QUARENTENA


Circula no WhatsApp, nesta quinta-feira (19), um áudio alertando para um suposto novo golpe em Belo Horizonte, cometido contra moradores de prédios residenciais por criminosos que, identificados como agentes da vigilância sanitária, conseguiriam entrar nos apartamentos para roubá-los. Os casos teriam acontecido na região Oeste da cidade. A Polícia Militar nega a existência de crimes como os declarado no áudio em Minas Gerais. 

A autora da gravação alega que os suspeitos interfonam para os apartamentos dos moradores e garantem ser funcionários da saúde, habilitados para realizar exames de diagnóstico do novo coronavírus. Contudo, segundo ela, os suspeitos roubam todas as residências logo que algum morador permite a entrada. 

Em seu áudio, que dura pouco mais de um minuto e meio, a mulher relata ter presenciado um crime cometido por esses três suspeitos, seguindo esse modus operandi, em uma rua próxima à sua, nas imediações da avenida Amazonas, na região Oeste de Belo Horizonte. Após buscas pelo sistema, a polícia negou ter encontrado quaisquer registros semelhantes ao relatado. 

Além do que circula no WhatsApp, há também supostos vídeos da ação criminosa e imagens que seriam de câmeras de segurança espalhados pelas redes sociais. A capitão Layla Brunella, chefe da sala de imprensa da Polícia Militar, reforçou que também são falsos.

"No que tange aos vídeos, áudios e prints de conversas que têm circulado em mídias sociais narrando furtos e roubos cometidos por pessoas simulando ser agentes da área de saúde, utilizando, inclusive, vestimentas brancas, a Polícia Militar esclarece que são falsos. Não foi registrado nenhum fato semelhante em nosso Estado", esclarece. 

Cautela

O Comando de Policiamento da Capital detalhou que, apesar da mensagem ser mentirosa, os moradores precisam estar atentos à própria segurança, principalmente no período em que muitos estão em isolamento social ou quarentena. "A cautela deve ser mantida, não abrir a porta para desconhecidos, mesmo que eles estejam identificados como sendo de algum órgão. Desconfie!", orienta a Polícia Militar.