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O cenário epidemiológi-co favorável levou a prefeitura a declarar o fim da emergência em saúde pública provocada pela dengue em 13 de junho. Os sinais de trégua começaram em abril, quando a capital teve 11 mil casos confirmados da doença, com 23 mortes. No mês anterior, os exames positivos foram praticamente o triplo, 30 mil, e os óbitos chegaram a 28, mesmo número de fevereiro.
Em maio, foram 2.743 casos confirmados e três vidas perdidas. Desde o início do ano, a capital registrou 97.019 pessoas infectadas pelo Aedes aegypti. Para efeito de comparação, em 2023 inteiro, a cidade contabilizou 12.293 diagnósticos de dengue, ou seja, oito vezes menos que em 2024, e dez mortes – a última delas em setembro.
Chikungunya e zika
O boletim também aponta o primeiro mês do ano sem óbitos em decorrência de chikungunya. Desde janeiro, a capital registrou oito mortes pela doença transmitida pelo mesmo mosquito da dengue. O pior mês foi fevereiro, com quatro mortes.
Em relação aos diagnósticos positivos, a capital somou 5.759 casos de janeiro a junho, sendo o pico no segundo mês do ano, 1.689. Em junho, último período fechado no balanço da prefeitura, foram 82 confirmações.
Em 2024, dez casos de zika foram notificados em BH e, até o momento, nenhum foi confirmado. São oito casos descartados e dois pendentes de resultado.
Apesar de a situação estar agora sob controle, autoridades em saúde destacam que não se deve baixar a guarda no combate à proliferação dos focos do Aedes aegypti. Este ano, Minas lidera os casos de dengue no país, com 1,6 milhão de registros prováveis e 764 óbitos confirmados – outros 732 estão sob investigação.
“Nesse momento, o Estado inteiro tem queda constante de casos e a maior parte dos municípios não está mais com alta incidência. Mas as ações para evitar os focos do mosquito continuam”, afirmou o secretário de Saúde de Minas, Fábio Baccheretti, na última terça-feira (2), ao anunciar o fim da emergência em saúde pública no Estado.
Segundo ele, a previsão é a de que 2025 não seja “um ano tão difícil”. “Mas não vamos abrir mão de sermos conservadores, porque temos o sorotipo três, que circulou pouco nas últimas décadas e já foi encontrado em Minas Gerais”, declarou.
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O cenário epidemiológi-co favorável levou a prefeitura a declarar o fim da emergência em saúde pública provocada pela dengue em 13 de junho. Os sinais de trégua começaram em abril, quando a capital teve 11 mil casos confirmados da doença, com 23 mortes. No mês anterior, os exames positivos foram praticamente o triplo, 30 mil, e os óbitos chegaram a 28, mesmo número de fevereiro.
Em maio, foram 2.743 casos confirmados e três vidas perdidas. Desde o início do ano, a capital registrou 97.019 pessoas infectadas pelo Aedes aegypti. Para efeito de comparação, em 2023 inteiro, a cidade contabilizou 12.293 diagnósticos de dengue, ou seja, oito vezes menos que em 2024, e dez mortes – a última delas em setembro.
Chikungunya e zika
O boletim também aponta o primeiro mês do ano sem óbitos em decorrência de chikungunya. Desde janeiro, a capital registrou oito mortes pela doença transmitida pelo mesmo mosquito da dengue. O pior mês foi fevereiro, com quatro mortes.
Em relação aos diagnósticos positivos, a capital somou 5.759 casos de janeiro a junho, sendo o pico no segundo mês do ano, 1.689. Em junho, último período fechado no balanço da prefeitura, foram 82 confirmações.
Em 2024, dez casos de zika foram notificados em BH e, até o momento, nenhum foi confirmado. São oito casos descartados e dois pendentes de resultado.
Apesar de a situação estar agora sob controle, autoridades em saúde destacam que não se deve baixar a guarda no combate à proliferação dos focos do Aedes aegypti. Este ano, Minas lidera os casos de dengue no país, com 1,6 milhão de registros prováveis e 764 óbitos confirmados – outros 732 estão sob investigação.
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Segundo ele, a previsão é a de que 2025 não seja “um ano tão difícil”. “Mas não vamos abrir mão de sermos conservadores, porque temos o sorotipo três, que circulou pouco nas últimas décadas e já foi encontrado em Minas Gerais”, declarou.