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De acordo informações publicadas no Twitter do Clube Atlético Mineiro, time do coração do cardeal, o velório será realizado na tarde desta terça-feira (8), na Igreja da Boa Viagem, durante três dias. O sepultamento estaria marcado para sexta-feira (11), no mesmo local. A assessoria da arquidiocese, no entanto, não confirmou o fato.
Atlético
✔@Atletico
O Atlético lamenta profundamente o falecimento de dom Serafim Fernandes de Araújo e manifesta sua solidariedade aos familiares e amigos do cardeal.
Conselheiro grande benemérito do clube, dom Serafim acompanhava intensamente o dia a dia do #Galo desde a década de 1930.
Atlético
✔@Atletico
O velório terá início na tarde desta terça-feira, na Igreja da Boa Viagem, em Belo Horizonte, e durará três dias. O sepultamento ocorrerá na sexta-feira, no mesmo local.
Descanse em paz, dom Serafim.
Dom Serafim foi arcebispo metropolitano de Belo Horizonte entre 1986 e 2004, quando foi sucedido por dom Walmor Oliveira de Azevedo. Conhecido pela expressão "Na palma da mão de Deus", foi precedido por João Resende Costa. "O arcebispo dom Walmor e os bispos auxiliares, em oração, estão unidos aos familiares, amigos e fiéis para se despedir", diz a nota de condolências publicada no site Arquidiocese na manhã desta terça-feira (8). Repercussão e homenagens
O atual arcebispo metropolitano de Belo Horizonte e presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Walmor Oliveira de Azevedo, ressaltou a atuação do cardeal no campo da educação, bem como sua dedicação à vida episcopal. “O cardeal dom Serafim Fernandes de Araújo é presença admirável no coração do amado povo de Deus. Ao longo de mais de cinquenta anos de dedicação à Arquidiocese de Belo Horizonte, o cardeal deixa um legado de especiais feitos. Sua caminhada missionária fez crescer no coração de cada pessoa, principalmente cristãos católicos de nossa amada Arquidiocese, o amor a Jesus Cristo e à Igreja. Por isso também, no coração de todos estará sempre a gratidão, a admiração e o respeito por dom Serafim”, diz a nota assinada por dom Walmor no site da CNBB.
O Governador de Minas Gerais, Romeu Zema, usou sua conta no Twitter para se despedir do cardeal. "Muito contribuiu para a promoção da dignidade humana em Minas", afirmou Zema.
Romeu Zema
✔@RomeuZema
Me solidarizo com a Arquidiocese de Belo Horizonte, que se despede de seu arcebispo emérito, o cardeal dom Serafim Fernandes de Araújo. Ele, que esteve à frente por 22 anos de uma das maiores arquidioceses do país, muito contribuiu para a promoção da dignidade humana em Minas.
Atleticano fervoroso e conselheiro benemérito do time mineiro, dom Serafim também foi homenageado pelo clube. "O Atlético manifesta sua solidariedade aos familiares e amigos do cardeal", diz postagem publicada nas redes sociais.
Atlético
✔@Atletico
O Atlético lamenta profundamente o falecimento de dom Serafim Fernandes de Araújo e manifesta sua solidariedade aos familiares e amigos do cardeal.
Conselheiro grande benemérito do clube, dom Serafim acompanhava intensamente o dia a dia do #Galo desde a década de 1930.
As fundações Dom Cabral (FDC) e José Fernandes de Araújo (FJFA) também divulgaram nota lamentando a morte do religioso, um de seus fundadores. “Com uma vida dedicada extensivamente à educação, Dom Serafim foi, ao lado do Professor Emerson de Almeida, responsável pela criação da FDC em 1976”, diz a nota. “Durante mais de 40 anos, Dom Serafim foi presença fundamental em todos os momentos importantes da escola de negócios, orientando decisões e, à luz de sua sabedoria e generosidade, apontando caminhos a serem trilhados. A comunidade das duas instituições lamenta profundamente a perda do exemplo de integridade, dignidade e generosidade para todos os brasileiros”, diz o texto.
Dom Serafim presidiu o Conselho Curador da Fundação Dom Cabral, órgão máximo da instituição, até 2015, quando passou a ser o Patrono da escola. Em 1980, ele criou a Fundação José Fernandes de Araújo para conceder bolsas de estudos a alunos de baixa renda de instituições de ensino superior.
A Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas) decretou luto de três dias na instituição. Dom Serafim foi grão-chanceler e o segundo reitor da universidade, de 1960 a 1981.
O senador e ex-governador de Minas Gerais, Antonio Anastasia, disse ter recebido com tristeza a morte do cardeal, disse que ele foi uma grande inspiração pessoal e destacou que dom Serafim também era engajado e atuante em temas sociais e de relevo em Minas. “Perde não apenas a igreja católica um de seus príncipes mais ilustres. Perdemos todos os mineiros e brasileiros uma pessoa de coração enorme, preocupado com o próximo, com um bom humor contagiante, guerreiro que foi na luta por uma sociedade mais inclusiva, mais justa e humana. Alguém preocupado com a educação, tão necessária, fundador que foi da Fundação Dom Cabral”, escreveu.
