida preventiva adotada pelo Ministério da Saúde, em decorrência dos casos da doença registrados no país. A vacinação dos menores de 1 ano não substitui as aplicações previstas quando a criança completa as idades estipuladas pelo PNI, que é de 12 e 15 meses. A determinação passa a valer a partir da próxima quinta-feira (22/8) e vai vigorar por período indeterminado.
“As crianças com essas idades, entre 6 e 11 meses, são mais vulneráveis aos casos graves e óbitos causados pelo sarampo. Com base nisso, a medida se justifica, para que possamos ampliar a proteção a todos eles”, explica a coordenadora estadual do Programa de Imunizações, Josianne Dias Gusmão.
A coordenadora ainda ressalta que a chamada “dose zero” não substitui aquelas programadas pelo calendário nacional de vacinação da criança. “Além da dose que está sendo aplicada agora, os pais e responsáveis devem levar os filhos para tomar a vacina tríplice viral (D1) aos 12 meses de idade, ou seja, com 1 ano de idade para a primeira dose e depois aos 15 meses para a segunda, quando vão tomar a vacina tetra viral ou a tríplice viral com varicela, respeitando-se o intervalo de 30 dias entre as doses”, recomenda. A vacina tríplice viral previne contra o sarampo, rubéola e caxumba.
De acordo com Josianne, o Estado está preparado para absorver a demanda de público que não estava previsto, uma vez que há quantitativo suficiente em todos as unidades de Saúde para vacinar toda a parcela da população. “Todos aqueles que comparecerem às unidades terão os cartões de vacina avaliados e, estando dentro da faixa etária indicada a receber a dose, serão vacinados”, garante. Apenas casos de imunodeficiência clínica ou laboratorial, conforme avaliação médica, têm contraindicação para receber a imunização.
Ainda conforme a coordenadora, a aplicação de vacina nesta faixa etária será continuamente avaliada, conforme evolução da situação epidemiológica no Brasil.
Situação em Minas
A cobertura vacinal em crianças do estado está em 98,31% para a primeira dose e de 81,51% para a segunda. Já em relação aos casos da doença, desde o início de 2019, foram notificados 190 casos suspeitos de sarampo provenientes de 73 municípios em Minas Gerais. Desses, 71,1% (135/190) foram descartados; 26,8% (51/190) estão sob investigação; e 2,1% (4/190) casos foram confirmados.
A doença
O sarampo é uma doença viral, infecciosa aguda, grave, transmissível, altamente contagiosa e comum na infância. A doença começa inicialmente com febre, exantema (manchas avermelhadas que se distribuem de forma homogênea pelo corpo), sintomas respiratórios e oculares.
No quadro clínico clássico, as manifestações incluem tosse, coriza, rinorréia (rinite aguda), conjuntivite (olhos avermelhados), fotofobia (aversão à luz) e manchas de koplik (pequenos pontos esbranquiçados presentes na mucosa oral). A evolução da doença pode originar complicações infecciosas com amigdalites (mais comum em adultos), otites (mais comum em crianças), sinusites, encefalites e pneumonia, que podem levar à óbito. As complicações frequentemente acometem crianças desnutridas e menores de um ano de idade.
A transmissão ocorre de pessoa a pessoa por meio de secreções (ou aerossóis) presentes na fala, tosse, espirros ou até mesmo respiração. Na presença de pessoas não imunizadas ou que nunca apresentaram sarampo, a doença pode se manter em níveis endêmicos, produzindo epidemias recorrentes.
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“As crianças com essas idades, entre 6 e 11 meses, são mais vulneráveis aos casos graves e óbitos causados pelo sarampo. Com base nisso, a medida se justifica, para que possamos ampliar a proteção a todos eles”, explica a coordenadora estadual do Programa de Imunizações, Josianne Dias Gusmão.
A coordenadora ainda ressalta que a chamada “dose zero” não substitui aquelas programadas pelo calendário nacional de vacinação da criança. “Além da dose que está sendo aplicada agora, os pais e responsáveis devem levar os filhos para tomar a vacina tríplice viral (D1) aos 12 meses de idade, ou seja, com 1 ano de idade para a primeira dose e depois aos 15 meses para a segunda, quando vão tomar a vacina tetra viral ou a tríplice viral com varicela, respeitando-se o intervalo de 30 dias entre as doses”, recomenda. A vacina tríplice viral previne contra o sarampo, rubéola e caxumba.
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Ainda conforme a coordenadora, a aplicação de vacina nesta faixa etária será continuamente avaliada, conforme evolução da situação epidemiológica no Brasil.
Situação em Minas
A cobertura vacinal em crianças do estado está em 98,31% para a primeira dose e de 81,51% para a segunda. Já em relação aos casos da doença, desde o início de 2019, foram notificados 190 casos suspeitos de sarampo provenientes de 73 municípios em Minas Gerais. Desses, 71,1% (135/190) foram descartados; 26,8% (51/190) estão sob investigação; e 2,1% (4/190) casos foram confirmados.
A doença
O sarampo é uma doença viral, infecciosa aguda, grave, transmissível, altamente contagiosa e comum na infância. A doença começa inicialmente com febre, exantema (manchas avermelhadas que se distribuem de forma homogênea pelo corpo), sintomas respiratórios e oculares.
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A transmissão ocorre de pessoa a pessoa por meio de secreções (ou aerossóis) presentes na fala, tosse, espirros ou até mesmo respiração. Na presença de pessoas não imunizadas ou que nunca apresentaram sarampo, a doença pode se manter em níveis endêmicos, produzindo epidemias recorrentes.