Em meio ao descontrole da segunda onda e indícios de que uma terceira onda pode vir de forma ainda mais forte, Minas ultrapassou a marca de 40 mil mortos pela COVID-19 nesta sexta-feira (28/05). De acordo com o boletim epidemiológico, divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde, desde o início da pandemia 40.026 pessoas perderam a vida para o novo coronavírus. Em 24 horas, foram confirmadas 242 mortes e 9.582 casos. Dessa forma, 1.555.284 pessoas tiveram diagnóstico positivo para a doença.

De acordo com dados da Universidade John Hopkins, que faz um monitoramento da pandemia no mundo, se Minas fosse um país, seria o vigésimo com maior número de mortes no mundo, excetuando o Brasil, ultrapassando países como Japão (12.691 mortes), Suíça (10.796), Portugal (17.022), Hungria (29.654), Canadá (25.328), Chile (28.809).

A Flourish chart
Minas ficaria atrás de EUA, Índia, França, Turquia, Rússia, Reino Unido, Itália, Alemanha, Espanha, Argentina, Colômbia, Irã, Polônia, México, Ucrânia, Peru, Indonésia, Holanda, República Tcheca, África do Sul.

Em números absolutos, Minas é o terceiro estado brasileiro com maior número de mortes, atrás de São Paulo com 109.241 mortes e Rio de Janeiro com 49.899 - de acordo com dados divulgados pelo ministério também na quinta (27/5). 

Em julho do ano passado, Minas contabilizava  2.769 mortes. O número já é dez vezes maior que nos 27 primeiros dias de maio, com as 20.026 pessoas que morreram devido à COVID-19. As medidas de isolamento social, consideradas uma das mais eficazes, foram reguladas pelo programa Minas Consciente.
 
Na segunda onda, com o colapso da rede hospitalar tanto pública quanto privada, o governo determinou de 16 de março a 11 de abril medidas mais rígidas. No entanto, não foram suficientes para controlar a doença. Na quinta, o governo também confirmou o primeiro caso em Minas de infecção com a variante indiana, em um paciente em Juiz de Fora.