Em todo país, 800 agências da Caixa abriram suas portas de 8h às 14h, neste sábado (2), para que cadastrados no auxílio emergencial pudessem fazer seus saques de R$ 600, concedidos pelo Governo Federal. E o resultado foram filas imensas, que chegava a dobrar quarteirões nas sete agências que tiveram expediente em Belo Horizonte. São quatro no Centro, uma no bairro Glória, uma no Barreiro e outra em Venda Nova.

Quem saiu de casa para receber o coronavoucher precisou ter paciência. De acordo com as pessoas que enfrentaram as filas, há quem ficou mais de três horas para conseguir entrar na agência, como é o caso de Ermínio Henrique Santos, que chegou por volta das 9h e só conseguiu entrar na agência por volta do meio-dia.


Mas a caminhada de Santos foi em vão. Ele não conseguiu receber o benefício. "Minha conta estava aberta, tudo de forma regularizada, mas o dinheiro não tinha sido depositado. Pelo que me disseram há um grande volume de pessoas para receber e nem todos os depósitos foram concluídos. Me orientaram a retornar nos próximos dias para verificar se o dinheiro estará disponível", comentou.

Parte da demora e da extensão da fila se deve ao protocolo de segurança para entrar na agência, que não permite aglomerações. Atendentes controlavam a entrada dos beneficiários. A grande maioria das pessoas usavam máscaras, mas nossa reportagem flagrou pessoas com o rosto desprotegido e outras usando a máscara de maneira errada, com boca e nariz à mostra.