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O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) autorizou a Cervejaria Backer, de Belo Horizonte, a utilizar a cerveja que está parada em tanques há 90 dias para produção de álcool 70%.
A cerveja parada pode render 28 mil litros de álcool, que devem ser doados ao sistema público de saúde para combate ao novo coronavírus, segundo a empresa.
Ao todo, 472 mil litros de cerveja ficaram retidos nos tanques desde a interdição do local em janeiro, para apurar a contaminação por mono e dietilenoglicol na bebida produzida na fábrica.
O inquérito policial, que completou três meses no início de abril, aponta 42 vítimas; nove delas teriam morrido em decorrência da intoxicação. A polícia segue investigando como se deu a contaminação das bebidas, mas não há prazo para conclusão.
A fábrica da cerveja, que fica no bairro Olhos D'Água, segue interditada até que seja possível afirmar que não há riscos na retomada da produção no local, diz o Mapa. A apuração administrativa do caso também segue.
Dos 70 tanques da cervejaria, quatro não foram liberados - um deles por seguir sendo objeto de investigação, outros três por estarem armazenando o líquido que estava no primeiro.
O pedido para liberação dos tanques em que não foi constatada presença de mono ou dietilenoglicol foi encaminhado pela própria Backer. Para que a empresa retome a produção, é preciso certificação do ministério, sem previsão para ocorrer.
Os bens da empresa foram bloqueados pela Justiça para garantir a reparação a pessoas atingidas pela contaminação e que precisam de tratamento médico e auxílio psicológico.
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O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) autorizou a Cervejaria Backer, de Belo Horizonte, a utilizar a cerveja que está parada em tanques há 90 dias para produção de álcool 70%.
A cerveja parada pode render 28 mil litros de álcool, que devem ser doados ao sistema público de saúde para combate ao novo coronavírus, segundo a empresa.
Ao todo, 472 mil litros de cerveja ficaram retidos nos tanques desde a interdição do local em janeiro, para apurar a contaminação por mono e dietilenoglicol na bebida produzida na fábrica.
O inquérito policial, que completou três meses no início de abril, aponta 42 vítimas; nove delas teriam morrido em decorrência da intoxicação. A polícia segue investigando como se deu a contaminação das bebidas, mas não há prazo para conclusão.
A fábrica da cerveja, que fica no bairro Olhos D'Água, segue interditada até que seja possível afirmar que não há riscos na retomada da produção no local, diz o Mapa. A apuração administrativa do caso também segue.
Dos 70 tanques da cervejaria, quatro não foram liberados - um deles por seguir sendo objeto de investigação, outros três por estarem armazenando o líquido que estava no primeiro.
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