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O Palácio das Artes, em Belo Horizonte, recebe até o próximo dia 7 a ocupação artística “Abril Indígena - Demarcando Mentes e Pensamentos”. O objetivo da iniciativa é homenagear as comunidades indígenas e iniciar um importante trabalho de preservação de suas culturas.
A ocupação integra o Circuito Liberdade, é realizada pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG) e pela Fundação Clóvis Salgado (FCS), em parceria com a associação cultural sem fins econômicos APPA e, também, com membros de entidades representativas das comunidades indígenas.
A cerimônia de abertura foi marcada pela chegada de cerca de 30 pessoas da aldeia indígena dos Xucuru de Brumadinho. Crianças e adultos realizaram uma performance ritualística envolvendo canto e dança.
Programa estadual
Um dos destaques do evento foi a assinatura da portaria que formaliza a criação do Grupo de Trabalho para implementação do Programa de Salvaguarda das Culturas Indígenas em Minas Gerais.
O documento foi assinado pela presidente do Iepha, Marília Palhares Machado, que sublinhou o respeito da instituição pela história, cultura e conhecimento dos povos originários.
Exposições
Durante oito dias, visitantes do Palácio da Liberdade poderão entrar em contato com obras do acervo museológico da Superintendência de Bibliotecas, Museus, Arquivo Público e Equipamentos Culturais (SBMAE) que mostram um pouco da diversidade das histórias e das culturas dos povos indígenas de Minas Gerais.
A ocupação “Abril Indígena - Demarcando Mentes e Pensamentos” tem curadoria da assessoria da deputada federal Célia Xakriabá, primeira indígena eleita no estado.
Além de expor as obras do acervo da SBMAE, a ocupação propõe uma série de atividades que celebram as histórias e a produção cultural e artística de matriz indígena em Minas Gerais. No Palácio da Liberdade, são apresentadas as fotografias “Gavião Bateu Asa e Rodopiou a Onça Pintada Cantou e Dançou”, “Canto e Dança do Pajé” e “Mulheres Indígenas Reflorestando Mentes para a Cura da Terra”, de Edgar Kanaykõ, o cinema de Sueli Maxakali, e pinturas de artistas indígenas de diversas etnias do estado.
Simultaneamente, nos jardins do Palácio, é destaque a exposição “Abya Yala”, com 15 estandes para venda de arte indígena, como bonecas, crochês, cestarias, peças em madeira, tecidos e vestimentas, biocolares e acessórios. Artigos dos povos Kambiwá, Pataxó e de povos originários da Bolívia e do Peru também são encontrados neste local.
Além de ser um espaço coletivo para apresentação dos trabalhos e de geração de renda para as famílias, a “Abya Yala” serve para integrar diferentes culturas. Essa mostra acontece até sábado (6).
Sabor e troca de saberes
Outro trabalho dentro da Ocupação Artística Abril Indígena foi um banquete convidando o público à troca de saberes e de conhecimentos sobre a ancestralidade dos povos originários. Com ingredientes sazonais, a mesa foi composta por alimentos coletados em quintais urbanos e de produção agroecológica, com processamento mínimo e respeito à natureza.
Uma pequena fornalha, construída para o evento, serviu de suporte para o cozimento lento das refeições, possibilitando aos presentes vivenciarem os processos de preparo, compartilhamento e aprendizagem da relação cosmológica com os alimentos. O banquete será partilhado entre os visitantes.
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A ocupação integra o Circuito Liberdade, é realizada pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG) e pela Fundação Clóvis Salgado (FCS), em parceria com a associação cultural sem fins econômicos APPA e, também, com membros de entidades representativas das comunidades indígenas.
A cerimônia de abertura foi marcada pela chegada de cerca de 30 pessoas da aldeia indígena dos Xucuru de Brumadinho. Crianças e adultos realizaram uma performance ritualística envolvendo canto e dança.
Programa estadual
Um dos destaques do evento foi a assinatura da portaria que formaliza a criação do Grupo de Trabalho para implementação do Programa de Salvaguarda das Culturas Indígenas em Minas Gerais.
O documento foi assinado pela presidente do Iepha, Marília Palhares Machado, que sublinhou o respeito da instituição pela história, cultura e conhecimento dos povos originários.
Exposições
Durante oito dias, visitantes do Palácio da Liberdade poderão entrar em contato com obras do acervo museológico da Superintendência de Bibliotecas, Museus, Arquivo Público e Equipamentos Culturais (SBMAE) que mostram um pouco da diversidade das histórias e das culturas dos povos indígenas de Minas Gerais.
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Além de expor as obras do acervo da SBMAE, a ocupação propõe uma série de atividades que celebram as histórias e a produção cultural e artística de matriz indígena em Minas Gerais. No Palácio da Liberdade, são apresentadas as fotografias “Gavião Bateu Asa e Rodopiou a Onça Pintada Cantou e Dançou”, “Canto e Dança do Pajé” e “Mulheres Indígenas Reflorestando Mentes para a Cura da Terra”, de Edgar Kanaykõ, o cinema de Sueli Maxakali, e pinturas de artistas indígenas de diversas etnias do estado.
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