Os deputados do bloco de governo na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) também se manifestaram. “Sua serenidade, devoção e seus mais de cinquenta anos ofertados à Arquidiocese de Belo Horizonte ficam para sempre entre nós e nos deixam enormes legados como o respeito, a dedicação e o amor ao próximo e aos mais humildes. Que Deus o receba 'na palma da mão' e que esta expressão tão bonita usada por Dom Serafim preencha nossos corações neste momento de partida”, diz a nota divulgada nesta manhã.
Trajetória
Nascido em 13 de agosto de 1924, dom Serafim Fernandes Araújo é de Minas Novas, no Vale do Jequitinhonha. O mineiro passou a infância em Itamarandiba até que, aos 12 anos, mudou-se para Diamantina, para estudar no seminário da cidade, onde se formou em Humanidades (1942) e Filosofia (1944).
Após a conclusão do Ensino Superior, o clérigo foi convidado a estudar em Roma, onde fez mestrado em Teologia e Direito Canônico na Pontifícia Universidade Gregoniana. Ordenou-se padre em 12 de março de 1949, na Catedral de São João Latrão, situada na capital italiana. O retorno ao Brasil se deu em 1951, para assumir a paróquia de Gouveia, na Região Central de Minas, onde atuou por seis anos. No mesmo período, foi capelão a Companhia Industrial de São Roberto e do 3º Batalhão Militar da Polícia Militar de Minas Gerais. Exerceu também os cargos de diretor de Ensino Religioso da Arquidiocese de Diamantina e professor de Direito Canônico no Seminário Provincial.
Em 1959, aos 34 anos, foi sagrado bispo - o mais novo a assumir o posto no Brasil. A partir de então, transferiu-se para Belo Horizonte, para ser auxiliar de dom João Resende Costa. Paralelamente à função, assumiu o cargo de vigário geral, além de professor de Cultura Religiosa da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-Minas). Em 1960, tornou-se reitor da universidade. Entre 1978 e 1981, foi membro do Conselho Federal de Educação.
Arcebispo e cardeal
A trajetória de dom Serafim na Arquidiocese da capital mineira teve início em 31 de março de 1983, quando o clérigo tomou posse como arcebispo coadjuntor. Em 1986, tornou-se arcebispo metropolitano. Em 18 de janeiro de 1998, foi nomeado cardeal - alto cargo dentro da hierarquia da Igreja Católica, cujas atribuições incluem assistência ao papa em suas diversas decisões e competências.
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De acordo informações publicadas no Twitter do Clube Atlético Mineiro, time do coração do cardeal, o velório será realizado na tarde desta terça-feira (8), na Igreja da Boa Viagem, durante três dias. O sepultamento estaria marcado para sexta-feira (11), no mesmo local. A assessoria da arquidiocese, no entanto, não confirmou o fato.
Atlético
✔@Atletico
O Atlético lamenta profundamente o falecimento de dom Serafim Fernandes de Araújo e manifesta sua solidariedade aos familiares e amigos do cardeal.
Conselheiro grande benemérito do clube, dom Serafim acompanhava intensamente o dia a dia do #Galo desde a década de 1930.
Atlético
✔@Atletico
O velório terá início na tarde desta terça-feira, na Igreja da Boa Viagem, em Belo Horizonte, e durará três dias. O sepultamento ocorrerá na sexta-feira, no mesmo local.
Descanse em paz, dom Serafim.
Dom Serafim foi arcebispo metropolitano de Belo Horizonte entre 1986 e 2004, quando foi sucedido por dom Walmor Oliveira de Azevedo. Conhecido pela expressão "Na palma da mão de Deus", foi precedido por João Resende Costa. "O arcebispo dom Walmor e os bispos auxiliares, em oração, estão unidos aos familiares, amigos e fiéis para se despedir", diz a nota de condolências publicada no site Arquidiocese na manhã desta terça-feira (8). Repercussão e homenagens
O atual arcebispo metropolitano de Belo Horizonte e presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Walmor Oliveira de Azevedo, ressaltou a atuação do cardeal no campo da educação, bem como sua dedicação à vida episcopal. “O cardeal dom Serafim Fernandes de Araújo é presença admirável no coração do amado povo de Deus. Ao longo de mais de cinquenta anos de dedicação à Arquidiocese de Belo Horizonte, o cardeal deixa um legado de especiais feitos. Sua caminhada missionária fez crescer no coração de cada pessoa, principalmente cristãos católicos de nossa amada Arquidiocese, o amor a Jesus Cristo e à Igreja. Por isso também, no coração de todos estará sempre a gratidão, a admiração e o respeito por dom Serafim”, diz a nota assinada por dom Walmor no site da CNBB.
O Governador de Minas Gerais, Romeu Zema, usou sua conta no Twitter para se despedir do cardeal. "Muito contribuiu para a promoção da dignidade humana em Minas", afirmou Zema.
