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string(2744) "Três mil doses contra a Covid foram perdidas em Belo Horizonte desde o início da campanha de vacinação, em janeiro de 2021. Apesar do número representar menos de 1% dos lotes recebidos, médicos destacam que cada desperdício é uma pessoa a menos protegida contra o vírus.
Na maioria dos casos, o desperdício se deve a frascos abertos sem demanda para suprir todas as doses. Mas há também o alerta para a baixa procura da população, levando à perda da validade.
Até setembro, 600 doses pediátricas da Pfizer poderão ser descartadas caso não sejam aplicadas em crianças de 5 a 11 anos. A prefeitura garante que “as doses serão usadas antes da data de vencimento”. No entanto, vale ressaltar que há um mês a cobertura vacinal se mantém praticamente estagnada para primeira (85%) e segunda (62%) doses nesse público.
Na maioria dos casos, as perdas ocorreram devido à abertura de frascos sem demanda para suprir todas as doses, o que não se trata de um erro de procedimento. Com isso, as doses restantes precisaram ser descartadas, pois perderiam a validade caso fossem novamente armazenadas.
Segundo a secretária municipal de Saúde, Cláudia Navarro, a estratégia é realizar ações pontuais, nas quais o fluxo de aplicação é maior - como ocorreu no último fim de semana nos shoppings, durante o Dia dos Pais. “É usar em campanhas, onde concentraremos mais do que em postos de saúde normalmente”, afirmou.
Cláudia Navarro afirma que as 3 mil doses perdidas durante a campanha representam "uma quantidade muito pequena”. O número corresponde a 0,04% das 7,1 milhões de doses recebidas por Belo Horizonte pelo Ministério da Saúde.
‘Sempre lamentável’
Embora reconheça que perdas em uma campanha de vacinação tão ampla sejam “comuns”, o infectologista Carlos Starling, que integrou o extinto Comitê de Enfrentamento à Covid-19 em BH, destacou que perder vacina é “sempre lamentável”.
“É uma pessoa a menos vacinada. Se estamos perdendo vacina, vamos informar a população para conscientizá-la sobre a importância de se imunizar”, afirma o infectologista.
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Na maioria dos casos, o desperdício se deve a frascos abertos sem demanda para suprir todas as doses. Mas há também o alerta para a baixa procura da população, levando à perda da validade.
Até setembro, 600 doses pediátricas da Pfizer poderão ser descartadas caso não sejam aplicadas em crianças de 5 a 11 anos. A prefeitura garante que “as doses serão usadas antes da data de vencimento”. No entanto, vale ressaltar que há um mês a cobertura vacinal se mantém praticamente estagnada para primeira (85%) e segunda (62%) doses nesse público.
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Segundo a secretária municipal de Saúde, Cláudia Navarro, a estratégia é realizar ações pontuais, nas quais o fluxo de aplicação é maior - como ocorreu no último fim de semana nos shoppings, durante o Dia dos Pais. “É usar em campanhas, onde concentraremos mais do que em postos de saúde normalmente”, afirmou.
Cláudia Navarro afirma que as 3 mil doses perdidas durante a campanha representam "uma quantidade muito pequena”. O número corresponde a 0,04% das 7,1 milhões de doses recebidas por Belo Horizonte pelo Ministério da Saúde.
‘Sempre lamentável’
Embora reconheça que perdas em uma campanha de vacinação tão ampla sejam “comuns”, o infectologista Carlos Starling, que integrou o extinto Comitê de Enfrentamento à Covid-19 em BH, destacou que perder vacina é “sempre lamentável”.
“É uma pessoa a menos vacinada. Se estamos perdendo vacina, vamos informar a população para conscientizá-la sobre a importância de se imunizar”, afirma o infectologista.