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Belo Horizonte vai entrar em um cenário de epidemia de dengue nas próximas semanas, durante o Carnaval. A cidade já enfrenta uma escalada no número de casos de arboviroses e a projeção da Prefeitura de BH é que o pico da epidemia ocorra entre o fim de fevereiro e início de março, podendo se prolongar até maio.
O alerta foi feito pelo secretário municipal de saúde de BH, Danilo Borges, nesta quarta-feira (31). Até esta data o município tem 947 casos confirmados da doença e 5.781 notificações. Em relação à chikungunya, são 59 casos confirmados e 133 notificados. O médico disse que a maior parte dos casos se concentra nas regionais Barreiro, Norte, Venda Nova e Nordeste. No último sábado, o Governo de Minas decretou estado de emergência em saúde em todo o Estado.
“Nós estamos prestes a formalizar, do ponto de vista científico, o número de casos que condiz com uma epidemia. Isso é diferente de decretar emergência em saúde. O decreto de emergência em saúde, como foi feito pelo governo estadual, atende a questões que tangem agilizar as aquisições dos processos de compra e as contratações, o que hoje não é uma necessidade do município de Belo Horizonte. Se o cenário mudar e necessário for, a gente vai lançar mão de um decreto de emergência em saúde”.
A escalada no número de casos já era esperada pela PBH, já que a epidemia acontece a cada três anos. A última epidemia de dengue na cidade foi em 2019, e o novo ciclo foi adiado em função das condições climáticas. Diante da escalada de casos, o secretário alertou ainda para uma sobrecarga no sistema público de saúde da capital. "Houve um crescimento significativo dos atendimentos em centros de saúde e Upas, especialmente nas unidades das regionais Barreiro, Norte e Venda Nova", detalhou.
Carnaval
Com a expectativa do aumento de casos para as próximas semanas, inclusive durante o Carnaval, a projeção é que o sistema de saúde também fique mais cheio. Para ampliar o atendimento à população, seis centros de saúde irão funcionar durante o fim de semana.
“Nós esperamos uma segunda Belo Horizonte em termos de população, serão mais de 5 milhões de foliões na cidade. Para isso a secretaria atuou em um plano de enfrentamento à excepcionalidade que é o Carnaval, que conta com postos médicos avançados, postos extra de atendimento; contamos recursos humanos e materiais, ambulâncias das empresas patrocinadoras do Carnaval. O que a gente espera é que as nossas UPAs e os nossos hospitais estejam em condições confortáveis de receber novos casos nesse período”, enfatizou
Investimento
A PBH reforçou também as equipes com 600 novos profissionais de saúde e vai abrir, ainda nesta semana, dois Centros de Atendimento às Arboviroses (CAA) na região Centro-Sul e Venda Nova, para atender exclusivamente pessoas com sintomas de dengue.
Um investimento extra de 16,5 milhões vai garantir a ampliação de plantões na UPAs e a oferta de exames diagnósticos para dengue. Com o recurso também foram autorizados a ampliação de leitos hospitalares, em 24 hospitais da rede municipal e da Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig). Segundo o secretário, a PBH aguarda ainda recursos da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG) e do Ministério da Saúde.
“Todo mundo será atendido, isso é uma garantia que nós damos com muita segurança com a experiência, inclusive de ter atravessado outras epidemias que nos pressionaram muito. Nossa equipe que hoje trabalha conosco é veterana desse tipo de enfrentamento”.
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O alerta foi feito pelo secretário municipal de saúde de BH, Danilo Borges, nesta quarta-feira (31). Até esta data o município tem 947 casos confirmados da doença e 5.781 notificações. Em relação à chikungunya, são 59 casos confirmados e 133 notificados. O médico disse que a maior parte dos casos se concentra nas regionais Barreiro, Norte, Venda Nova e Nordeste. No último sábado, o Governo de Minas decretou estado de emergência em saúde em todo o Estado.
“Nós estamos prestes a formalizar, do ponto de vista científico, o número de casos que condiz com uma epidemia. Isso é diferente de decretar emergência em saúde. O decreto de emergência em saúde, como foi feito pelo governo estadual, atende a questões que tangem agilizar as aquisições dos processos de compra e as contratações, o que hoje não é uma necessidade do município de Belo Horizonte. Se o cenário mudar e necessário for, a gente vai lançar mão de um decreto de emergência em saúde”.
A escalada no número de casos já era esperada pela PBH, já que a epidemia acontece a cada três anos. A última epidemia de dengue na cidade foi em 2019, e o novo ciclo foi adiado em função das condições climáticas. Diante da escalada de casos, o secretário alertou ainda para uma sobrecarga no sistema público de saúde da capital. "Houve um crescimento significativo dos atendimentos em centros de saúde e Upas, especialmente nas unidades das regionais Barreiro, Norte e Venda Nova", detalhou.
Carnaval
Com a expectativa do aumento de casos para as próximas semanas, inclusive durante o Carnaval, a projeção é que o sistema de saúde também fique mais cheio. Para ampliar o atendimento à população, seis centros de saúde irão funcionar durante o fim de semana.
“Nós esperamos uma segunda Belo Horizonte em termos de população, serão mais de 5 milhões de foliões na cidade. Para isso a secretaria atuou em um plano de enfrentamento à excepcionalidade que é o Carnaval, que conta com postos médicos avançados, postos extra de atendimento; contamos recursos humanos e materiais, ambulâncias das empresas patrocinadoras do Carnaval. O que a gente espera é que as nossas UPAs e os nossos hospitais estejam em condições confortáveis de receber novos casos nesse período”, enfatizou
Investimento
A PBH reforçou também as equipes com 600 novos profissionais de saúde e vai abrir, ainda nesta semana, dois Centros de Atendimento às Arboviroses (CAA) na região Centro-Sul e Venda Nova, para atender exclusivamente pessoas com sintomas de dengue.
Um investimento extra de 16,5 milhões vai garantir a ampliação de plantões na UPAs e a oferta de exames diagnósticos para dengue. Com o recurso também foram autorizados a ampliação de leitos hospitalares, em 24 hospitais da rede municipal e da Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig). Segundo o secretário, a PBH aguarda ainda recursos da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG) e do Ministério da Saúde.
“Todo mundo será atendido, isso é uma garantia que nós damos com muita segurança com a experiência, inclusive de ter atravessado outras epidemias que nos pressionaram muito. Nossa equipe que hoje trabalha conosco é veterana desse tipo de enfrentamento”.