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E o produto mineiro ganhou destaque, com alta de 135% no valor das vendas para o mercado externo de janeiro a novembro de 2022. Os embarques da “marvada” renderam US$ 2,069 milhões em divisas ao Estado, que saltou da quinta para a terceira posição no ranking dos exportadores da bebida, atrás apenas de São Paulo e Pernambuco.
“O que a gente perde em relação a esses dois estados é que eles produzem cachaças industriais. São produtos feitos em milhões de litros, por isso exportam milhões de litros. Esse é o motivo de Minas ter ficado em terceiro lugar”, diz o presidente da Associação dos Produtores Artesanais de Cachaça de Salinas (Apacs) e administrador da Cachaça Havana, Cléber Santiago.
No período, foram embarcados 378 mil litros, volume 86% superior ao registrado em igual intervalo de 2021. Os dados são do Instituto Brasileiro da Cachaça (Ibrac), retirados do Comex Stat, do Ministério da Economia.
Assumindo a terceira colocação, o Estado passou a responder por 11,2% do valor exportado pelo Brasil. No mesmo período de 2021, o volume direcionado ao mercado externo representou 4,4% do país e manteve o Estado em quinto lugar, atrás de São Paulo, Pernambuco, Paraná e Rio de Janeiro.
Retomada
No Brasil, a venda da bebida rendeu US$ 18,47 milhões – foram 8,6 milhões de litros, ou 30,38% a mais. Esses números, segundo o Ibrac, refletem um setor em plena retomada.
Atualmente, a cachaça brasileira é exportada para 72 países. Em termos de valor exportado, os principais destinos são os Estados Unidos, Alemanha, Portugal, Itália, França e Paraguai.
“Este período (janeiro a novembro de 2022) representa US$ 18,47 milhões em valor exportado. Esse é o maior valor exportado dos últimos 12 anos e é, inclusive, um valor de exportação bem superior ao período pré-pandemia, quando foi registrado US$ 14,60 milhões em valor de exportação, no fechamento de 2019”, destaca Carlos Lima, diretor executivo do Ibrac.
Para dar impulso à retomada, Lima salienta um conjunto de iniciativas realizadas pelo instituto, em parceria com entidades comprometidas com o setor, direcionadas à valorização e ao reconhecimento da cachaça no mercado internacional.
“Os números deste ano precisam ser comemorados e esperamos que no mercado interno também possamos comemorar”, enfatiza Lima. Hoje, segundo o Anuário da Cachaça (dados de 2021), há 4.969 produtos registrados no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e 936 estabelecimentos produtores.
*Colaborou Larissa Durães, de O NORTE
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No Brasil, a venda da bebida rendeu US$ 18,47 milhões – foram 8,6 milhões de litros, ou 30,38% a mais. Esses números, segundo o Ibrac, refletem um setor em plena retomada.
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