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Não é preciso esperar o caldo entornar para resolver o problema. Sabendo disso, e com o conhecimento acumulado ao longo da pandemia, as equipes técnicas da secretaria de saúde de Belo Horizonte trabalham de forma a antever congestionamento na rede de leitos da cidade. Com a elevação de casos de Covid-19 registrada na última quinzena, o Executivo vem lançando mão de estratégias que possam ser acionadas caso esse aumento insista em permanecer.
A mais recente iniciativa envolve a contratação de leitos Covid na rede privada. A Secretaria Municipal de Saúde (SMSA) está em alerta, especialmente sobre a taxa de ocupação de UTI no SUS. No dia 1º de dezembro o índice chegou a 65,6% – maior marca desde meados de agosto. Devido a este cenário, a prefeitura se organiza para, se necessário, poder contratar leitos na rede privada. Por isso, uma portaria foi publicada no Diário Oficial, também no dia 1º de dezembro, autorizando que a SMSA possa efetuar essa negociação. Cada leito de enfermaria utilizado nos hospitais particulares vai custar aos cofres municipais R$ 10.500, enquanto a utilização de UTI sai a R$ 42 mil.
É a segunda vez que a prefeitura utiliza dessa estratégia de retaguarda durante a pandemia. Em meados de julho e agosto, época de pico da doença na capital, o mesmo mecanismo foi juridicamente aprovado. Foi exatamente naquele momento quando a rede pública da capital registrou sua maior taxa de ocupação de UTI Covid até o momento: 91,3%, no dia 25 de julho.
A contratação de leitos na rede privada, no entanto, acabou não sendo necessária, já que houve um acréscimo de leitos no SUS e, consequentemente, uma queda na ocupação de leitos na semana seguinte.
O caminho agora é contrário. As taxas de utilização de leitos estão aumentando, apesar da prefeitura garantir que tem pleno domínio sobre a demanda atual de pacientes, e que os leitos existentes são suficientes
Oferta maior
Outro dado que tranquiliza o Executivo é a quantidade de leitos que anteriormente eram dedicados a casos de Covid-19 mas que, após a redução nas internações registrada nos meses anteriores, puderam retornar para atendimento de outras patologias. Esses leitos podem ser acionados para pacientes infectados pelo vírus caso necessário, ou seja, entram na conta como se fossem leitos de reserva.
Constam nessa soma atualmente 168 UTIs e 431 leitos de enfermaria – os dados são do boletim epidemiológico da última quarta-feira. O cancelamento de cirurgias eletivas, aquelas que não são urgentes, determinado em novembro, também ajuda a dar um respiro nesse fluxo de leitos, conforme informações da prefeitura.
Essa pressão foi o que motivou a prefeitura a aumentar o número de leitos Covid nesta semana, algo que não acontecia desde julho. Na última quarta, foi necessário adicionar mais 31 leitos de UTI e outros 81 de enfermaria Covid.
O mecanismo de contratar hospitais particulares, no entanto, só pode ser utilizado caso o índice de ocupação de leitos Covid ultrapasse os 80%. Mesmo assim, não é algo automático, e precisa ser avaliado pela Central de Internação. O setor também fica responsável por identificar quantos leitos seriam necessários contratar na rede particular, já que esse tipo de demanda é imprevisível.
Catorze hospitais privados da cidade podem ser acionados, entre eles Mater Dei, Lifecenter, Vera Cruz, Semper, Unimed, entre outros.
A demanda por leitos para infectados pelo coronavírus vem pressionando bastante a rede particular. Tanto que as taxas de ocupação de leitos nos hospitais privados estão maiores do que na rede pública. Conforme dados do boletim epidemiológico da última sexta-feira, a utilização de UTIs Covid estava em 54,4% no SUS e 63,5% na rede particular. Já o uso de leitos de enfermaria era de 57,9% no SUS e 58,7% nos hospitais privados.
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