BALANÇO


Belo Horizonte registrou até esta terça-feira (11) 724 óbitos em decorrência do coronavírus, sendo 53 apenas nas últimas 24 horas - número alcança novamente o recorde de mortes em um dia, batido no dia 4 de agosto. No entanto, a capital mineira se aproxima de ter todos os indicadores da pandemia fora do nível máximo de alerta.


Atualmente, o número médio de transmissão por infectado (Rt), que representa a capacidade que um doente tem de transmitir a Covid-19 para outras pessoas, está em 0,86, no nível verde - nessa segunda-feira (10) ele estava em 0,85.

Leitos

Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, dos 1.664 leitos de enfermaria disponíveis nos sistemas público e particular de saúde para pacientes da pandemia, 48,7% estão ocupados, ou seja, como a taxa está abaixo de 50%, o nível se mantém no verde. Esse indicador teve um leve aumento no último dia, já que nessa segunda-feira ele estava em 47,1%.

O problema continua sendo a taxa de ocupação em leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Das 715 unidades presentes em todos os hospitais de BH destinadas a pessoas com coronavírus, cerca de 70,5% estão sendo utilizadas atualmente, permanecendo no nível vermelho. Porém, essa porcentagem teve uma leve queda, já que estava em 72,7% há 24 horas, e está bem próximo do nível amarelo (abaixo de 70%).

Balanço

Belo Horizonte tem 24.526 casos confirmados de Covid-19, sendo que 1.904 pessoas foram diagnosticadas com a doença em apenas um dia.

Das 724 mortes, 13 são de moradores do bairro Lindeia, no Barreiro, e 11 da Cabana do Pai Tomás, na região Oeste de BH - esses são os bairros mais afetados pela pandemia.

Com relação às regionais, Venda Nova lidera o ranking, com 100 óbitos, seguida da Nordeste (97), Barreiro e Noroeste (83), Oeste (80), Leste (77), Centro-Sul (73), Norte (69) e Pampulha (62).