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string(3248) "Cerca de 3 mil pessoas participaram de um ato em defesa da Amazônia e contrário à política ambiental do Governo federal na manhã deste domingo (25), na Praça do Papa, na região Centro-Sul de Minas Gerais. Pessoas levaram cartazes e faixas em nome do meio ambiente e com palavras de ordem contra o presidente Jair Bolsonaro.
O ato foi convocado pelo coletivo de ativistas Alvorada e pelo Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) e faz parte de uma série de manifestações convocadas em grandes cidades brasileiras para demonstrar repúdio à posição do Governo Federal em relação às queimadas que estão acontecendo na Amazônia.
“A intenção inicial era fazer um piquenique como um ato, mas a manifestação acabou ganhando proporções muito maiores”, afirma o artista plástico Munish, um dos coordenadores do coletivo Alvorada. “A Amazônia representa a soberania nacional e viemos mostrar que somos contrários a essa política neoliberal do Governo que afeta todo o meio ambiente”.
Para participar da ação, o MAB chegou em Belo Horizonte de ônibus, com cerca de 40 atingidos pelo rompimento da barragem da Mina do Córrego do Feijão, moradores de Brumadinho e Betim. “Brumadinho recebeu muita solidariedade após a tragédia e, agora, queremos também expressar a nossa solidariedade ao povo da Amazônia, que está sofrendo com as queimadas”, afirma Miqueias Ribeiro de Carvalho, um dos coordenadores do MAB.
Nascido em Rondônia, ele conhece de perto o drama dos povos que vivem na Amazônia. “Aqui o povo sofreu com a lama, lá sofre com o fogo das queimadas. Todos nós temos que nos posicionar politicamente”, afirmou.
A estudante Camila dos Santos, de 22 anos, esteve presente ao ato e está preocupada com os caminhos que o Governo tem tomado em relação ao meio ambiente. “Agora, o mundo todo está de olho no que o Brasil tem feito em relação à preservação da Amazônia e seus outros biomas. Não dá mais para manter aquele discurso contrário aos ambientalistas, pois corremos o risco de sofrer sanções econômicas”, disse.
O comerciante José Macedo, de 45 anos, nunca havia estado em uma manifestação antes. Neste domingo, decidiu ir até a Praça do Papa pois acredita que a pauta da defesa do meio ambiente é a mais importantes de todas. “Temos que agir para que haja planeta Terra para as futuras gerações. Se a temperatura continuar subindo, por causa do aquecimento global, como será daqui 50 anos?”
Na última sexta-feira (23), o presidente Bolsonaro fez um pronunciamento à Nação em que se comprometeu a trabalhar no combate às queimadas e reforçou o oferecimento de ajuda aos Estados amazônicos.
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O ato foi convocado pelo coletivo de ativistas Alvorada e pelo Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) e faz parte de uma série de manifestações convocadas em grandes cidades brasileiras para demonstrar repúdio à posição do Governo Federal em relação às queimadas que estão acontecendo na Amazônia.
“A intenção inicial era fazer um piquenique como um ato, mas a manifestação acabou ganhando proporções muito maiores”, afirma o artista plástico Munish, um dos coordenadores do coletivo Alvorada. “A Amazônia representa a soberania nacional e viemos mostrar que somos contrários a essa política neoliberal do Governo que afeta todo o meio ambiente”.
Para participar da ação, o MAB chegou em Belo Horizonte de ônibus, com cerca de 40 atingidos pelo rompimento da barragem da Mina do Córrego do Feijão, moradores de Brumadinho e Betim. “Brumadinho recebeu muita solidariedade após a tragédia e, agora, queremos também expressar a nossa solidariedade ao povo da Amazônia, que está sofrendo com as queimadas”, afirma Miqueias Ribeiro de Carvalho, um dos coordenadores do MAB.
Nascido em Rondônia, ele conhece de perto o drama dos povos que vivem na Amazônia. “Aqui o povo sofreu com a lama, lá sofre com o fogo das queimadas. Todos nós temos que nos posicionar politicamente”, afirmou.
A estudante Camila dos Santos, de 22 anos, esteve presente ao ato e está preocupada com os caminhos que o Governo tem tomado em relação ao meio ambiente. “Agora, o mundo todo está de olho no que o Brasil tem feito em relação à preservação da Amazônia e seus outros biomas. Não dá mais para manter aquele discurso contrário aos ambientalistas, pois corremos o risco de sofrer sanções econômicas”, disse.
O comerciante José Macedo, de 45 anos, nunca havia estado em uma manifestação antes. Neste domingo, decidiu ir até a Praça do Papa pois acredita que a pauta da defesa do meio ambiente é a mais importantes de todas. “Temos que agir para que haja planeta Terra para as futuras gerações. Se a temperatura continuar subindo, por causa do aquecimento global, como será daqui 50 anos?”
Na última sexta-feira (23), o presidente Bolsonaro fez um pronunciamento à Nação em que se comprometeu a trabalhar no combate às queimadas e reforçou o oferecimento de ajuda aos Estados amazônicos.