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A liberação do uso de máscaras em locais fechados, incluindo hospitais, escolas e ônibus de Belo Horizonte é contestada por passageiros do transporte público da cidade que ainda se sentem inseguros diante do ambiente de aglomeração, típico dos coletivos. A flexibilização foi publicada no Diário Oficial do Município (DOM) desta quinta-feira (11).
Com a nova regra, o uso da proteção é apenas uma recomendação nos serviços de saúde públicos e privados, escolas, transporte público de passageiros e por pessoas imunocomprometidas. Segundo a PBH, a medida se deve à desaceleração dos índices de transmissão da doença na cidade.
A reportagem do Hoje em Dia foi até a área Central da capital e conversou com usuários do transporte coletivo que afirmaram que, apesar da nova regra, vão continuar usando máscaras dentro dos veículos. É o caso de Maria Helena, de 50 anos, que avalia ser um risco não usar nesse período.
"Eu pretendo continuar usando, mesmo porque o frio está aí. É um risco muito grande, não só pela doença como pela gripe. Em lugares de muita aglomeração, como nos ônibus, eu não me sinto segura. Eu acredito que nos coletivos ainda deveria ser obrigatório devido a proximidade", opina.
Decisão semelhante foi tomada pelo idoso Sérgio Ramos, de 72 anos, que diz ainda temer a doença. "Eu vou continuar usando, assim como eu vejo 80% das pessoas que têm usado também. Já perdi parente com essa doença e não me sinto seguro. A idade chega e a gente fica mais medroso ainda", afirma.
Agemiro Amarante, de 67 anos, também defende o acessório. O idoso, que aguardava o ônibus sem máscara em um ponto na avenida Amazonas, colocou a proteção assim que viu o coletivo se aproximando. "Qualquer pessoa está sujeita. Eu me sinto um pouco seguro porque já vacinei, mas não podemos brincar. Nos ônibus deveria ser obrigatório por enquanto", disse.
Agemiro faz ainda um apelo: "nós temos que nos proteger, um cuidando do outro. Eu uso e acho certo continuar usando, pelo menos nos ônibus", pontua.
Apesar disso, há também usuários que concordam com o afrouxamento das restrições. Roseli Ribeiro, de 53 anos, explica que já usava a máscara somente em locais onde o uso era obrigatório. Vanda do Nascimento, de 59 anos, também tem opinião parecida. "Eu me sinto segura e só usava porque era obrigado. Já tomei todas as vacinas e acredito que é o momento de liberar", opina.
Liberação
Moradores de BH não são mais obrigados a utilizar máscara de proteção facial em locais fechados a partir desta quinta-feira (11). A flexibilização foi anunciada nesta quarta-feira (10) pelo prefeito da capital mineira, Fuad Noman (PSD), e também é válida para unidades de saúde e transporte público – embora o Executivo ainda recomende o uso nesses locais.
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Com a nova regra, o uso da proteção é apenas uma recomendação nos serviços de saúde públicos e privados, escolas, transporte público de passageiros e por pessoas imunocomprometidas. Segundo a PBH, a medida se deve à desaceleração dos índices de transmissão da doença na cidade.
A reportagem do Hoje em Dia foi até a área Central da capital e conversou com usuários do transporte coletivo que afirmaram que, apesar da nova regra, vão continuar usando máscaras dentro dos veículos. É o caso de Maria Helena, de 50 anos, que avalia ser um risco não usar nesse período.
"Eu pretendo continuar usando, mesmo porque o frio está aí. É um risco muito grande, não só pela doença como pela gripe. Em lugares de muita aglomeração, como nos ônibus, eu não me sinto segura. Eu acredito que nos coletivos ainda deveria ser obrigatório devido a proximidade", opina.
Decisão semelhante foi tomada pelo idoso Sérgio Ramos, de 72 anos, que diz ainda temer a doença. "Eu vou continuar usando, assim como eu vejo 80% das pessoas que têm usado também. Já perdi parente com essa doença e não me sinto seguro. A idade chega e a gente fica mais medroso ainda", afirma.
Agemiro Amarante, de 67 anos, também defende o acessório. O idoso, que aguardava o ônibus sem máscara em um ponto na avenida Amazonas, colocou a proteção assim que viu o coletivo se aproximando. "Qualquer pessoa está sujeita. Eu me sinto um pouco seguro porque já vacinei, mas não podemos brincar. Nos ônibus deveria ser obrigatório por enquanto", disse.
Agemiro faz ainda um apelo: "nós temos que nos proteger, um cuidando do outro. Eu uso e acho certo continuar usando, pelo menos nos ônibus", pontua.
Apesar disso, há também usuários que concordam com o afrouxamento das restrições. Roseli Ribeiro, de 53 anos, explica que já usava a máscara somente em locais onde o uso era obrigatório. Vanda do Nascimento, de 59 anos, também tem opinião parecida. "Eu me sinto segura e só usava porque era obrigado. Já tomei todas as vacinas e acredito que é o momento de liberar", opina.
Liberação
Moradores de BH não são mais obrigados a utilizar máscara de proteção facial em locais fechados a partir desta quinta-feira (11). A flexibilização foi anunciada nesta quarta-feira (10) pelo prefeito da capital mineira, Fuad Noman (PSD), e também é válida para unidades de saúde e transporte público – embora o Executivo ainda recomende o uso nesses locais.