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De volta a Minas Gerais após 17 dias de operação, a equipe formada por seis bombeiros militares que estiveram na Turquia, em missão de resgate às vítimas do terremoto ocorrido no dia 6 de fevereiro, relatam a experiência de estar em meio a um cenário devastado. A equipe foi recebida na manhã desta terça-feira na sede do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG), na região Centro-Sul de Belo Horizonte, onde se reuniram em um café da manhã com o governador Romeu Zema (Novo).
A operação brasileira de busca e resgate contou também com militares de São Paulo e Espírito Santo. Ao chegar no local o Major Heitor Leite destacou que os desafios para o trabalho de resgate foram muito diferentes dos já enfrentados nas diversas tragédias ocorridas em solo mineiro.
"Nós no Brasil temos uma maior incidência a desastres naturais relativos a água, o terremoto é um desastre pouco comum, principalmente na magnitude que encontramos na Turquia, então estamos falando de um desastre que matou aproximadamente 50 mil pessoas e destruiu mais de 28 mil edificações, um cenário social totalmente devastado e, ao contrário de inundações e deslizamentos de terra, que são áreas considerada de risco, um terremoto atinge toda a sociedade, então todo o serviço do estado é afetado", relata o major Heitor Mendonça, que chefiou a equipe mineira. "Foi um cenário bem devastado", complementa.
Ainda segundo o militar, o trabalho dos bombeiros foi onde auxiliar o governo turco a encontrar vítimas vivas em meio aos escombros, e também aos corpos que foram soterrados pelos deslizamentos. Algo similar ao que trabalho feito em Minas Gerais nas tragédias envolvendo o rompimento das barragens da Samarco, em 2015, e da Vale, em 2019.
"O trabalho feito em Mariana e Brumadinho foi extremamente importante para gestão da operação lá na Turquia, então todos os procedimentos técnicos e de gestão que nos aprendemos e utilizamos nos desastres aqui em Minas Gerais foram extremamente importantes para nós dar bagagem e experiência e capacidade técnica para auxiliar o governo turco", avalia Mendonça.
A ida dos bombeiros brasileiros a Turquia foi coordenada pena Organizações das Nações Unidas (ONU), que considerou essa operação como o maior trabalho de salvamento já realizado na história. Além dos brasileiros, mais de 200 trabalhadores de 53 países estiveram desempenhadas nessa missão.
Desafios
Em solo turco, além do desafio humanitário, os bombeiros também enfrentaram um segundo terremoto. Segundo o Major Heitor Mendonça, esse trabalho foi feito sob condições desafiadoras, incluindo o fator climático.
"Tínhamos madrugadas em que aferir a temperatura a gente contava que fazia -11°C, mas isso de forma alguma, nos impediu de fazer nosso trabalho de buscas as vítimas vivas. Talvez essa situação foi a maior diversidade, mas conseguimos fazer nosso trabalho. Toda a sociedade turca e as famílias das quais conseguimos entregar os entes queridos foram muito significativas para nós", descreve o militar.
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A operação brasileira de busca e resgate contou também com militares de São Paulo e Espírito Santo. Ao chegar no local o Major Heitor Leite destacou que os desafios para o trabalho de resgate foram muito diferentes dos já enfrentados nas diversas tragédias ocorridas em solo mineiro.
"Nós no Brasil temos uma maior incidência a desastres naturais relativos a água, o terremoto é um desastre pouco comum, principalmente na magnitude que encontramos na Turquia, então estamos falando de um desastre que matou aproximadamente 50 mil pessoas e destruiu mais de 28 mil edificações, um cenário social totalmente devastado e, ao contrário de inundações e deslizamentos de terra, que são áreas considerada de risco, um terremoto atinge toda a sociedade, então todo o serviço do estado é afetado", relata o major Heitor Mendonça, que chefiou a equipe mineira. "Foi um cenário bem devastado", complementa.
Ainda segundo o militar, o trabalho dos bombeiros foi onde auxiliar o governo turco a encontrar vítimas vivas em meio aos escombros, e também aos corpos que foram soterrados pelos deslizamentos. Algo similar ao que trabalho feito em Minas Gerais nas tragédias envolvendo o rompimento das barragens da Samarco, em 2015, e da Vale, em 2019.
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A ida dos bombeiros brasileiros a Turquia foi coordenada pena Organizações das Nações Unidas (ONU), que considerou essa operação como o maior trabalho de salvamento já realizado na história. Além dos brasileiros, mais de 200 trabalhadores de 53 países estiveram desempenhadas nessa missão.
Desafios
Em solo turco, além do desafio humanitário, os bombeiros também enfrentaram um segundo terremoto. Segundo o Major Heitor Mendonça, esse trabalho foi feito sob condições desafiadoras, incluindo o fator climático.
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