Quase uma semana depois de registrar intensa movimentação de pessoas na orla da Lagoa da Pampulha, o Estado de Minas voltou ao local. O cenário, desta vez, era completamente diferente: o cartão postal de BH estava praticamente deserto. 

A mudança sugere que o cercamento da região com grades e cones surtiu efeito. A medida foi adotada na última quarta (8) para impedir o acesso da população, que continuava se aglomerando em torno da lagoa, contrariando o isolamento social recomendado pelas autoridades sanitárias como forma de conter o avanço do novo coronavírus. 

O bloqueio, que compreende os 18 quilômetros da represa, foi determinado pelo prefeito Alexandre Kalil. A Guarda Municipal e a BHTrans garantem a fiscalização do espaço. Apenas carros podem circular na região. 

Há, no entanto, quem descumpra a medida. Alguns ciclistas insistem em rodar no circuito, muitos com fones de ouvido e sem máscaras.