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Apesar de as obras para permitir a captação no Rio Paraopeba, apontada pela empresa como “fundamental para a segurança hídrica da RMBH”, ainda não terem sido concluídas, a suficiência na oferta de água para esse período de seca pôde ser garantida devido às chuvas do início do ano, que quebraram recordes e reduziram riscos de desabastecimento na Grande BH neste período de calor. Houve ainda reforço por meio de “manobras e soluções operacionais”.
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"Por enquanto, somos reflexo de chuvas que ocorreram até abril e maio. Tivemos acúmulo de chuvas de 1.600 milímetros. A média histórica é de 1.500 milímetros. Superamos a meta de percepção, que nos manteve em situação favorável para lidar com os tempos secos de agora", explicou o superintendente da Unidade de Negócio Metropolitana, Sérgio Neves Pacheco.
Segundo Pacheco, os reservatórios abastecem a cidade até o segundo semestre de 2020. Ontem, Rio Manso operava com 80% de sua capacidade, Serra Azul com 89% e Vargem das Flores, 71,9%. "Esses índices são suficientes mesmo que não haja chuvas abundantes", afirma Pacheco. Já o Sistema Paraopeba como um todo – composto pelos três reservatórios, que fornecem água para cerca de 3,5 milhões de pessoas da Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH) – está com 81,7% da capacidade.
Por meio de nota, a Copasa disse “lamentar o não cumprimento do Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado pela Vale junto ao Ministério Público do Estado de Minas, cujo prazo findou em 30 de setembro”, para a execução da obra. Informou ainda que acompanhou os trabalhos desde o seu início, e que “em todos os momentos em que fatos alheios à vontade da mineradora em dar cabo do que lhe foi imposto interferiram no fiel cumprimento de cronograma previamente acordado e firmado, técnicos da Copasa contribuíram com expertise e soluções técnicas para dar maior celeridade ao processo".
Independentemente disso, informa o texto, a “companhia, utilizando manobras e soluções operacionais, garantiu que o atual nível de reservação em seus sistemas desse a segurança necessária ”. O termo a que a Copasa se refere foi firmado após o rompimento da barragem B1 da Vale, em Brumadinho, em janeiro de 2019, que impediu a captação no rio.
Trecho do Rio Paraopeba poluído por rejeitos da barragem que se rompeu em Brumadinho: captação no manancial ainda depende de obras(foto: Leandro Couri/EM/D.A Press - 10/1/20)
Também por meio de nota, a Vale informou que “fatores externos” impediram o início da fase de comissionamento e testes que estava prevista para o fim do mês do passado. Entre eles, citou “restrições de segurança impostas pela pandemia da COVID-19, medidas restritivas decretadas pelo poder público municipal e outros órgãos públicos, demora na obtenção de autorização judicial para ingresso nas áreas necessárias à implantação do projeto e a ocorrência de intensas chuvas na região entre dezembro de 2019 e março de 2020, muito acima da média prevista para o período”.
Ainda segundo o texto, a fase de comissionamento e testes deverá ser iniciada em dezembro, com vazão inicial de 1.000 litros por segundo (l/s) sendo aumentada gradualmente ao longo do mês de janeiro de 2021, até atingir a vazão nominal de 5.000l/s. “Paralelamente, a Vale implementou um conjunto de ações emergenciais para contribuir com o abastecimento de água pela Copasa e fortalecer o sistema hídrico que atende à Região Metropolitana de Belo Horizonte, como a reativação de grandes poços no Vetor Norte e a interligação dos sistemas Velhas e Paraopeba”, diz ainda a nota.
Demanda atípica
A Copasa destaca, também, a participação dos clientes que aderiram ao conceito de consumo essencial e consciente. Mas lembra que a pressão da demanda é alta neste momento. "Estamos nos deparando com um consumo atípico. Isso porque, por muitas vezes, o calor permanece por no máximo uma semana intensa. Agora, estamos na terceira semana e ainda podemos bater novos recordes de calor, com clima similar ao de deserto. O sistema fica sobrecarregado e, em alguns pontos, apresenta um abastecimento irregular. Principalmente, nos pontos mais altos da cidade", disse.
De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), para os próximos dias a tendência é de elevação gradual das temperaturas. Há chances de novos recordes de calor para o fim de semana. As chuvas só devem dar as caras no fim do feriadão de 12 de outubro.
