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string(5929) "Com a disparada da temperatura em Belo Horizonte, tendo atingido novo recorde aos 38,4° C na última quarta-feira, consumidores já começam uma verdadeira corrida às lojas da capital em busca de produtos para aliviar o “calorão”. A procura tem sido intensa por ventiladores, umidificadores, climatizadores, aparelhos de ar-condicionado e até mesmo por piscinas de plástico. Em alguns estabelecimentos, já começa até a faltar produtos.
Mas é necessário muita atenção antes de fechar as compras. Alguns produtos chegam a ter variação de preço superior a 99%, como é o caso de um ventilador de mesa Mallory TS Olimpo 40 cm, 6 pás e 3 velocidades, que é vendido no mercado de R$ 129 a R$ 257,79. Um ar-condicionado Split Eletrolux 9000 BTUs Frio VI09F/VE09F é encontrado com preços de R$ 1.438 a R$ 1.830, uma diferença de quase R$ 400 (27,2%). Já uma piscina de armação, com 2 mil litros, retangular – MOR 1004, varia de R$ 306,34 a R$ 545,90.
“Ventilador é chegar e acabar rapidinho. A demanda está sendo muito grande. Somos 12 vendedores e cada um vende em média de 12 a 15 ventiladores por dia. Hoje (ontem) chegou, mas já acabou”, conta uma vendedora de uma loja de eletrodomésticos no Minas Shopping, que não quis se identificar. Segundo ela, o climatizador também já estava em falta.
Depois de “bater muita perna” pesquisando os melhores preços, Flávia Helena Martins, que estava acompanhada da sobrinha Charlene Luiza, conseguiu economizar ontem R$ 110 ao adquirir um ventilador por R$ 199, uma redução de 35%.
Ela chegou a encontrar o mesmo produto com preços que variavam de R$ 239 a R$ 309 em lojas do Centro da capital. “Economizei o dinheiro do suco e do refrigerante. Nessa crise que estamos vivendo, tem que pesquisar mesmo. Fiquei horrorizada com a diferença de preço no mercado”, conta Flávia, lembrando que a corrida pela compra de ventiladores estava intensa ontem nas lojas no Centro de BH.
O coordenador do site Mercado Mineiro, Feliciano Abreu, afirma que o consumidor deve sempre usar a internet como aliada na pesquisa para encontrar os melhores preços no mercado. “Ele tem que ficar atento também ao prazo de entrega, porque às vezes compra agora, mas a loja só vai entregar o produto daqui a 30 dias. Muitas estabelecimentos têm a opção de comprar pela internet e retirar na loja. Esta é a melhor alternativa”, afirma.
Produto usado
Segundo ele, na pior das hipóteses, como há uma demanda extremamente aquecida neste momento, a solução é a busca, por exemplo, de ventiladores ou circuladores de ar usados, mas com preços bem mais em conta, até que haja uma estabilização dos valores no mercado.
“Neste momento, o consumidor deve gastar sola de sapato e ter paciência”, ensina, lembrando que muitos produtos que utilizam componentes importados estão também com os preços pressionados devido à alta da moeda norte-americana.
Para o Procon, consumidor deve fugir de
ofertas extremamente vantajosas na internet
O coordenador do Procon da Assembleia Legislativa de Minas, Marcelo Barbosa, afirma também que o consumidor tem que fazer uma ampla pesquisa de preços antes de efetuar a compra. Segundo ele, nas buscas pela internet, os interessados em adquirir qualquer produto para amenizar o calor devem estar atentos a ofertas com preços excessivamente baixos e se a empresa só oferece como forma de pagamento boleto bancário ou depósito em dinheiro. Segundo ele, é sempre bom dar preferência aos pagamentos com cartão de crédito.
“Compre sempre de empresas tradicionais, regulares no mercado. Nunca faça a compra por meio de links que recebeu. Se o valor do produto estiver muito abaixo da média de preço do mercado, desconfie”, alerta o coordenador do Procon.
Além da exigência do manual e da nota fiscal, o consumidor tem que ficar atento se a empresa tem assistência técnica na região onde ocorreu a venda do produto. “Muitas vezes o consumidor compra aqui, mas a assistência técnica é lá em Manaus, como vai mandar lá?”, questiona.
Marcelo Barbosa lembra também que o ar-condicionado é um dos grandes vilões do consumo de energia elétrica. “É importante o consumidor verificar o gráfico do Inmetro de economia que vem afixado nos produtos”. Segundo ele, é necessário observar ainda a potência do equipamento. “Muitas vezes, se o ambiente é muito grande e um aparelho de ar-condicionado é de 10 mil BTUs não atende à necessidade do consumidor”.
Vale lembrar também que, em todas as compras pela web, o ideal é imprimir todo o passo a passo da compra e guardar para eventuais reclamações.
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Depois de “bater muita perna” pesquisando os melhores preços, Flávia Helena Martins, que estava acompanhada da sobrinha Charlene Luiza, conseguiu economizar ontem R$ 110 ao adquirir um ventilador por R$ 199, uma redução de 35%.
Ela chegou a encontrar o mesmo produto com preços que variavam de R$ 239 a R$ 309 em lojas do Centro da capital. “Economizei o dinheiro do suco e do refrigerante. Nessa crise que estamos vivendo, tem que pesquisar mesmo. Fiquei horrorizada com a diferença de preço no mercado”, conta Flávia, lembrando que a corrida pela compra de ventiladores estava intensa ontem nas lojas no Centro de BH.
O coordenador do site Mercado Mineiro, Feliciano Abreu, afirma que o consumidor deve sempre usar a internet como aliada na pesquisa para encontrar os melhores preços no mercado. “Ele tem que ficar atento também ao prazo de entrega, porque às vezes compra agora, mas a loja só vai entregar o produto daqui a 30 dias. Muitas estabelecimentos têm a opção de comprar pela internet e retirar na loja. Esta é a melhor alternativa”, afirma.
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O coordenador do Procon da Assembleia Legislativa de Minas, Marcelo Barbosa, afirma também que o consumidor tem que fazer uma ampla pesquisa de preços antes de efetuar a compra. Segundo ele, nas buscas pela internet, os interessados em adquirir qualquer produto para amenizar o calor devem estar atentos a ofertas com preços excessivamente baixos e se a empresa só oferece como forma de pagamento boleto bancário ou depósito em dinheiro. Segundo ele, é sempre bom dar preferência aos pagamentos com cartão de crédito.
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Marcelo Barbosa lembra também que o ar-condicionado é um dos grandes vilões do consumo de energia elétrica. “É importante o consumidor verificar o gráfico do Inmetro de economia que vem afixado nos produtos”. Segundo ele, é necessário observar ainda a potência do equipamento. “Muitas vezes, se o ambiente é muito grande e um aparelho de ar-condicionado é de 10 mil BTUs não atende à necessidade do consumidor”.
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