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Na última quinta-feira (10), o arcebispo metropolitano Dom Walmor Oliveira de Azevedo assinou a revogação de uma proibição que se perpetuou por 100 anos em Belo Horizonte. Desde 1923, manifestações religiosas afro-brasileiras não podiam fazer parte das missas e agora, o congado volta a ocupar igrejas católicas de BH.
No documento, a autoridade chamou atenção para o respeito à cultura e liberdade religiosa. “Venho publicamente reparar o referido aviso, pois a Igreja, seguindo os ensinamentos de Jesus Cristo, é promotora da vida, respeitando a cultura e a liberdade religiosa de cada povo”, diz.
A proibição havia sido determinada pelo primeiro bispo da então Diocese de Belo Horizonte, Dom Cabral, no dia 10 de agosto de 1923. “É pensamento e desejo da autoridade diocesana que desapareçam os reinados, que os fiéis sejam bem instruídos sobre as vantagens da utilíssima devoção do rosário”, afirma o antigo documento.
Exatos 100 anos depois, os fiéis poderão voltar a expor a devoção por santos como Nossa Senhora do Rosário, uma das protetoras dos negros. O bispo auxiliar da Arquidiocese de BH, Nivaldo Ferreira, falou sobre a decisão da Arquidiocese de BH. “Com certeza, o ato de hoje é de verdade uma reparação de algo que na história desumanizou uma parcela da sociedade”, afirmou.
As festas de reinado ou congado são presentes em pelo menos 281 cidades mineiras, segundo o Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha), que aponta que essa seja “a manifestação cultural de maior destaque no estado, existente há mais de 300 anos”.
Fonte:aqui.uai.com.br
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No documento, a autoridade chamou atenção para o respeito à cultura e liberdade religiosa. “Venho publicamente reparar o referido aviso, pois a Igreja, seguindo os ensinamentos de Jesus Cristo, é promotora da vida, respeitando a cultura e a liberdade religiosa de cada povo”, diz.
A proibição havia sido determinada pelo primeiro bispo da então Diocese de Belo Horizonte, Dom Cabral, no dia 10 de agosto de 1923. “É pensamento e desejo da autoridade diocesana que desapareçam os reinados, que os fiéis sejam bem instruídos sobre as vantagens da utilíssima devoção do rosário”, afirma o antigo documento.
Exatos 100 anos depois, os fiéis poderão voltar a expor a devoção por santos como Nossa Senhora do Rosário, uma das protetoras dos negros. O bispo auxiliar da Arquidiocese de BH, Nivaldo Ferreira, falou sobre a decisão da Arquidiocese de BH. “Com certeza, o ato de hoje é de verdade uma reparação de algo que na história desumanizou uma parcela da sociedade”, afirmou.
As festas de reinado ou congado são presentes em pelo menos 281 cidades mineiras, segundo o Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha), que aponta que essa seja “a manifestação cultural de maior destaque no estado, existente há mais de 300 anos”.
Fonte:aqui.uai.com.br