"O aumento do consumo é natural. Mas é importante se conscientizar", destacou Pacheco. O superintendente sugere que moradores não lavem calçadas com mangueiras e, se possível, deixem para depois a limpeza de carros, entre outras medidas (confira quadro). “São atitudes fáceis no dia a dia que contribuem muito para o bem-estar de toda a população”, disse.
Ligações clandestinas
As ligações clandestinas para desviar o curso de água que passa pela rede subterrânea da Copasa estão entre os fatores apontados pela estatal como causas da perda do recurso e sobrecarga da rede. "É expressivo o impacto dos pontos irregulares, que correspondem a 25% das nossas perdas anualmente. O desperdício é muito grande", acrescentou Pacheco.
De acordo com a empresa, essas ligações promovem um desequilíbrio na dinâmica do sistema de distribuição de água, uma vez que são feitas de forma irregular, sem nenhuma técnica ou mecanismo de controle e regulação. Isso gera intermitência e desestabilização no fornecimento de água. Bairros de Ribeirão das Neves e de Esmeraldas enfrentam dificuldades devido a esse tipo de problema atualmente, de acordo com a companhia.
No fim da semana passado, o Estado de Minas mostrou a angústia de moradores dessas áreas. Um morador do bairro Floresta Encantada, em Esmeraldas, Região Metropolitana de Belo Horizonte, afirmou que a falta de água pela Copasa é cotidiana. Segundo ele, a rede de abastecimento é obsoleta e não atende mais à quantidade de casas construídas no bairro. “Já fizemos manifestações, reclamações na Copasa, mas não adianta. Estamos em uma fila de espera que parece ser eterna”, disse microempreendedor Ralpho Seraphim.
Também moradora do bairro, a técnica de enfermagem Viviane Teixeira afirmou que costuma passar noites vigiando os encanamentos por onde chega a água da casa dela. Mesmo com falta d'água, moradores chegam a pagar R$ 1 mil de conta.
O superintendente garante que os problemas já foram detectados e estão sendo resolvidos. "Até mesmo uma manutenção acaba provocando algum desequilíbrio. Mas providências já foram tomadas", disse, afirmando que o desabastecimento é pontual. (Com Nivia Machado, especial para o EM)
Confira as dicas para evitar desperdício de água
» Não lave calçadas com mangueiras e, se possível, deixe para depois a limpeza de carros
» Feche a torneira quando se ensaboar no banho e/ou estiver escovando os dentes
» Se possível, tome apenas um banho de até 15 minutos
» Não jogue fora a água de piscinas infláveis. Utilize-a na limpeza do vaso sanitário ou em outras atividades que não requeiram água tratada
» Use um regador para molhar as plantas
» Torneira pingando é desperdício e aumenta a conta
» Retire o excesso de sujeira antes de lavar os pratos
» Reutilize a água da máquina de lavar
A situação da água que abastece a grande BH
Reservatório Situação
Sistema Paraopeba 81,7%
Rio Manso 80%
Serra Azul 89%
Vargem das Flores 71,9%
Fonte: Copasa
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Apesar de as obras para permitir a captação no Rio Paraopeba, apontada pela empresa como “fundamental para a segurança hídrica da RMBH”, ainda não terem sido concluídas, a suficiência na oferta de água para esse período de seca pôde ser garantida devido às chuvas do início do ano, que quebraram recordes e reduziram riscos de desabastecimento na Grande BH neste período de calor. Houve ainda reforço por meio de “manobras e soluções operacionais”.
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"Por enquanto, somos reflexo de chuvas que ocorreram até abril e maio. Tivemos acúmulo de chuvas de 1.600 milímetros. A média histórica é de 1.500 milímetros. Superamos a meta de percepção, que nos manteve em situação favorável para lidar com os tempos secos de agora", explicou o superintendente da Unidade de Negócio Metropolitana, Sérgio Neves Pacheco.
Segundo Pacheco, os reservatórios abastecem a cidade até o segundo semestre de 2020. Ontem, Rio Manso operava com 80% de sua capacidade, Serra Azul com 89% e Vargem das Flores, 71,9%. "Esses índices são suficientes mesmo que não haja chuvas abundantes", afirma Pacheco. Já o Sistema Paraopeba como um todo – composto pelos três reservatórios, que fornecem água para cerca de 3,5 milhões de pessoas da Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH) – está com 81,7% da capacidade.
Por meio de nota, a Copasa disse “lamentar o não cumprimento do Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado pela Vale junto ao Ministério Público do Estado de Minas, cujo prazo findou em 30 de setembro”, para a execução da obra. Informou ainda que acompanhou os trabalhos desde o seu início, e que “em todos os momentos em que fatos alheios à vontade da mineradora em dar cabo do que lhe foi imposto interferiram no fiel cumprimento de cronograma previamente acordado e firmado, técnicos da Copasa contribuíram com expertise e soluções técnicas para dar maior celeridade ao processo".
