A cerimônia de posse do governador eleito de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), e do vice, Paulo Brant (Novo), será 70% mais barata que a última realizada pela Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), que sediará a solenidade, amanhã, a partir das 9 horas.
Segundo informações da própria Assembleia, o valor de todos os serviços contratados para a posse de Zema será de R$ 92.865,73.
Diferentemente das gestões anteriores, não haverá o tradicional tapete vermelho para a recepção do governador e do vice no Hall das Bandeiras. Além disso, a cobertura que cercava o Legislativo também foi substituída por uma estrutura menor, que cobrirá apenas Zema e Brant. Foram convidadas 2.535 pessoas para o evento.
De acordo com a equipe do novo representante mineiro, o objetivo é que a cerimônia sem pompa seja coerente com o discurso adotado pelo empresário durante a campanha, na qual pregou a redução de gastos públicos e a prática de uma governança mais econômica.
Cidade Administrativa
Logo após a solenidade na Assembleia, a equipe de Romeu Zema fará outro evento no Palácio Tiradentes, na Cidade Administrativa, às 11h, para marcar a abertura da gestão.
A previsão é a de que o governador empossado discurse para aproximadamente 4 mil convidados. O evento não será aberto ao público e deve durar até as 11h50.
Cerimônia
Romeu Zema e Paulo Brant chegarão à Assembleia pelo Hall das Bandeiras, passarão por um corredor formado pelos Dragões da Inconfidência, grupamento de honra da Polícia Militar do Estado, e serão recebidos por uma comitiva de deputados.
Eles passarão por prefeitos, vice-prefeitos e presidentes de câmaras municipais para entregar as declarações de bens ao presidente da Casa Legislativa, deputado Adalclever Lopes (MDB), que conduzirá a solenidade.
Depois, será firmado o compromisso constitucional, com leitura do termo de posse, assinado por ambos. Eles também receberão exemplares das constituições Federal e Estadual.
Bolsonaro
Ao contrário do previsto, Zema não conseguirá ir à posse do presidente eleito Jair Bolsonaro, que será realizada às 15h, em Brasília.
O motivo, segundo a assessoria de imprensa do governador eleito, seria a dificuldade para encontrar voos comerciais que se encaixassem entre o horário da posse dele, em BH, e a de Bolsonaro, na capital federal.