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Em meio ao agravamento das internações por doenças respiratórias em Belo Horizonte, o Hospital Sofia Feldman, no Bairro Tupi, Região Norte da capital, anunciou a abertura de 10 novos leitos de UTI para adultos com Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) a partir desta segunda-feira (9/6).
A iniciativa conta com o apoio da Secretaria Municipal de Saúde e integra os esforços emergenciais para ampliar a capacidade de resposta do sistema público diante do crescimento de casos. O hospital, que é filantrópico e atende 100% pelo SUS, passou por uma reorganização interna para receber os novos pacientes, diz o comunicado da instituição.
O foco agora são os pacientes adultos, público que, nas últimas semanas, passou a demandar mais atenção após o pico de infecções em crianças pequenas. De acordo com dados do Painel de Síndromes Respiratórias da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG), o número de internações por SRAG nesse público aumentou 35,5%, saltando de 101 para 147 casos no comparativo quinzenal de maio.
Embora a fase mais crítica da epidemia respiratória entre crianças esteja dando sinais de arrefecimento, os adultos seguem como grupo de preocupação central.
“Os dados que a gente acompanha diariamente nos mostram que BH já atingiu o pico, mas a gente ainda precisa esclarecer, porque há uma diferenciação entre o público infantil e o público adulto. Ainda estamos preocupados com o alto índice de internações do público adulto”, afirmou o secretário municipal de Saúde, Danilo Borges, em entrevista coletiva na última quarta-feira (27/5).
A situação crítica levou o município a reforçar a rede de atendimento em diversas frentes. Em maio, foram abertos 43 leitos infantis na rede hospitalar da cidade: 20 no Hospital Odilon Behrens, 10 no Hospital da Baleia e 13 no Hospital das Ciências Médicas.
O governo estadual também ampliou a oferta de leitos, destinando mais de 40 unidades à capital por meio da Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig).
Maio: o mês mais desafiador
O mês de maio foi, até agora, o mais desafiador do ano para o sistema de saúde da capital. Os dados do painel da SES-MG mostram um aumento de 41,4% nas internações em apenas 15 dias, passando de 625 para 884 hospitalizações.
Nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e centros de saúde da capital foram registrados mais de 107 mil atendimentos, conforme dados da Secretaria Municipal de Saúde.
Comparando os meses de abril e maio, o salto nos atendimentos por sintomas respiratórios foi de quase 60%. Foram 67.180 registros em abril, contra mais de 107 mil no mês seguinte. A expectativa das autoridades de saúde é de que a pressão sobre o sistema comece a diminuir no fim de junho, com a combinação do avanço da vacinação e o aumento das temperaturas.
Mesmo assim, os extremos etários seguem sendo os mais vulneráveis à SRAG. Os bebês de até um ano registraram um aumento de 47,2% nas internações em maio, enquanto os idosos apresentaram crescimento de 84,9%. Até agora, foram contabilizadas 11 mortes de crianças entre 1 e 9 anos, além de 187 óbitos de idosos na capital.
O mesmo padrão se repete em todo o estado. Só em maio, Minas somou 12.834 hospitalizações por doenças respiratórias, das quais quase metade (6.406) foram de idosos e 2.068 de bebês com até um ano.
Até o momento, Minas contabiliza 726 mortes associadas a doenças respiratórias em 2025, sendo que 18% ocorreram entre adultos de 20 a 59 anos.
O agravamento do cenário levou 28 municípios mineiros a decretarem estado de emergência em saúde pública. O mais recente foi Itatiaiuçu, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, que acionou o recurso nessa terça-feira (3/6).
Em resposta, o governo estadual antecipou R$ 8 milhões em repasses para apoiar as administrações locais no enfrentamento à crise.
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A iniciativa conta com o apoio da Secretaria Municipal de Saúde e integra os esforços emergenciais para ampliar a capacidade de resposta do sistema público diante do crescimento de casos. O hospital, que é filantrópico e atende 100% pelo SUS, passou por uma reorganização interna para receber os novos pacientes, diz o comunicado da instituição.
O foco agora são os pacientes adultos, público que, nas últimas semanas, passou a demandar mais atenção após o pico de infecções em crianças pequenas. De acordo com dados do Painel de Síndromes Respiratórias da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG), o número de internações por SRAG nesse público aumentou 35,5%, saltando de 101 para 147 casos no comparativo quinzenal de maio.
Embora a fase mais crítica da epidemia respiratória entre crianças esteja dando sinais de arrefecimento, os adultos seguem como grupo de preocupação central.
“Os dados que a gente acompanha diariamente nos mostram que BH já atingiu o pico, mas a gente ainda precisa esclarecer, porque há uma diferenciação entre o público infantil e o público adulto. Ainda estamos preocupados com o alto índice de internações do público adulto”, afirmou o secretário municipal de Saúde, Danilo Borges, em entrevista coletiva na última quarta-feira (27/5).
A situação crítica levou o município a reforçar a rede de atendimento em diversas frentes. Em maio, foram abertos 43 leitos infantis na rede hospitalar da cidade: 20 no Hospital Odilon Behrens, 10 no Hospital da Baleia e 13 no Hospital das Ciências Médicas.
O governo estadual também ampliou a oferta de leitos, destinando mais de 40 unidades à capital por meio da Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig).
Maio: o mês mais desafiador
O mês de maio foi, até agora, o mais desafiador do ano para o sistema de saúde da capital. Os dados do painel da SES-MG mostram um aumento de 41,4% nas internações em apenas 15 dias, passando de 625 para 884 hospitalizações.
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Até o momento, Minas contabiliza 726 mortes associadas a doenças respiratórias em 2025, sendo que 18% ocorreram entre adultos de 20 a 59 anos.
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Em resposta, o governo estadual antecipou R$ 8 milhões em repasses para apoiar as administrações locais no enfrentamento à crise.