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Numa primeira etapa, a previsão é de até mil novos leitos em unidades hospitalares ou prédios com viabilidade para abrigar pacientes. Em BH, um dos locais vistoriados para essa ncessidade é o Continua depois da publicidade
Othon Palace Hotel, no Centro de Belo Horizonte.
Zema admite que venda do nióbio terá valor menor, mas deve conseguir pagar 13º dos servidores
Outra medida anunciada por Zema, além das contidas no decreto que estabelece calamidade pública no estado - divulgado na sexta-feira (20) e que depende agora de aprovação da Assembleia Legislativa-, são as reduções de tarifas públicas para pagamento de água e energia elétrica, sobretudo para população com baixo poder aquisitivo.
Leitos
Atualmente, o Sistema Único de Saúde (SUS) de Minas Gerais conta com 2.795 leitos de UTI que poderão ser utilizados para atendimento dos casos graves de infecção pelo coronavírus. Além disso, a rede particular conta com outras 1.591 vagas disponíveis em casos de emergência.
Tarifas
O governador mineiro disse que a revisão dos preços das tarifas públicas para usuários está sendo estudada sob a ótica "do impacto sobre as pessoas mais humildes".
Ele disse que se reunirá ainda hoje com a direção da Cemig e da Copasa para analisar os números das duas estatais e propor uma redução na tarifa para usuários com maior necessidade de ações do estado nesse momento de crise.
Plano B
Essa entrevista de Zema foi concedida, nesta segunda-feira (23), à Rádio Itatia, que perguntou também ao governador se haveria um plano B para pagar o 13º dos servidores da Saúde, relativo a 2019.
Zema disse que continua na expectativa da venda de receitas antecipadas da exploração do Nióbio - uma concessão pública de reserva do metal localizadas em Araxá, no Triâgulo Mineiro.
Porém, reconheceu que o mercado financeiro "está totalmente retraído" em função da pandemia que afeta a economia globalizada.
De acordo com ele, o secretário de Planejamento e Gestão, Otto Levy, deverá anunciar em breve as tratativas em andamento para, apesar das restrições do mercado, colocar à venda essa reserva estatal.
O nióbio é um metal com diferentes aplicações na indústria, de aço a dispositivos médicos, passando por joias e outras infinidades de materiais.
Num primeiro momento, antes da crise gerada pelo Covid-19, o governo mineiro esperava uma antecipação de receita de R$ 5 bilhões com a venda antecipada de exploração do nióbio. "Esse valor será bem menor", admitiu Zema, sem precisar quanto deixará de ser arracadado.
Em contarpartida, ele estimou o rombo em 2020 nos cofres públicos de Minas após o coronavírus: R$ 2,5 bilhões.
ICMS
Em relação à redução do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), projeto em análise na Assembleia Legislativa de Minas, Zema disse que "gostaria" que a carga fiosse menor. " Só não consigo mudar a matemática", destacou, para justificar que as despesas na administração pública mineira crescem em proporção muito maior que a arrecadação.
É inviável", afirmou o governador sobre a proposta de redução do ICMS neste momento de crise. A menos, ponderou, que os deputados digam "de onde tirar" recursos para arcar com as despesas.
Exterminador de empregos
Zema também rechaçou a declaração do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) de que os governadores são "exterminadores de empregos", em entrevista a uma rede de televisão na noite desse domingo (22).
Bolsonaro disse que governadores fazem crescer o desemprego ( hoje em torno de 13 milhões, antes da crise), na medida que adotam medidas restritivas para circulação de pessoas e, com isso, afetando comércio, indústria, serviços e outros segmentos da economia Brasileira.
"Isso (epidemia) está acontecendo no mundo todo (isolamento social). Não há outra alternativa. Estamos fazendo isso porque necessitamos. A vida é mais importante do que empregos", destacou.
Reunião com governadores
O governador de Minas confirmou para esta semana uma reunião, por meio de videoconferência, com governadores do Sul e Sudeste do País.
Na pauta, medidas governamentais de combate ao coronavírus. Zema lembrou que o último encontro ocorreu há 22 dias em Foz do Iguaçu, na região Sul, quando a epidemia ainda não tinha avançado em proporções preocupantes no território nacional.