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✔@RomeuZema
Me solidarizo com a Arquidiocese de Belo Horizonte, que se despede de seu arcebispo emérito, o cardeal dom Serafim Fernandes de Araújo. Ele, que esteve à frente por 22 anos de uma das maiores arquidioceses do país, muito contribuiu para a promoção da dignidade humana em Minas.
Atleticano fervoroso e conselheiro benemérito do time mineiro, dom Serafim também foi homenageado pelo clube. "O Atlético manifesta sua solidariedade aos familiares e amigos do cardeal", diz postagem publicada nas redes sociais.
Atlético
✔@Atletico
O Atlético lamenta profundamente o falecimento de dom Serafim Fernandes de Araújo e manifesta sua solidariedade aos familiares e amigos do cardeal.
Conselheiro grande benemérito do clube, dom Serafim acompanhava intensamente o dia a dia do #Galo desde a década de 1930.
As fundações Dom Cabral (FDC) e José Fernandes de Araújo (FJFA) também divulgaram nota lamentando a morte do religioso, um de seus fundadores. “Com uma vida dedicada extensivamente à educação, Dom Serafim foi, ao lado do Professor Emerson de Almeida, responsável pela criação da FDC em 1976”, diz a nota. “Durante mais de 40 anos, Dom Serafim foi presença fundamental em todos os momentos importantes da escola de negócios, orientando decisões e, à luz de sua sabedoria e generosidade, apontando caminhos a serem trilhados. A comunidade das duas instituições lamenta profundamente a perda do exemplo de integridade, dignidade e generosidade para todos os brasileiros”, diz o texto.
Dom Serafim presidiu o Conselho Curador da Fundação Dom Cabral, órgão máximo da instituição, até 2015, quando passou a ser o Patrono da escola. Em 1980, ele criou a Fundação José Fernandes de Araújo para conceder bolsas de estudos a alunos de baixa renda de instituições de ensino superior.
A Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas) decretou luto de três dias na instituição. Dom Serafim foi grão-chanceler e o segundo reitor da universidade, de 1960 a 1981.
O senador e ex-governador de Minas Gerais, Antonio Anastasia, disse ter recebido com tristeza a morte do cardeal, disse que ele foi uma grande inspiração pessoal e destacou que dom Serafim também era engajado e atuante em temas sociais e de relevo em Minas. “Perde não apenas a igreja católica um de seus príncipes mais ilustres. Perdemos todos os mineiros e brasileiros uma pessoa de coração enorme, preocupado com o próximo, com um bom humor contagiante, guerreiro que foi na luta por uma sociedade mais inclusiva, mais justa e humana. Alguém preocupado com a educação, tão necessária, fundador que foi da Fundação Dom Cabral”, escreveu.
Os deputados do bloco de governo na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) também se manifestaram. “Sua serenidade, devoção e seus mais de cinquenta anos ofertados à Arquidiocese de Belo Horizonte ficam para sempre entre nós e nos deixam enormes legados como o respeito, a dedicação e o amor ao próximo e aos mais humildes. Que Deus o receba 'na palma da mão' e que esta expressão tão bonita usada por Dom Serafim preencha nossos corações neste momento de partida”, diz a nota divulgada nesta manhã.
Trajetória
Nascido em 13 de agosto de 1924, dom Serafim Fernandes Araújo é de Minas Novas, no Vale do Jequitinhonha. O mineiro passou a infância em Itamarandiba até que, aos 12 anos, mudou-se para Diamantina, para estudar no seminário da cidade, onde se formou em Humanidades (1942) e Filosofia (1944).
Após a conclusão do Ensino Superior, o clérigo foi convidado a estudar em Roma, onde fez mestrado em Teologia e Direito Canônico na Pontifícia Universidade Gregoniana. Ordenou-se padre em 12 de março de 1949, na Catedral de São João Latrão, situada na capital italiana. O retorno ao Brasil se deu em 1951, para assumir a paróquia de Gouveia, na Região Central de Minas, onde atuou por seis anos. No mesmo período, foi capelão a Companhia Industrial de São Roberto e do 3º Batalhão Militar da Polícia Militar de Minas Gerais. Exerceu também os cargos de diretor de Ensino Religioso da Arquidiocese de Diamantina e professor de Direito Canônico no Seminário Provincial.
Em 1959, aos 34 anos, foi sagrado bispo - o mais novo a assumir o posto no Brasil. A partir de então, transferiu-se para Belo Horizonte, para ser auxiliar de dom João Resende Costa. Paralelamente à função, assumiu o cargo de vigário geral, além de professor de Cultura Religiosa da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-Minas). Em 1960, tornou-se reitor da universidade. Entre 1978 e 1981, foi membro do Conselho Federal de Educação.
Arcebispo e cardeal
A trajetória de dom Serafim na Arquidiocese da capital mineira teve início em 31 de março de 1983, quando o clérigo tomou posse como arcebispo coadjuntor. Em 1986, tornou-se arcebispo metropolitano. Em 18 de janeiro de 1998, foi nomeado cardeal - alto cargo dentro da hierarquia da Igreja Católica, cujas atribuições incluem assistência ao papa em suas diversas decisões e competências.