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Trecho do Rio Paraopeba poluído por rejeitos da barragem que se rompeu em Brumadinho: captação no manancial ainda depende de obras(foto: Leandro Couri/EM/D.A Press - 10/1/20)
Também por meio de nota, a Vale informou que “fatores externos” impediram o início da fase de comissionamento e testes que estava prevista para o fim do mês do passado. Entre eles, citou “restrições de segurança impostas pela pandemia da COVID-19, medidas restritivas decretadas pelo poder público municipal e outros órgãos públicos, demora na obtenção de autorização judicial para ingresso nas áreas necessárias à implantação do projeto e a ocorrência de intensas chuvas na região entre dezembro de 2019 e março de 2020, muito acima da média prevista para o período”.
Ainda segundo o texto, a fase de comissionamento e testes deverá ser iniciada em dezembro, com vazão inicial de 1.000 litros por segundo (l/s) sendo aumentada gradualmente ao longo do mês de janeiro de 2021, até atingir a vazão nominal de 5.000l/s. “Paralelamente, a Vale implementou um conjunto de ações emergenciais para contribuir com o abastecimento de água pela Copasa e fortalecer o sistema hídrico que atende à Região Metropolitana de Belo Horizonte, como a reativação de grandes poços no Vetor Norte e a interligação dos sistemas Velhas e Paraopeba”, diz ainda a nota.
Demanda atípica
A Copasa destaca, também, a participação dos clientes que aderiram ao conceito de consumo essencial e consciente. Mas lembra que a pressão da demanda é alta neste momento. "Estamos nos deparando com um consumo atípico. Isso porque, por muitas vezes, o calor permanece por no máximo uma semana intensa. Agora, estamos na terceira semana e ainda podemos bater novos recordes de calor, com clima similar ao de deserto. O sistema fica sobrecarregado e, em alguns pontos, apresenta um abastecimento irregular. Principalmente, nos pontos mais altos da cidade", disse.
De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), para os próximos dias a tendência é de elevação gradual das temperaturas. Há chances de novos recordes de calor para o fim de semana. As chuvas só devem dar as caras no fim do feriadão de 12 de outubro.
"O aumento do consumo é natural. Mas é importante se conscientizar", destacou Pacheco. O superintendente sugere que moradores não lavem calçadas com mangueiras e, se possível, deixem para depois a limpeza de carros, entre outras medidas (confira quadro). “São atitudes fáceis no dia a dia que contribuem muito para o bem-estar de toda a população”, disse.
Ligações clandestinas
As ligações clandestinas para desviar o curso de água que passa pela rede subterrânea da Copasa estão entre os fatores apontados pela estatal como causas da perda do recurso e sobrecarga da rede. "É expressivo o impacto dos pontos irregulares, que correspondem a 25% das nossas perdas anualmente. O desperdício é muito grande", acrescentou Pacheco.
De acordo com a empresa, essas ligações promovem um desequilíbrio na dinâmica do sistema de distribuição de água, uma vez que são feitas de forma irregular, sem nenhuma técnica ou mecanismo de controle e regulação. Isso gera intermitência e desestabilização no fornecimento de água. Bairros de Ribeirão das Neves e de Esmeraldas enfrentam dificuldades devido a esse tipo de problema atualmente, de acordo com a companhia.
No fim da semana passado, o Estado de Minas mostrou a angústia de moradores dessas áreas. Um morador do bairro Floresta Encantada, em Esmeraldas, Região Metropolitana de Belo Horizonte, afirmou que a falta de água pela Copasa é cotidiana. Segundo ele, a rede de abastecimento é obsoleta e não atende mais à quantidade de casas construídas no bairro. “Já fizemos manifestações, reclamações na Copasa, mas não adianta. Estamos em uma fila de espera que parece ser eterna”, disse microempreendedor Ralpho Seraphim.
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O superintendente garante que os problemas já foram detectados e estão sendo resolvidos. "Até mesmo uma manutenção acaba provocando algum desequilíbrio. Mas providências já foram tomadas", disse, afirmando que o desabastecimento é pontual. (Com Nivia Machado, especial para o EM)
Confira as dicas para evitar desperdício de água
» Não lave calçadas com mangueiras e, se possível, deixe para depois a limpeza de carros
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Fonte: Copasa