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A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Lagoa da Pampulha, aprovou nesta terça-feira (2), por 5 votos e uma abstenção, o relatório final, na Câmara Municipal de Belo Horizonte. O documento, de relatoria do vereador Bráulio Lara (Nono), sugeriu o indiciamento de 11 pessoas.
Dentre os nomes citados, que terão pedido de indiciamento enviado ao Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), estão o atual secretário de Assistência Social, Josué Valadão, e o secretário de Obras e Infraestrutura, Leandro César Pereira. Também aparecem os engenheiros Ricardo Miranda Aroeira e Ana Paula Fernandes Viana Furtado, ambos da Diretoria de Gestão de Águas Urbanas, órgão da PBH.
Além deles, o texto consta órgãos ligados às secretarias da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), servidores e diretores de algumas secretarias, e sugere a investigação na Fundação Municipal de Cultura, Prefeitura de Contagem e na Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa).
No documento, consta indícios de crimes como corrupção passiva, prevaricação, fraude em licitações, improbidade administrativa, falsidade ideológica e estelionato. Além do vereador Bráulio Lara (Novo), os outros votos favoráveis foram dos vereadores: Cleiton Xavier (MDB), Jorge Santos (Republicanos) e Henrique Braga (MDB).
A CPI investigou contratos da prefeitura da capital com empresas para a limpeza da Lagoa da Pampulha. Segundo os vereadores, mais de R$1 bilhão foi investido nos últimos anos e o local não apresentou o resultado esperado.
Desde o início dos trabalhos, há três meses, foram realizadas 15 reuniões, durante as quais os membros da CPI ouviram 11 pessoas envolvidas na contratação dos serviços de despoluição da lagoa.
A PBH ainda não se pronunciou sobre o resultado da CPI.
Fonet:hojeemdia.com.br
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A PBH ainda não se pronunciou sobre o resultado da CPI.
Fonet:hojeemdia.com.br