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Numa primeira etapa, a previsão é de até mil novos leitos em unidades hospitalares ou prédios com viabilidade para abrigar pacientes. Em BH, um dos locais vistoriados para essa ncessidade é o Continua depois da publicidade
Othon Palace Hotel, no Centro de Belo Horizonte.
Zema admite que venda do nióbio terá valor menor, mas deve conseguir pagar 13º dos servidores
Outra medida anunciada por Zema, além das contidas no decreto que estabelece calamidade pública no estado - divulgado na sexta-feira (20) e que depende agora de aprovação da Assembleia Legislativa-, são as reduções de tarifas públicas para pagamento de água e energia elétrica, sobretudo para população com baixo poder aquisitivo.
Leitos
Atualmente, o Sistema Único de Saúde (SUS) de Minas Gerais conta com 2.795 leitos de UTI que poderão ser utilizados para atendimento dos casos graves de infecção pelo coronavírus. Além disso, a rede particular conta com outras 1.591 vagas disponíveis em casos de emergência.
Tarifas
O governador mineiro disse que a revisão dos preços das tarifas públicas para usuários está sendo estudada sob a ótica "do impacto sobre as pessoas mais humildes".
Ele disse que se reunirá ainda hoje com a direção da Cemig e da Copasa para analisar os números das duas estatais e propor uma redução na tarifa para usuários com maior necessidade de ações do estado nesse momento de crise.
Plano B
Essa entrevista de Zema foi concedida, nesta segunda-feira (23), à Rádio Itatia, que perguntou também ao governador se haveria um plano B para pagar o 13º dos servidores da Saúde, relativo a 2019.
Zema disse que continua na expectativa da venda de receitas antecipadas da exploração do Nióbio - uma concessão pública de reserva do metal localizadas em Araxá, no Triâgulo Mineiro.
Porém, reconheceu que o mercado financeiro "está totalmente retraído" em função da pandemia que afeta a economia globalizada.
De acordo com ele, o secretário de Planejamento e Gestão, Otto Levy, deverá anunciar em breve as tratativas em andamento para, apesar das restrições do mercado, colocar à venda essa reserva estatal.
O nióbio é um metal com diferentes aplicações na indústria, de aço a dispositivos médicos, passando por joias e outras infinidades de materiais.
Num primeiro momento, antes da crise gerada pelo Covid-19, o governo mineiro esperava uma antecipação de receita de R$ 5 bilhões com a venda antecipada de exploração do nióbio. "Esse valor será bem menor", admitiu Zema, sem precisar quanto deixará de ser arracadado.
Em contarpartida, ele estimou o rombo em 2020 nos cofres públicos de Minas após o coronavírus: R$ 2,5 bilhões.
ICMS
Em relação à redução do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), projeto em análise na Assembleia Legislativa de Minas, Zema disse que "gostaria" que a carga fiosse menor. " Só não consigo mudar a matemática", destacou, para justificar que as despesas na administração pública mineira crescem em proporção muito maior que a arrecadação.
É inviável", afirmou o governador sobre a proposta de redução do ICMS neste momento de crise. A menos, ponderou, que os deputados digam "de onde tirar" recursos para arcar com as despesas.
Exterminador de empregos
Zema também rechaçou a declaração do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) de que os governadores são "exterminadores de empregos", em entrevista a uma rede de televisão na noite desse domingo (22).
Bolsonaro disse que governadores fazem crescer o desemprego ( hoje em torno de 13 milhões, antes da crise), na medida que adotam medidas restritivas para circulação de pessoas e, com isso, afetando comércio, indústria, serviços e outros segmentos da economia Brasileira.
"Isso (epidemia) está acontecendo no mundo todo (isolamento social). Não há outra alternativa. Estamos fazendo isso porque necessitamos. A vida é mais importante do que empregos", destacou.
Reunião com governadores
O governador de Minas confirmou para esta semana uma reunião, por meio de videoconferência, com governadores do Sul e Sudeste do País.
Na pauta, medidas governamentais de combate ao coronavírus. Zema lembrou que o último encontro ocorreu há 22 dias em Foz do Iguaçu, na região Sul, quando a epidemia ainda não tinha avançado em proporções preocupantes no território nacional.